terça-feira, 16 de abril de 2013

RENAMO RESPONDE A VIOLÊNCIA POR SATURAÇÃO






Afonso Macacho Marceta Dhlakama via Renamo Resistência Nacional Moçambicana



O cessar-fogo que está a vigorar em Muxúngue a pedido do Presidente da República, pode ser interrompido a qualquer momento se as forças da RENAMO encontrarem soldados governamentais em posições escondidas no mato a constituir perigo para a segurança do seu Líder e delas próprias. A segurança e a tranquilidade no país dependem do comportamento das Forças de Intervenção Rápida, principalmente em Muxúngue, distrito da Gorongosa onde está a base de Sathungira que o Presidente da RENAMO tomou actualmente por morada permanente. Afonso Dhlakama escolheu Sathungira como local estratégico para desencadear uma acção de pressão contra os abusos de poder que caracterizam o partido da maçaroca e seu governo, usando a força militar sempre que isso se mostre necessário. Depois de 20 anos a suportar violações constantes aos acordos de Roma que deveriam pôr fim à Guerra em Moçambique, mas quase nem chegaram a ser uma trégua completa devido às constantes investidas político militares por parte do governo frelimizado, o Presidente da RENAMO disse durante a conferência de imprensa por ele concedida na passada Quinta-Feira, nas matas da Gorongosa que o problema são as violações constantes ao Acordo Geral de Paz. Assumindo uma atitude didáctica, e falando como um professor a seus alunos, o Presidente explicou que o Acordo de Roma era para parar com a guerra e isto acontece quando as partes negoceiam os pontos chegam a uma mútua satisfação, e ambos se comprometem a depôr as armas, porque os ganhos recíprocos foram encontrados. Mas se um lado volta a por na água tudo o que foi considerado como ganho de ambos, volta a fazer o mesmo que fez com que houvesse a guerra. Qual seria a resposta se os senhores que estão aqui estivessem nessa situação? Manter-se-iam passivos a levar surra porque querem ser os melhores diplomatas do mundo? Caracterizando os tempos após os entendimento de Roma, o Líder falou de 20 anos de sacrifício em que todos os dias fomos amarrados, batidos, roubados, chamboqueados, massacrados e atacados militarmente. Nas cidades e distritos a perdermos filhos, irmãos, tios, Por isso ele apelidou estas duas décadas "de anos da Democracia entre aspas." O General que esteve à cabeça do movimento de guerrilha que trouxe a Democracia ao país e que hoje lidera o Partido nascido dos 16 anos da luta pela Democracia Multipartidária em Moçambique sublinhou que durante este tempo nunca um ex-guerrilheiro da RENAMO violou o acordo mesmo que fosse para responder as provocações, mas esta realidade agora vai mudar. A ordem agora é de que quem leva uma bofetada e sente dor, deve devolve-la para que quem lha deu sinta dor também. Afonso Dhlakama considerou incrível o silêncio de todos perante as violações por parte dos comunistas hoje no Governo. Chegavam a ser espectaculares! Todos aqueles que nos vinham atacar não o faziam secretamente, mas sim abertamente. Parecia direito deles. Era como se tivessem um outro Deus deles!
http://renamo.org.mz/documentos/aperdiz/PERDIZ27.pdf renamo.org.mz

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