sábado, 13 de abril de 2013

OS CRITÉRIOS SALARIAIS PRECISAM DE APERFEIÇOAMENTO

A Perdiz - edição nº 15

                  

De acordo com a Constituição do nosso Estado a riqueza nacional deve ser distribuída conforme o trabalho que cada cidadão presta a sociedade e a Pátria. Também a mesma constituição aponta como dever e direito de qualquer moçambicano servir trabalhando de acordo com as suas capacidades. Na realidade porem, há muita disparidade nos vencimentos nacionais, mesmo entre funcionários do Estado, principalmente entre estes. Igual qualidade de trabalho não corresponde a semelhante nível salarial. Há ministérios onde um licenciado ganha acima de 30 milhões enquanto noutros com o mesmo nível da formação não se chega a usufruir 15 milhões Os médicos, professores, e polícias são aqueles cujo salário e mais subtraído e magro apesar de viverem e trabalharem mais junto do cidadão e serem obrigados a tomar frequentemente decisões vitais. Em vez de os Ministérios com maior efetivo terem também maior dotação salarial, diminui-se o vencimento dos trabalhadores porque eles são muitos. Esta operação matemática cria uma situação de descriminação entre técnicos, fazendo com que existam profissões de elite e privilegio e profissões de pobreza e sacrifício. Em outro ângulo de análise, parece que o Ministérios dos dinheiros e das leis fazem o pacto de leão. Tratam-se bem a si próprios, deixando as privações e os sacrifícios para os outros. Cumprem ao nível da governação a tradição do papa que tem que comer o melhor pedaço da galinha deixando os ossinhos para as criancinhas e para a mãe delas. No nosso pai quem tem vocação para trabalhar nas áreas sociais, esta condenado a pobreza se quiser ser dedicado a profissão e honesto para sua instituição empregadora. Ser rico e para quem trabalha com contas, dinheiros e leis. Os traidores têm assim que escolher entre a sua vocação e o dinheiro. Jamais os dois juntos. Isto e uma boa fonte de ineficiência no trabalho. E a dedicação a ele também facilmente pode faltar. Como dissemos no início, a Constituição condena estas descriminações. E para cumprir a lei mãe o que falta e apenas vontade e sentido de responsabilidade. Consciência de ser um servidor e não um mero utilizador dos fundos do estado ou do poder legislativo que lhe esta confiado. Médicos, professores e policias mal pagos, doentes mal tratados, alunos mal formados, criminosos mal investigados. Este e um espectro de desgraças e de subdesenvolvimento.

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