sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Ex-ministro Castro Caldas diz que Portugal financiou guerrilha de Savimbi em Angola

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  • Américo Matavele Alguma novidade nisso?
  • Eusébio A. P. Gwembe Nada de novo.. só falta dizerem como financiaram a Renamo com esse saco azul.
  • Américo Matavele Exacto. Acho que essa parte cabe a outro Ex-ministro. Kikikikikikikikikikikiki...
  • Angela Maria Serras Pires Fizeram muito bem porque o mpla e ditadura pura
  • Arlindo A. Mondlane Angela Maria Serras Pires...pelo vistos as victimas desse conflito nao te dizem muito..jejejej
  • Angela Maria Serras Pires Quais vitimas? As que sofrem a ditadura do zedu?
  • Eusébio A. P. Gwembe As provocadas por Savimbi, com o compadrio de Portugal, Angela Maria Serras Pires
  • Manecas Tiane e por analogia....nao tenho dúvidas!
  • Angela Maria Serras Pires Voces sao mesmo maus porque apoiam as ditaduras africanas mas esses que voces apoiam acabam sempre como o kadafi ou sadam ou mubarak
  • Manecas Tiane Angela Maria Serras Pires deixemos desconversar? De que ditaduras fala? A quem competia mesmo governar Moçambique e Angola logo após a independencia? Que opçoes daquele tens a revelar? Doi-me esse pensamento!
  • Eusébio A. P. Gwembe E como acabou o afilhado de Portugal, o Savimbi? Depois de usado foi próprio Portugal quem traiu o cara. Depois da saida desses que mencionou sera que a situacao melhorou nos respectivos paises ou está pior agora, Angela Maria Serras Pires.
  • Muzila Wagner Nhatsave bom governo para ti Angela Maria Serras Pires seria um que iria cumprir as vossas ordens e mantivesse o status quo do colonialismo como a Renamo que foi criada por vós. deixenos em paz este país é nosso e não ha lugar para colonos como tu aqui. Qual era o vosso objectivo. estes paises não merecem ter seus propios governos?
  • Muzila Wagner Nhatsave he he he e agora os angolanos estão a comprar tudo de vós ao desbarato. pobres orgulhosos
  • Manecas Tiane Replico-te Muzila Wagner Nhatsave: "estes paises não merecem ter seus propios governos?"
  • Mitolas Chrineyka Saudosismo! Ignorem, alguns aindam não acordaram, pensam que ainda estamos no "estado novo".
  • Muzila Wagner Nhatsave frustrados é o que são.
  • Arlindo A. Mondlane as vitimas inocentes das guerras, qualesquera que sejam Angela Maria Serras Pires
  • Tiago Ribeiro Este grupo está a tornar-se humorístico!!!
  • Manecas Tiane Sabem ditadores mesmo são todos aqueles que armaram os africanos para se virarem entre eles...ensinaram-nos que havia injustiça, ensinaram-nos a negar valores, ensinaram-nos a nao reconhecer legitimidade nos nossos próprios libertadores, afinal a quem o colono estava interessado em entregar as colónias portuguesas em Angola e Moçambique por exemplo? O que interessava mesmo a um país que concedeu independencia financiar uma guerra pós colonial? De 75 a 76 já tinhamos ditadores....cá por mim boa parte do comportamento repressivo que o regime de Luanda e Maputo tenham tomado foi mesmo por um mecanismo de defesa, afinal estavam a ser contestados por mecanismos tão perigosos e crueis....Apropósito a PIDE em tudo quanto fez sobre portugueses e africanos tipificava um sistema democrático? Porque após 74, Revolução de Abril, que inicia a democracia Portugal fez isso? Bom, o que é dos outros não presta mesmo, só pode ser assim que armaram Savimbi para destruir Angola e por analogia Moçambique!
  • Tiago Ribeiro Ok... antes dos europeus ou dos árabes cá chegarem, este era um continente de paz, o paraíso na terra...
  • Manecas Tiane Não sei te dizer com plenitude Tiago Ribeiro, mas confesso-te que a fase pós-colonial, a que nós pertencemos em Moçambique e Angola é negra e sabemos porque? O Presidente Samora chegou a dizer que "pensam que somos aventureiros" tudo porque o país foi libertado! A história manda sim dizer que o comércio árabe e o colonialismo acentuaram muito a violação dos direitos humanos...e confesso num extremismo até estranho a mim mesmo que parece que o este perigo (colonialismo económico e político) ainda é residente em certas mentes, pronunciamentos e conversas.
