domingo, 14 de abril de 2013

Venezuelanos vão às urnas ao som dos tiros e trompetes militares: Voz da Rússia

14.04.2013, 15:41, hora de Moscou
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Venezuela, Eleições, Nicolás Maduro
EPA

A capital venezuelana Caracas acordou cedo na madrugada de domingo da eleição presidencial. Às quatro horas da manhã começou a ser ouvido na cidade um estrondo ensurdecedor provocado por disparos dos fogos de artifício, além dos trompetes militares, que não param de tocar a chamada "diana", acordando as pessoas no melhor estilo militar.

Nas palavras dos habitantes locais, assim os partidários do candidato governista Nicolás Maduro mobilizam seu eleitorado para votar, e votar cedo.
A eleição começa na Venezuela às seis da manhã e vai até as seis da tarde, e para determinar seu resultado cada partido precisa não apenas de muitos votos a seu favor. Segundo mostra a experiência do passado, a estratégia da escolha do tempo certo para depositar o voto também pode ser importante.
Na eleição do outubro do ano passado, a disputa entre Hugo Chaves e o oposicionista Henrique Capriles era tensa. A oposição tradicionalmente pediu seus eleitores para ir cedo às urnas, e até o meio-dia Capriles já estava vencendo, segundo algumas avaliações. Foi então que os chavistas reagiram, mobilizando um número recorde de eleitores até então passivos para comparecerem às seções eleitorais, e assim conseguiram reverter a situação e evitar a derrota.
Os dois partidos aprenderam bastante com aquela batalha eleitoral, e a votação de hoje promete ser uma verdadeira partida de xadrez. As estratégias a serem usadas são mantidas em segredo. O mistério aumenta porque qualquer divulgação dos resultados prévios ou pesquisas das chamadas bocas de urna é proibido da Venezuela sob a pena de desligamento imediato do veículo de comunicação que ousar divulgar tais informações. Desta forma, o novo presidente do país só será conhecido após o anúncio oficial do Conselho Eleitoral Central, que deve acontecer poucas horas depois do fechamento das seções eleitorais.

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