terça-feira, 9 de abril de 2013

Presidente interino associado ao narcotráfico


Guiné-Bissau: narcotráfico América-África-Europa.
Um porta-voz de Serifo Nhamadjo negou que o chefe de estado interino saiba algo. A mesma fonte explicou que na altura dos factos Nhamadjo estava na Alemanha.
Manuel Serifo Nhamadjo teria conhecimento de um negócio com os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), segundo a justiça norte-americana, revela o jornal Expresso da Ilha na sua edição online.
Citando a Reuters, que cita documentos do tribunal norte-americano, o presidente interino da Guiné-bissau, Manuel Serifo Nhamadjo, pode ter cooperado com os militares que estavam a planear um esquema de contrabando de droga e armas com as FARC colombianas.
No seguimento das acusações contra Bubo Na Tchuto, antigo chefe da marinha guineense, que foi preso na semana passada depois de uma operação organizada por agentes especiais norte-americanos, começam agora a saber-se mais pormenores sobre o caso.
A Reuters refere, citando os documentos judiciais, que o plano era trazer 4000 kg de cocaína da Colômbia para a Guiné-Bissau, transportada (a droga) num navio e escondida entre uniformes militares, para depois contrabandear armas de volta para a Colômbia, que incluíam mísseis terra-ar, que seriam usadas contra as forças anti-droga norte-americanas.
Segundo os mesmos documentos, um dos líderes guineenses envolvido neste plano, que é descrito apenas como “uma alta patente dentro do exército da Guiné-Bissau”, disse, em Julho, a agentes norte-americanos infiltrados, que iria discutir a acção com o presidente.
Dois outros suspeitos são também citados nos documentos norte-americanos, novamente durante conversas com agentes infiltrados, desta vez em Setembro, onde terão afirmado que iriam “falar com o presidente e com o primeiro-ministro” sobre o negócio.
Um outro suspeito, que não é identificado, terá mesmo dito que os representantes do governo esperavam receber uma gratificação de “13 por cento do valor da cocaína”. Entretanto, um porta-voz do presidente guineense veio já a público negar que o chefe de estado interino soubesse deste plano. “Nada disto é verdade, nem faz qualquer sentido”. A mesma fonte explicou que na altura dos factos Nhamadjo estava na Alemanha para tratamento médico. Mas, para já, não há qualquer acusação formada contra o actual presidente da Guiné-Bissau.

1 comentário:

Anónimo disse...

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