  • José de Matos Manecas Tiane, com que entao a repressao e abusos dos direitos humanos em Moçambique e Angola eram mecanismos de defesa? Sinceramente, conta-me outra, essa nao pega!
    Portugal antes de 74 nao era democracia, logicamente que a PIDE foi desmantelada depois da revoluçao.
  • Tiago Ribeiro Caro Manecas Tiane, lembro-lhe que o tráfico de escravos, já era praticado em África antes dos europeus cá terem chegado. Mesmo após a sua chegada, os escravos foram vendidos por outros africanos (bolas, há tanta literatura sobre isso!!!)... Direitos humanos, quando? em que século? Está a gozar comigo não??? Não traga para o presente, realidades históricas que nada têm a ver.. e muito menos, para mascarar sentimentos menos dignos em quem fala, HOJE, de direitos humanos!
  • Manecas Tiane Então vamos por etapas! Tem sido este cruzamento que perturba a análise! 1. Nunca vou concordar com os que negam a todo custo a legitimidade das independencias; Colonialismo era mesmo bom para o colono; 2. Infelizmente, fruto dessa revelação que temos na noticia, os governos de Maputo e Luanda nunca foram deixados colocar em prática seu projeto nacional....e hoje; 3. 38 anos depois aparecem a dizer que gostamos de ditadores! Há gente sem legitimidade para criticar...muito suspeita! Agora se querem discutir a agenda do DIA, vamos que é um bom trabalho de casa!
  • Manecas Tiane José de Matos diga-me então na mesma linha de Portugal democrático com que fundamento custeou a guerra contra o povo de Angola?
  • Tiago Ribeiro Assim está correcto!!!
  • José de Matos Manecas Tiane, para começar poderiamos discutir se costeavam mesmo a guerra contra o Povo, mas nao vamos por ai. essa tal ajuda a Unita, a ser verdade, nao foi feita abertamente, mas possivelmente com fundos secretos e sem autorizaçao. A Frelimo foi financiada em varios momentos por paises democraticos, nunca vi isso ser questionado pelos "camaradas"muitos governos financiam essas coisas hoje, um pouco por todo o lado, mas essa questao é irrelevante, o que nao vou aceitar de animo leve é que a repressao e abusos foram mecanismos de defesa. Tambem nao vou aceitar que tudo estava maravilhosamente em Moçambique quando aconteceu a guerra civil. Essa versao é politicamente correcta, mas nao é verdadeira. Quanto a Angola, foi o MPLA que violou os Acordos de Alvor e Angola nao estava em paz, a Unita é anterior a independencia. Um pouco de perspectiva historica sempre ajuda.
  • Manecas Tiane Quem o diz é um ex-Ministro porque haviamos de ter nós dúvidas. Foi sim usado o saco azul, vejo aqui uma autorização implícita, se nao foi contra o povo foi contra quem? Eu vi muita gente morrer e nao eventuais visados que possa aqui discriminar, portanto foi sim uma guerra de um Estado que acabara de conceder independencia contra um Povo e seu Estado!
  • Manecas Tiane Diga-me então com clareza, o que nao estava bem em Moçambique entre o governo de transiçao, proclamação da independencia até 1976 quando decidiram outros mundos armar guerrilheiros para lutar contra o Povo de Moçambique?
  • Manecas Tiane já percebi o que nao aceita, também já expressei anteriormente as minhas discordancias, pelo que deve valer o bom senso. Sei o que José de Matos não gosta: RESPEITO, e se todos prestassem este respeito aos outros, nao teriamos guerra nenhuma!
  • José de Matos Manecas Tiane, um saco azul nao significa autorizaçao do Governo. O MPLA nao siginifa necessariamente Povo, esse é um erro crasso, e recusas a revisitar a Historia, a independencia nao foi concedida ao MPLA.
    Manecas, nao tentes personalizar as coisas, nao te vou admitir insinuaçoes, eu nao so gosto de respeito como EXIJO respeito, se queres dialogar por favor nao vas por ai.
  • Manecas Tiane Amigo nao te perdi respeito, eu somente deixei claro que a falta de bom senso, a falta de respeito sobre os principios dos outros minam toda harmonia possível. Veja só esta historieta que abunda na internet: "Um sujeito estava a colocar flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês deixando um prato de arroz na campa ao lado. Ele se vira para o chinês e pergunta:
    - Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?
    E o chinês responde:
    - Sim, quando o seu vier cheirar as flores."
    "Respeitar a opção e opinião do próximo, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter"
  • José de Matos " Sei o que José de Matos não gosta: RESPEITO", escreveu o Manecas Tiane e a minha resposta continua a ser a mesma, podemos divergir sem desrespeitar, pelo menos comigo sera sempre assim.
  • Manecas Tiane Sim José de Matos, nao vejo em que ponto entro em divergencia, quando afirmo RESPEITAR as tuas discordâncias? Somente acrescentei que se as pessoas, Estados respeitassem outros nao haveria diversidade criminosa, mas sim uma riqueza de valores e principios....suspeito que tenha entendido algo que nao tenha sido veiculado por mim! Nunca chegamos a esse extremo, DESRESPEITO...nem lá quero chegar!
  • José de Matos Insinuas que eu nao gosto de respeito quando escreves:" Sei o que José de Matos não gosta: RESPEITO, e se todos prestassem este respeito aos outros, nao teriamos guerra nenhuma!"
    Cartao vermelho directo!
  • Manecas Tiane nada disso, pode ser má ordenação de palavras! Queria dizer que respeito tuas opções de discordancia com isto ou aquilo!
  • José de Matos Ok, tudo bem, deixa para la! Pelo que entendi da noticia, era uma conta gerida secretamente e nao sei se tinha a aprovaçao do Governo. Recordo que a independencia nao foi concedida ao MPLA, esse movimento quebrou os acordos estabelecidos e expulsou os outros dois Movimentos, no dia da Independencia Portugal simplesmente abandonou o novo Pais., alias, o governo do MPLA nao foi imediatamente reconhecido por todos os paises.
  • João Calado Antunes e os chineses e os russos que vendiam as armas as duas partes como ficam só com os lucros aja paciencia.
  • Manecas Tiane João Calado Antunes meu amigo, a questão central nao é essa! É o facto de Portugal ter apoiado UNITA, o problema é Portugal. Até porque, como José de Matos elucidou-me sobre o Acordo de Alvor, que ja o li...nao faz senso! Assim como expoe parece que nao faz diferença a guerra que se moveu, matou pessoas inocentes por garantia de financiamento.
  • João Calado Antunes se portugal tive-se apoia o MPLA não avia problema.
  • Eusébio A. P. Gwembe Criou-se o SACO AZUL a custa do sangue dos angolanos. SACO AZUL para políticos portugueses e não para o povo português, uma espécie da lavagem de dinheiro.
  • Manecas Tiane eu nao disse isso João Calado Antunes! Sei somente que Moçambique e Angola nao tiveram paz após independencia concedida por este Portugal que é citando como tendo patrocinado guerra!
  • João Calado Antunes a politica e a guerra e só nojo e quem fica mal e´o povo.
  • João Calado Antunes mas aonde portugal tinha dinheiro para ajudar uma guerra e só conversa.
  • João Calado Antunes Eusebio comer no prato e cuspir e muito feio para quem vive em Portugal como tu.
  • Eusébio A. P. Gwembe Porque dizes isso? Eu não tenho dívidas para com Portugal. Além do mais, há documentos que comprovam o que eu disse. Qual é o problema mesmo, João Calado Antunes?
  • João Calado Antunes publica os decumentos .
  • João Calado Antunes o partido comunista por dinheiro para os retornados hahahah.
  • João Calado Antunes e não deves nada a Portugal como foi pago as tuas propinas na universidade em Portugal da minha filha esta a ser paga e a tua.
  • João Calado Antunes então diz quem te paga a bolsa.
  • Manecas Tiane voces já entraram em questões mesquinhas e pessoais sem sentido....! Até quem veio de bolsa, abram um ponto para debatermos isso, ninguém dá nada a outro de graça. As bolsas tem sempre sempre acordos que clarificam o compromisso das partes....engana-se quem pensa em ofertas!
  • João Calado Antunes eu não gosto quem come e vomita no prato como diz que o PCP e que pos dinheiro para os retornados sem provas.
