sábado, 16 de março de 2013

No dia do referendo: Dirigente do MDC raptado no Zimbabwe

 
 
Zimbabwe-fila-eleitoresUm responsável regional do partido no governo no Zimbabwe foi hoje raptado por quatro homens armados, num dia em que o país vota um referendo sobre a constituição, informou o porta-voz do partido.
"O nosso secretário do distrito de Headlands (leste) foi raptado esta manhã. Foi retirado de casa e levado por pessoas armadas", disse Douglas Mwonzora, porta-voz do Movimento para a Mudança Democrática (MDC), do primeiro-ministro Morgan Tsvangirai, citado pela AFP.
A mesma fonte atribuiu o rapto a apoiantes do Zanu-PF, o partido do presidente Robert Mugabe, cujo principal adversário é primeiro-ministro. Segundo o porta-voz, os apoiantes do Zanu-PF "aterrorizam a região".
Mais de cinco milhões de eleitores são hoje chamados a pronunciar-se, através de referendo, sobre a nova Constituição do Zimbabwe, que propõe reduzir os poderes presidenciais e fortalecer as competências do Governo e do Parlamento.
Leia aqui: Zimbabwe realiza este sábado referendo constitucional após 12 anos de crise
Apesar destes pressupostos, o novo texto não impede Robert Mugabe, de 89 anos e o mais velho chefe de Estado africano, de se candidatar, mais uma vez, à presidência.
Mugabe está há mais de três décadas no poder no Zimbabwe e, em teoria, poderá governar até aos 99 anos e até mesmo morrer ainda no poder, que conquistou em 1980 com a independência, porque a nova Constituição prevê reduzir a dois o número de mandatos presidenciais, num máximo de dez anos, mas sem limite de idade.
O texto foi pouco debatido entre a ala de Mugabe e a do opositor de longa data, o primeiro-ministro Morgan Tsvangirai, e poucos são os eleitores que afirmam ter lido o documento.
Tsvangirai e os seus apoiantes concordaram referendar este texto, na expectativa de que permita a realização de eleições livres e ponha fim à “repressão política e ao declínio económico no país”.
Tanto Robert Mugabe como Morgan Tsvangirai manifestaram-se favoráveis a aprovação da nova Constituição.
Desde 2000 que as eleições presidenciais no Zimbabwe resultam em violência. Em 2008, foi preciso que Tsvangirai retirasse a candidatura, entre as duas voltas, para evitar a guerra civil.
Na véspera do referendo, na sexta-feira, as agências internacionais noticiaram que sete membros do partido de Morgan Tsvangirai tinham sido agredidos por apoiantes de Mugabe quando colavam cartazes num município de Harare, capital do país.
(RM/Lusa)

2 comentários:

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