sexta-feira, 12 de abril de 2013

O regresso da velha raposa

Em conferência de imprensa realizada debaixo da sombra das árvores na antiga base da Renamo em Gorongo-sa, Afonso Dhlakama disse que o Presidente da República, Armando Guebuza, pediu-lhe esta segunda--feira que ordenasse os seus ho-mens armados para não entrarem em confrontos com as forças de defesa e segurança, e um encontro para juntos renegociarem as revin-dicações da Renamo. No encontro com jornalistas, o líder do maior partido na oposição reiterou que não vai voltar à guerra, mas adver-tiu o Governo que se sentir atacado, vai responder.

O encontro com a imprensa nacio-nal e internacional na antiga base de Santundjira, em Gorongosa, onde se encontra instalado com os seus guardas armados desde me-ados de Outubro de 2012, tinha como objectivo explicar as razões que levaram os homens armados da Renamo a atacar o comando da Polícia no posto administrativo de Muxúnguè, distrito de Chibabava, em Sofala. O acto imediatamente reivindicado pela Renamo, culmi-nou com a morte de quatro agen-tes da FIR (Força de Intervenção Rápida) e um homem armado da Renamo, para além de oito feridos.

Dhlakama disse a jornalistas que ordenou o ataque ao posto poli-cial em resposta à pressão exerci-da pelos seus correligionários, que pediam para responder à acção da FIR que usando gás lacrimogéneo dispersou os homens da Renamo concentrados na sede do partido em Muxúnguè. “Pediram que eu me demitisse, acusavam-me de ter recebido bi-lhões de meticais do Governo da Frelimo. Disseram que foram en-ganados pelas Nações Unidas que recolheu as suas armas, que devem ser as mesmas usadas pelas forças governamentais”, contou o líder da Renamo.

Em resposta, Dhlakama disse ter autorizado o ataque ao posto policial, mas não disse onde é que os seus homens foram buscar as ar-mas que usaram na madrugada de quinta-feira da semana passada. “Eu disse a eles: arranjem-se à vos-sa maneira, vocês fizeram a guerra e sabem onde achar armas de fogo, e no dia seguinte responderam”. Quanto aos ataques a autocarros e camiões na mesma região matando três pessoas, ele explicou que não ordenou nenhum ataque a civis, mas admitiu terem sido homens da Renamo que cometeram o crime, tal como tinham admitido algumas vítimas à imprensa.

Dhlakama lamenta aquilo a que chama de hipocrisia da comunida-de internacional e de alguns analistas nacionais que apareceram a criticar a Renamo pelo ataque ao posto policial e não se pronunciam quando guerrilheiros deste partido são espancados ou escorraçados por forças governamentais.

“Hoje todo o mundo está preocu-pado com o pequeno confronto de Muxúnguè. Mas quando fomos massacrados em Montepuez, onde morreram acima de 300 pessoas, não houve opinião pública”, con-testa o líder da “perdiz”.
Mediação de Lourenço do Rosário?

Na conferência de imprensa, o pre-sidente da Renamo afirmou que recebeu uma carta do Presidente da República na qual “pede um cessar--fogo” e um encontro a sós para discutir os assuntos reclamados pelo maior partido na oposição. Dhlakama disse que a carta foi de-positada na sede nacional do par-tido pelo académico Lourenço de Rosário, que aparece como media-dor entre as duas figuras. Mas fon-tes próximas de Lourenço de Ro-sário disseram ao SAVANA que o académico moçambicano não está a mediar nenhum encontro entre a Frelimo e a Renamo.

Para satisfazer o pedido do estadis-ta moçambicano, Dhlakama coloca como condição a retirada imedia-ta de todos os agentes da FIR das FADM (Forças de Defesa e Segu-rança de Moçambique) acantona-dos nas imediações de Santundjira, Muxúnguè e nas pequenas bases da Renamo no centro e norte do país. “Na carta (resposta) eu disse que estava disposto a negociar a lei eleitoral. Antes manifestei a minha alegria pela abertura do Chefe do Estado. Aceitei enviar um grupo sério que irá aceitar também suas propostas”, contou aos jornalistas em Santundjira.