  • Manecas Tiane Estou a ler um texto de alguem, por sinal membro deste grupo e cito extracto: "no entanto os moçambicanos que vão para Portugal são vistos como oportunistas (os estudantes) e ladrões (o resto)", agora testemunho em parte do pronunciamento do meu amigo João Calado Antunes para quem apelo superaçao desse pensamento! Nós temos condiçoes para viver por meios próprios!
  • Eusébio A. P. Gwembe João Calado Antunes, não é o facto de voce dizer que não tenho provas que os factos se apagam. Voce sabe que antes do 25 de Abril houve o chamado Pacto de Paris? O importante é que ficou com um pouco de conhecimento! O resto é cantiga meu irmão.
  • Eusébio A. P. Gwembe Manecas Tiane, onde encontrou esse comentário? É muito realistico, aqui temos prova.
  • João Calado Antunes eu não penso assim Manecas mas não gosto que aja comentarios contra os tugas eu como Moçambicano e depois veem beneficiar com as leis do pais e depois cuspir no prato.
  • Manecas Tiane Mando-te o link....para consumo pessoal! Até podia colar aqui...mas precisaria de permissão da autora....porque ela discute outro assunto! Nao creio tanto Antunes, sinto aqui uma dificuldade de limpar-mos as feridas, ou nao dar-mos legitimidade a terceiros para comentar nossos assuntos, eis a razão porque objetivamente nao comento politica que nao seja moçambicana!
  • João Calado Antunes nunca ouvi nos estudos academicos de ladroes ou oportunistas a estudantes vindos das ex colonias.
  • Eusébio A. P. Gwembe Agora, depois de ler, espero a sinseridade da sua parte, João Calado Antunes. Mas isso é apenas o que a internet pode dar, eu tenho documentos a mais.
  • João Calado Antunes um historiador publicar um post deste pobre andaste a estudar tantos anos para que muito pobre vai estudar mais o nosso pais.
  • João Calado Antunes es muito novo para saberes a historia do nosso pais.
  • João Calado Antunes quero saber uma data Eusebio 7 de setembro de 1974 oque data que é.
  • Eusébio A. P. Gwembe Coloquei-te o que está ao dispor, porque mo pediste. Não disse que quero estudar a História do teu país. Aliás se a estudo é porque tem aspectos que dizem respeito ao meu. Portanto, Portugal é apêndice nos meus estudos.
  • Manecas Tiane kikikikikikikikikik!
  • João Calado Antunes 7 de setembro de 1974 e o que
  • Eusébio A. P. Gwembe Vai ao google, vai ter resposta. Não achas que são questões banais? Faça um post, depois vou comentar.
  • João Calado Antunes não o 7 de setembro 1974 eu estava na nossa terra já que es historiador diz-me que data que e tão importante.
  • Eusébio A. P. Gwembe Tão importante para quem?
  • João Calado Antunes para a nossa terra que e a nossa terra.
  • João Calado Antunes a minha terra a dos meus pais e a dos meus avos não es mais Moçambicano do que eu por eu ser branco e tu seres negro não es mais africano do que eu não que te mates nem que te esfoles.
  • Eusébio A. P. Gwembe É porque lá em cima voce disse que eu era pequeno para estudar a história do vosso país. Então fiquei confuso, porque falavamos de Portugal e não de Moçambique. Se queres dizer que és moçambicano ou se és moçambicano que mal há nisso?
  • João Calado Antunes qual vosso pais o meu pais e o teu pais o que importante e saber a historia do nosso pais. porque a historia e contada como convem ao partido no poder.
  • João Calado Antunes o 7 de setembro e importante para Moçambique.
  • Eusébio A. P. Gwembe Não sabia!! Obrigado pelo subsídio!
  • Eusébio A. P. Gwembe Pois, pois. Se eu soubesse que era importante, diria, mas essa ignorância me impediu de saber o significado do 7 de Satembro, João Calado Antunes.
  • João Calado Antunes uma pista radio clube de M.
  • Eusébio A. P. Gwembe O que esse M significa/representa?
  • Eusébio A. P. Gwembe João Calado Antunes, há um ditado que diz qualquer coisa como «ensinar Pai Nosso ao Papa». Conhece?
  • João Calado Antunes um historiador tem o dever do segnificadao da data.
  • Nuria Waddington Negrao Oficialmente, em Moçambique, o 7 de Setembro é o Dia da Vitória - dia em que a Frelimo e o governo de Portugal assinam os Acordos de Lusaka onde se decide os termos da independência de Moçambique. Este é um dos dias mais importantes para a história de Moçambique.

