FOI com dor e lágrimas que familiares, amigos e membros do executivo distrital de Namacurra, na província da Zambézia, acompanharam até a última morada o jovem Tojo Satar que no último sábado foi alvejado mortalmente pelos homens armados da Renamo, na região de Muxungue, em Sofala.
Maputo, Sexta-Feira, 12 de Abril de 2013Notícias
As cerimónias fúnebres tiveram lugar na manhã de quarta-feira, no cemitério da vila sede distrital de Namacurra, para onde acorreram várias pessoas, incluindo membros do governo provincial que foram transmitir uma mensagem de condolência à família do malogrado.
Tojo Satar, jovem de 33 anos de idade, é uma das três vítimas que encontrou a morte quando viajava numa viatura com destino a Maputo, para vender portas e aros de janelas por forma a sustentar a esposa e os seus quatro filhos. Depois de desenhar o projecto submeteu ao Conselho Consultivo distrital e conseguiu financiamento da sua actividade. Nos últimos tempos, a sua vida estava repartida entre Namacurraa e Maputo, onde comprava as portas para revender. Entretanto, naquele fatídico sábado, quando seguia a Maputo para mais uma viagem de negócio, encontrou a morte numa acção bárbara dos homens armados da Renamo.
Tojo Satar, jovem de 33 anos de idade, é uma das três vítimas que encontrou a morte quando viajava numa viatura com destino a Maputo, para vender portas e aros de janelas por forma a sustentar a esposa e os seus quatro filhos. Depois de desenhar o projecto submeteu ao Conselho Consultivo distrital e conseguiu financiamento da sua actividade. Nos últimos tempos, a sua vida estava repartida entre Namacurraa e Maputo, onde comprava as portas para revender. Entretanto, naquele fatídico sábado, quando seguia a Maputo para mais uma viagem de negócio, encontrou a morte numa acção bárbara dos homens armados da Renamo.
Uma das pessoas que viajava na mesma viatura, escapou à morte e pegou nos telemóveis das vitimas mortais e começou a telefonar para os números gravados na tentativa de encontrar alguém para informar do sucedido. Moisés Satar, irmão de Tojo Satar, disse que em principio achou estranho uma voz feminina a ligar do telemóvel do seu irmão a informar que o dono do telefone estava morto, mas depois de acompanhar atentamente a explicação, entendeu que o assunto era sério. " Estou com muita dor e raiva; como pode acontecer isso num pais que está em paz?", interrogou Moisés Satar para depois acrescentar que isso tem que ter fim.
Familiares, lideres religiosos e o governo de Namacurra lamentaram e condenaram a morte de cidadãos decorrente das acções criminosas da Renamo. O Administrador distrital de Namacurra, Pedro Sapange, disse por exemplo, que o jovem Tojo Satar era um grande empreendedor e um exemplo de luta contra a pobreza no distrito, porque para além de vender portas tinha outros negócios na vila.
As mulheres filiadas na Organização da Mulher Moçambicana condenaram a morte de pessoas inocentes e pediram a cessação das hostilidade por parte dos homens armados da Renamo, argumentado que a continuação dessas acções bárbaras pode impedir investimentos e cortar as ligações rodoviárias entre as varias regiões do pais.
- Jocas Achar
Terceira vítima vai hoje a enterrar na Matola
Maputo, Sexta-Feira, 12 de Abril de 2013Notícias
Os restos mortais de Aventina Alexandre Sambo, igualmente assassinada sábado passado, pelos homens armados da Renamo, no posto administrativo de Muxungue, vai hoje a enterrar no cemitério da Texlom, cidade da Matola, província de Maputo.
Segundo a família, o corpo foi transladado do Hospital Rural de Nhamatanda para Matola, pelo governo distrital de Boane. Esta é a última vítima a enterrar. As outras duas já repousam na Maxixe, Inhambane e Namacurra, Zambézia.
NOTA:
Se, como aqui se afirma, já foi indentificada a RENAMO como responsável destas mortes, porque ainda ninguém foi preso?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Segundo a família, o corpo foi transladado do Hospital Rural de Nhamatanda para Matola, pelo governo distrital de Boane. Esta é a última vítima a enterrar. As outras duas já repousam na Maxixe, Inhambane e Namacurra, Zambézia.
NOTA:
Se, como aqui se afirma, já foi indentificada a RENAMO como responsável destas mortes, porque ainda ninguém foi preso?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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