Quanto ao pedido do “encontro urgente” formulado pelo Chefe do Estado na carta dirigida ao líder da Renamo, Dhlakama disse que por “motivos de segurança” deci-diu mandatar uma comissão do seu partido. Porém, não explicou se a mesma comissão manterá encontro com Armando Guebuza. Sabe-se, po-rém, que uma comissão da Renamo que integra o deputado Saimone Macuiana está a manter encontros em Maputo com a União Europeia e com dirigentes superiores dos ministérios da Defesa e do Interior.

Os encontros com o ministério da Defesa e Interior estão previstos para esta sexta-feira. Frelimo pode ceder a exigências da Renamo “Falei com Guebuza sobre a pa-ridade na Comissão Nacional das Eleições (CNE) e ele prometeu resolver. Acautelou-me que a lei eleitoral foi escrita e aprovada por pessoas, as mesmas poderão de novo ultrapassar a nossa preocupa-ção”, disse, mostrando-se confiante a uma provável acomodação das re-clamações do seu partido.

A participação da Renamo nas eleições autárquicas de Novembro está agora condicionada à aceitação pela Frelimo, seu principal oponente, da paridade do número dos representantes de partidos políticos com assento parlamentar nos ór-gãos eleitorais. Outra exigência que o líder da Re-namo espera ver satisfeita é a res-tituição à liberdade dos 15 antigos guerrilheiros do então movimento rebelde detidos, em Muxúnguè.

De fontes oficiosas o SAVANA sabe que o grupo foi transferido do posto policial recentemente atacado para o comando provincial da PRM (Polícia da República de Moçambique). “Sem a libertação imediata dos 15 ex-guerrilheiros da Renamo não haverá negociações. Mas eles (Governo) prometeram. Quero ver libertados até às 18 horas desta quarta-feira”, disse.

O SAVANA não conseguiu apurar de fontes oficiais se esta exigência já foi satisfeita ou não. Apesar de todo o entusiasmo, o lí-der da Renamo duvida da seriedade das palavras do Chefe do Estado, acusando-o de o ter enganado por várias vezes. Aliás, Dhlakama acha que Armando Guebuza reconside-rou o reinício das negociações com a Renamo por estar a sofrer pressão da classe intelectual nacional e da comunidade internacional e pelo facto das imagens dos confrontos de Muxúnguè “serem bastante cho-cantes”.
 
Sobre o AGP
 
O líder da Renamo acusou o Go-verno da Frelimo de ter ignora-do um dos grandes protocolos do AGP (Acordo Geral de Paz) sobre a reconciliação entre as duas fac-ções beligerantes. Trata-se do pro-tocolo de segurança que preconiza a criação de um exército nacional composto 50 por cento dos desmo-bilizados dos dois grupos. Um exército nacional sem incli-nações ideológicas era, para ele, o único sinal de reconciliação dos dois antigos beligerantes. “Isso foi destruído, correram com todos os desmobilizados de guerra da Rena-mo. Isso é ofensa e incitação à onda de violência”, deplorou.
 
Para exemplificar os feitos nega-tivos da marginalização dos guer-rilheiros da Renamo no exército, Dhlakama afirmou que há duas semanas um forte contingente mi-litar comandado pelo Chefe do Estado-Maior e General das FADM, Paulino Macaringue, esteve nas re-dondezas do seu “quartel-general” com intenção de prendê-lo, o que fracassou.

Renamo não voltará à guerra
 
Mesmo afirmando que autorizou o ataque ao posto policial de Mu-xúnguè devido à pressão dos ex-guerrilheros que o ameaçavam de morte ou expulsão da presidência do partido, Dhlakama reitera que enquanto estiver na liderança da Renamo não voltará à guerra. No entanto, admite a hipótese do retorno às matas devido à pressão exercida pelos ex-guerrilheiros re-voltados supostamente por não terem sido incorporados no exército nacional.
 
Os ex-guerrilheiros estão também agastados com o seu líder por ainda não ter materializado a realização das manifestações pacíficas a escala nacional, anunciadas há dois anos. Eles desconfiam que o seu presi-dente esteja a receber dinheiro do Governo para não avançar, acusa-ção que ele contesta.

Ambiente calmo em Gorongosa

Vive-se um clima calmo na vila sede do distrito de Gorongosa, in-cluindo em Santundjira, onde está acampado Dhlakama, mas o admi-nistrador distrital Paulo Majacune-ne diz que o ambiente é de relativa calma”.
 
Majacunene afirma que desde que Dhlakama regressou à Gorongosa a população vive num clima de medo e insegurança,. “Não há livre circulação, sobretu-do, em Vunduzi, onde está insta-lado o Quartel-General de Afonso Dhlakama”, diz o administrador distrital, apelando, a saída “urgente” do líder da Renamo.
 
Contudo, o SAVANA constatou que a presença massiva dos agentes da FIR, das FADM e dos homens armados da Renamo não semeia medo nem clima de insegurança para a população. Mesmo nas redondezas da base da Renamo, foi notória a circula-ção normal de cidadão e crianças a brincarem. No “quartel” onde decorreu a con-ferência de imprensa, dos cerca de 20 homens presentes, apenas seis estavam armados. Mas nas matas, a cerca de 10 quilómetros da vila de Gorongosa, estavam escondidos muitos ex-guerrilheiros da Renamo.
 
Facto curioso é que no local onde decorreu a conferência de impren-sa, três homens da Renamo estavam trajados com fardamentos da FADM. Questionado pelo SAVA-NA, Dhlakama explicou que os três são ex-guerrilheiros da Renamo que estiveram integrados nas FADM, mas depois da “reforma compulsiva”, levaram consigo as fardas. Inicialmente marcada para às 9 horas, a conversa com jornalistas iniciou quase às 11 horas, um atra-so que ficou a dever-se a alegadas “questões burocráticas”.
 
Para além do habitual ritual de identificação através do preen-chimento de uma lista, as viaturas onde seguiam os jornalistas foram escoltadas pelo carro do secretário-geral do partido, Manuel Bissopo, que ia em frente, e pela viatura do secretário para área de informação, propaganda e mobilização, Fernan-do Mazanga, que seguia atrás. Os fotojornalistas e os operado-res de câmaras foram interditos de captar imagens no quartel, excepto as relacionadas com a conferência de imprensa.

Muxúnguè ressuscita timidamente

Uma semana após violen-tos confrontos entre a Força de Intervenção Rá-pida (FIR) e ex-guerrilheiros da Renamo, a vida regressa timidamente em Muxúnguè, um importante entreposto comercial. Porém, o Hospital continua com reduzido pessoal médico, funcio-nários públicos temem regressar e a actividade comercial, própria da zona, está longe de estar ao rubro.

Mas, como era de esperar, o go-verno local faz um discurso tran-quilizador, insistindo que tudo “voltou à normalidade”. O con-tingente da FIR, FADM, polícia de protecção civil foi reforçado com carros blindados e armas pe-sadas em viaturas de patrulha, que vigiam vigorosamente, o principal mercado local, junto a EN1, onde concentra-se o movimento da vila. O carro cisterna e seus ocu-pantes, que a polícia diz ter sido atacado, nunca chegou a aparecer e o mistério em volta do verdadei-ro Rasta Mazembe continua.

Segundo observou o SAVANA no local, a sede da Renamo conti-nua altamente vigiada pela FIR. A perseguição aos membros da Re-namo é o pão de cada dia e vários deles abandonaram a vila. Alguns
familiares de membros do parti-do de Afonso Dhlakama estão a ser alvos de fortes interrogatórios por parte da Polícia, coadjuvada por agentes dos Serviços de In-formação e Segurança de Esta-do (SISE). Muxúnguè dista a 30 quilómetros de Mangunde, região onde vive o pai e um tio do líder da Renamo, Afonso Dhlakama.

Os alunos estão a regressar a con-ta-gotas, mas os professores ainda estão receosos. Não existem ainda estatísticas ofi-ciais quanto ao abandono da po-pulação, mas em média duas em cada cinco casas em Muxúnguè estão desabitadas, com os pro-prietários fora da vila, cujo cartão de visita (castanha e ananás) vol-tou a ser vendido de forma tímida aos transeuntes, que passam pela EN1.

As autoridades governamentais falam de perdas em receitas devi-do à paralização do comércio. Só a 4 de Abril em receitas o Estado terá perdido cerca de seis mil me-ticais. “Não havia pessoas para conse-guimos cobrar. O comércio não tinha aberto”, precisou Páscoa Mambara, chefe do posto admi-nistrativo de Muxúnguè, que, no entanto, garante que “Muxúnguè
voltou à vida normal”.

Reforços

A cortina de defesa foi reforçada em Muxúnguè, com a Força Ar-mada de Defesa de Moçambique (FADM), com boinas vermelhas e a FIR, preta, e acamparam junto a administração local, bem próximo da casa da chefe do posto, alvo dos primeiros ataques da guerrilha da Renamo. A chefe do posto foi de-salojada para hospedar as chefias militar e policial.

A retaliação da Renamo, após in-vasão e ocupação da sua sede pela FIR, saldou-se em oito mortos, dos quais três civis, quatro milita-res e um ex-guerrilheiro e dezenas de feridos. O único ex-guerrilheiro da Re-namo abatido no tiroteio, e am-plamente “chorado” em Vunduzi, onde se encontra Afonso Dhlaka-ma, foi enterrado pela FIR num cemitério junto à sede do partido em Muxúnguè. Trata-se de Rasta Mazembe, tido como homem de confiança de Dhlakama e temido pelas suas incursões na região, du-rante a guerra civil. Entretanto, a origem do verda-deiro Rasta Mazembe continua a dividir opiniões em Muxúnguè, com a maioria a defender ter sido proveniente de Marínguè, na an-tiga base da Renamo.

Moeda de troca

Na noite do ataque, a 4 de Abril, os ex-guerrilheiros primeiro abriram fogo contra a residência oficial, da chefe do posto administrativo de Muxúnguè, a escassos metros da polícia, onde estava baseada a FIR, num esfoço para fazer refém a representante do governo local, que seria usada como moeda de troca para libertação dos 16 ex--guerrilheiros detidos pela polícia.

Insistidos disparos contra a resi-dência, a mais atingida por proge-tis, e a “gritaria” para a localização
da cela onde estavam encarcera-dos os ex-guerrilheiros, terão pre-cipitado o plano, mas a chefe do posto prefere chamar de “engano de localização”. “Não é verdade que estavam a minha procura, embora tenham disparado muito para a residên-cia. Mas eles (ex-guerrilheiros) haviam confundido a residência oficial com a esquadra, onde que-riam libertar os amigos presos”, explicou ao SAVANA, Páscoa Mambara, chefe de posto de Mu-xúnguè, que defende que “os ata-cantes vinham de fora”.

Fugas e jejuns forçados

Uma parte da população de Mu-xúnguè, sobretudo a que se refu-giou para as matas experimentou uma vida difícil durante os dias de terror na vila, ao sobreviver sem comer e nem beber, por não ter onde recorrer à procura de alimentos. “Estávamos a dormir quando a guerra começou. Não pensei em mais nada, acordei levei a minha mulher e dois filhos, minha mãe e meus irmãos e fugimos para o mato, onde nos mantivemos até o dia 8 de Abril, sem comer e nem beber”, contou Mateus José Mu-gadui, um comerciante da região e residente no 4º bairro.

Com nove membros da família no mato, sem onde recorrer para conseguir comida e com medo de regressar, Mugadui disse ter sido forçado ao jejum durante quatro dias, até que decidiu espreitar a vila antes de trazer de volta a família a casa. “Esta vila está abandonada até hoje. Muitas casas ainda não têm pessoas, outros vizinhos nem sei onde estão. Só sei que não morre-ram pessoas nos bairros, por isso aguardo que cheguem”, disse.

Após combates da FIR e Renamo

Muxúnguè ressuscita timidamente
Por André Catueira, enviado a Muxúnguè
Já José Agostinho Sitholé, residente do 2º bairro na vila de Muxúnguè, não gostava de expe-rimentar mais o sofrimento pas-sado durante horas a fios, em que se viu obrigado até a não tossir. “Os disparos eram intensos, eu não suportei peguei na minha esposa e duas sobrinhas e fugimos para Massacassiro onde pernoitamos. No dia seguinte às 8 horas voltei, mas diziam que a vila seria atacada ainda naquela noite, então levei a família toda para Beira”, conta José Sitholé, que regressou quinta-feira a vila, ainda sem a família.
Pacientes retomam, mas falta pessoal

O fluxo de utentes do Hospital Rural de Muxúnguè atingiu o pico esta quarta-feira, depois de quase uma semana de abandono, mas falta pessoal técnico de saúde para fazer vazão a procura. Até quinta-feira apenas 20 dos 84 funcionários, entre médicos, enfermeiros e serventes tinham se feito presente naquela unidade sanitária, o que obrigou a direcção a fazer a redistribuição do efectivo, para atender a procura dos serviços.

O hospital recebeu o reforço da directora provincial e distrital de saúde, além do médico chefe distrital que foram suportando as ausências de pessoal, precipita-das pelos confrontos do dia 4 de Abril. “O grosso de funcionários está hoje (quinta-feira) a regressar”, garantiu Pedro Vidamão, director do Hospital Rural de Muxúnguè, que observa melhoria dos serviços nos três primeiros dias desta se-mana, contrários aos dias poste-riores ao ataque.

“Esta quarta-feira a procura foi muito maior, por isso até depois do meio dia ainda estávamos a fazer triagens pediátricas e de adul-tos”, disse Pedro Vidamão com alguns corredores abarrotados de pacientes à espera de atendimen-to. As estatísticas de procura dos ser-viços de saúde indicam que a in-cidência baixou de 300 pacientes diários, para uma média de 25 a 50. As patologias comuns conti-nuam a ser malária, infecções de vias respiratórias e HIV. Não há registo de traumas psicológicos resultantes dos ataques da semana passada.

Medo e insegurança de “chapeiros” e camionistas

Contudo, o medo e insegurança entre os transportadores, quer de geiros do grupo INTERCAP. “Não há segurança devido ao pâ-nico havido há dias. Morreram pessoas e ainda não temos tido segurança, embora haja um pa-trulhamento da FIR, mas nem com isso é tudo porque queremos ouvir de quem de direito uma ex-plicação”, disse ao SAVANA um camionista da Whatana autos, uma empresa ligada a interesses empresarias da família Machel.
Na quarta-feira apenas passaram para o norte autocarros vindo de Maputo, a exemplo das transportadoras NAGI, LTM, ETRAGO e quase nenhuma viatura de 30 lugares, que geralmente chegam a Muxúnguè depois das 17 horas. A ordem para não se circular no período nocturno ainda não foi levantada. “Pelo emprego temos que conti-nuar a transportar passageiros”, resumiu um dos “chapeiros” que seguia o trajecto Beira-Vilancu-los. Entretanto, o camião cisterna, que a polícia disse ter sido atacado, nunca chegou a aparecer, inclusive os seus ocupantes.
Alguns agentes, quer da FIR e FADM, foram punidos por indisciplina, por terem bebido nas barracas com armas de fogo às costas, segundo constatou o SAVANA no seu “quartel general”. Os agentes, cujo número não conseguimos apurar, continuavam até quarta-feira a abrir covas, até atingir sua altura. Os agentes também são acusados de “usar” trabalhadoras de sexo sem pagar.

Agentes indisciplinados passageiro ou de carga mantêm-se embora a polícia esteja a patrulhar a área onde foram atacados, no sábado passado, um camião de mercadoria e um transporte de passa-Jose Sithole, residente de Muxúngue Autocarros regressam de forma tímida.

1 comentário:

Anónimo disse...

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