A batalha chavista do papel higiénico
por Luís Manuel Cabral
Governo venezuelano vai importar 50 milhões
de rolos de papel higiénico para fazer face a uma suposta campanha da oposição
que está a fomentar a corrida ao produto para provocar a quebra dos stocks e
criar mal estar entre a população.
A cruzada ideológica chavista teve de recorrer esta terça-feira a uma munição
insólita: o papel higiénico. O Executivo de Nicolás Maduro anunciou a sua
decisão de importar 50 milhões de rolos de papel higiénico para "saturar" o
mercado local e acabar com uma suposta "campanha mediática" da oposição que
promove uma excessiva procura do produto com o objetivo de provocar uma rutura
de stocks e criar mal estar social.
"A revolução trará ao país o equivalente a 50 milhões de rolos de papel
higiénico (...) para que o nosso povo fique tranquilo e compreenda que não deve
deixar-se manipular pela campanha mediática que afirma que há falta de papel
higiénico na Venezuela", afirmou o ministro do Comércio, Alejandro Fleming, à
agência estatal de notícias AVN.
Segundo o jornal espanhol "El País",o ministro adiantou que "não há quebra de
produção" de papel higiénico na Venezuela, que tem um "consumo mensal de 125
milhões de rolos", mas que regista agora uma procura fora do normal" que para
ser satisfeita requere "40 milhões de rolos adicionais".
"Vamos trazer 50 milhões de rolos para demonstrar a essa gente que não vão
conseguir vergar-nos", adiantou Fleming, sem precisar, no entanto, quando
chegarão as novas remessas à Venezuela.
O Governo está a atribuir a escassez do produto no país a um plano de
sabotagem da oposição, que está a fomentar a procura excessiva do produto para
criar problemas ao Executivo.
1 comentário:
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