    http://www.portaldogoverno.gov.mz/Mozambique/evefolder_feriados

    No mesmo dia, um pequeno grupo de (maioritariamente) brancos, que formaram o Movimento Moçambique Livre, desencadeia uma tentativa de resistência à Frelimo e ocupa a Rádio Moçambique (na então Lourenço Marques, hoje Maputo). Esta tentativa de resistência teve como consequência o desencadear de 92 horas de confrontos entre o grupo Movimento Moçambique Livre e simpatizantes da Frelimo em Lourenço Marques (hoje Maputo). Estes acontecimentos não são considerados importantes nem para a história de Moçambique nem para a relação entre os dois países (tanto quanto pude apurar pelo que li); mas foram marcantes para quem os viveu.

    http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2004/09/moambique_7_de_.html

    A qual dos significados se refere João Calado Antunes?
  • Atanásio J. Cossa Companheiros, muito cuidado com algumas atitudes por aqui! Na verdade, quando começam a lançar-se ataques pessoais, fogem daquilo que é o propósito do grupo! Ademais, há níveis que não precisamos de aceitar chegar, pois acaba não se diferindo de lutar com um porco na lama, ambos vão se sujar, só que ele quanto mais sujo estiver, ele mais gosta...! E normalmente, os ignorantes puxam-te para o seu campo e depois ganham-te com experiência, por isso, cuidado Eusébio A. P. Gwembe, ainda podes perder por falta de experiência nesse campo onde estão a te meter ou, por não gostares de estar sujo, podes te sentir muito mal, enquanto os outros, quanto mais sujam gostam...
  • Nuria Waddington Negrao Quanto à noticia em si realmente já se diz há muito que a África do Sul, os Estados Unidos da América e Portugal financiaram a guerra civil em Moçambique (e creio que também em Angola). Esta notícia vem dar valor a estes "boatos" mas não é uma confirmação. No dia em que o governo de Portugal admitir que financiou a Renamo - aí sim, vai ser uma GRANDE notícia! Mas por enquanto esta é realmente interessante

    Concordo com os que dizem que há uma diferença entre a UNITA e a Renamo. Talvez por isso o Doutor Caldas tenha falado somente da UNITA...

    Quanto às supostas ditaduras africanas - tirando o Sadam Hussein que não era africano - o Mubarak tinha óptimas relações com os governos "ocidentais" e o Gaddafi era tolerado (mal) pelos mesmos. Portanto não são só os africanos que "defendem" ditadores.

    Chamar o José Eduardo dos Santos (Zédu) de ditador eu posso entender. Mas em Moçambique não há ditadura. Quer a gente goste da Frelimo ou não, quer a gente goste do Chissano ou do Guebuza ou não, estes foram eleitos em eleições consideradas livres e justas pela comunidade internacional. Eu sei que houveram alguns casos de corrupção - mas o consenso da comunidade internacional foi que os "casos registados de tentativa de adulteração dos resultados não eram de dimensões que pudessem alterar o resultado final". Então a bem ou a mal e até prova em contrário Moçambique é uma democracia! (onde existe liberdade de expressão)

    Manecas Tiane, adorei o teu "vamos por etapas" - concordo contigo nisto a 100%.

    José de Matos, continua a achar que esta crispação é um "não assunto"? A mim ela parece-me cada vez mais real. Cada dia que passa mais me convenço que a solução da avestruz, de esconder a cabeça, já "não está a dar". Acho que um debate organizado entre os dois povos pode ser um começo para espantar os fantasmas do passado e renovar os laços de amizade que nos unem.
  • José de Matos Nuria Waddington Negrao, nao sei qual o contexto da sua pergunta, mas continuo sim a pensar que esta crispaçao é absurda, as relaçoes institucionais entre os dois Estados sao excelentes e sao dois Povos amigos. Evidentemente que existem pessoas interessadas em envenenar essas relaçoes para fins obscuros, mas isso sao contas de outro rosario, nao existem problemas entre os dois Povos, mesmo na luta de libertaçao a Frelimo foi bem clara que a luta era contra um sistema, nao contra um Povo.
    Eu nao sei se a pergunta da Nuria tem a ver com esta conversa, ainda nem sequer li todos os comentarios, aqui ha liberdade de expressao e ninguem é o dono de verdade, temos de respeitar todas as opinioes, isso eu faço, mesmo que nao concorde.Se nao concordamos, temos de rebater.
    Quanto as avestruzes, cada um tem a sua opiniao, mas nao sei mesmo quem sofre desse complexo, sabemos que a corrupçao é mesmo um grave problema, ainda temos muitos atropelos a democracia e houve vigarices grosseiras em algumas eleiçoes, mas nao é isso que estamos a discutir aqui, seria bom nao misturarmos os assuntos.O assunto da postagem é o alegado apoio a UNITA.
    Voltando ao assunto da postagem, eu continuo a duvidar se o apoio a Unita tinha o consenso do Governo e nao vejo porque o apoio a UNITA era mais imoral do que o apoio ao MPLA, e o MPLA teve o apoio de circulos politicos portugueses e de muitos governos.
    Finalizando, Nuria, os debates sao sempre salutares e estes assuntos devem ser discutudos sem emoçoes, com tolerancia e coerencia. Contudo, nao vejo qualquer necessidade de renovar laços de amizade entre os Povos de Moçambique e Portugal, eles nunca foram quebrados, ha sim que exorcitar os fantasmas de agora e do passado.
    Como vamos conseguir isso, Nuria?
    Saudaçoes fraternas!
  • Nuria Waddington Negrao José de Matos, não me leve a mal. Eu disse que a crispação parece-me cada vez mais real. Não disse mais nada sobre isso nem fiz nenhum juízo de valor em relação à mesma
    Se ler outra vez vai ver que eu já sugeri um remédio para a mesma
  • José de Matos Nuria Waddington Negrao, acredite que nunca levo a mal desde que os parametros de respeito e tolerancia sejam observados, eu apenas tentei responder a sua inquietaçao, possivelmente tem a ver com esta conversa e eu ainda nem li todos os comentarios.
    A nossa divergencia aqui é que o seu remedio nao vai trabalhar, se eu sofro de artrite (e sofro mesmo) um remedio para diabetes pouco me alivia, temos de ter a certeza que o diagnostico é correcto.Eu tenho sangue latino nas mimhas veias e os latinos sao voluveis e emocionais, mas a carga emocional que por vezes usamos ofuscam tentativas de debate serio, vemos isso um pouco por todo o lado, estes assuntos teem muita emoçao para o meu gosto, prefiro a coerencia.
    Nuria, temos de exorcitair fantasmas reais e imaginarios, do passado e do presente, essa é a nossa responsabilidade como pessoas inteligentes e razoaveis. Como chegamos la? Certamente que nao chegaremos la se estivermos barricados em trincheiras e agarrados a preconceitos.
  • Eusébio A. P. Gwembe emigração, cultura e raça são matérias que evito discutir. Não é fácil encontrar consenso!
  • José de Matos Eu tambem evito, Eusébio A. P. Gwembe, e certamente que nao leste o que eu li sobre este assunto em varios sitios, nos ultimos dias!
  • Eusébio A. P. Gwembe Deve nos enviar, os egoistas não irão atravessar o deserto. hehehehe
  • José de Matos Nada, Eusébio A. P. Gwembe, vou ficar silencioso como os tumulos no deserto, nao quero provocar tensao alta em ninguem, começando por mim. Numa nota mais leve, mim sitio que nao vou divulgar, uma Senhora foi virtualmente chamboqueada por publicar a tal carta da Nuria Waddington Negrao, pensaram que era ela a autora.
  • Eusébio A. P. Gwembe kkkkkkkkkkkk isto revela que a Nuria Waddington Negrao disse algo que toca as sensibilidades. É bom que se discuta, apesar do meu afastamento. Ao menos ela deu pontapé de saída a altura!
  • José de Matos Pois, é por isso que eu nao gosto muito quando abusam das emoçoes, na confusao eu tambem levei, leram mal e ja estava um a dizer que eu estava a defender a Nuria Waddington Negrao. Nuria, desculpe la, mas eu nao quero levar"chamboco".
  • José de Matos Adenda a esta noticia:

    Portugal ajudou a matar Savimbi

    A Unita desmentiu que tivesse recebido financiamento secreto de Portugal como alegado pelo ex-ministro da defesa português Castro Caldas, e acusou por seu turno Portugal de ter participado nas operações que levaram à morte do seu dirigente Jonas Savimbi.

    Canal
  • Edgar Kamikaze Barroso Eusébio A. P. Gwembe, leste isto?

    Texto de Miguel OM De Brito

    "Deparei-me recentemente, no site Amazon.com, com o livro “Os Retornados – