quinta-feira, 11 de abril de 2013

Moscou tenta chamar Pyongyang à razão: Voz da Rússia

10.04.2013, 15:26, hora de Moscou
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ministério das relações exteriores da federação da rússia, serguei lavrov
© Voz da Rússia

A violação aberta e provocante da resolução do Conselho de Segurança da ONU pela Coreia do Norte é inaceitável, declarou o Ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, comentando as informações sobre a possibilidade de um novo teste nuclear e de lançamento de míssil balístico por Pyongyang.

Moscou faz consequentemente o possível para normalizar a situação na Península da Coreia, afirmou o ministro russo.
Serguei Lavrov dissipou as afirmações de que a Rússia seja passiva na resolução do problema norte-coreano. Moscou aplica uma diplomacia “tranquila” e não pública nas relações com a Coreia do Norte, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul, coordenando estreitamente também suas ações com os vizinhos chineses, explicou a situação Serguei Lavrov.
As posições da Rússia e da China têm grande importância para regularizar a situação na Península da Coreia, declarou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney. Washington, em particular, espera que Moscou e Pequim utilizem sua influência singular em Pyongyang, para não admitir o desenvolvimento da situação segundo o pior cenário. Seul, por sua parte, solicitou que a China e Rússia refreiem ambições belicosas da Coreia do Norte.
Por enquanto, na Península da Coreia decorre uma guerra psicológica que está a agravar-se. Pyongyang tenta assustar o mundo com uma ameaça de começar uma guerra em resposta a ações provocadoras dos Estados Unidos e da Coreia do Sul. Será um blefe ou uma ameaça real? Responde o diretor dos Programas de Pesquisas Coreanas do Instituto de Economia da Academia de Ciência da Rússia, Gueorgui Toloraya:
“A guerra, como um grande confronto entre dois países hostis, é pouco provável. Kim Jong-un entende perfeitamente que tal passo significará não apenas o fim do seu regime, mas também do Estado norte-coreano como tal e não se atreverá a dá-lo. Os americanos e sul-coreanos também não estão muito dispostos a um conflito de envergadura, que, primeiro, causará, grandes prejuízos à economia mundial. Segundo, qual sentido terá este conflito? As partes não estão dispostas a iniciar um conflito de envergadura”.
Pyongyang recorre à retórica militar ameaçante. A Coreia do Sul e os Estados Unidos dão provas de atividade militar. Ao mesmo tempo, a Coreia do Norte não duvida que seja provocada. O dirigente do Centro de Pesquisas Coreanas do Instituto de Orientalística da Academia de Ciência da Rússia, Alexander Vorontsov, destaca este fato:
“Cada parte apresenta suas ações como defensivas, que visam deter o potencial agressor. Deve-se compreender contudo que a parte contrária pode reagir diferentemente a isso. O fato de os Estados Unidos terem renunciado a mais um teste de míssil balístico é, sem dúvida, um passo dado em sentido justo, que foi dignamente avaliado, inclusive, pelo presidente Vladimir Putin em Hannover. Este é, com certeza, um sinal de que somos capazes de dar mostras de moderação. Gostaríamos que todos os participantes deste conflito atuem neste sentido”.
Entretanto, conforme comunicaram fontes sul-coreanas em 10 de abril, a Coreia do Norte está disposta a lançar “em qualquer momento” um míssil balístico. Segundo os dados de reconhecimento dos EUA e da Coreia do Sul, o engenho já é transportado para o litoral leste da Coreia do Norte e instalado numa plataforma móvel. O raio de alcance do míssil é de 3,5 mil quilômetros, ou seja até o território dos Estados Unidos.
O Pentágono declarou entretanto ser capaz de interceptar qualquer míssil norte-coreano, orientado tanto contra os Estados Unidos, como contra seus aliados. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos e a Coreia do Sul elevaram quarta-feira o grau de observação conjunta de reconhecimento da Coreia do Norte a um nível sem precedentes.

1 comentário:

Anónimo disse...

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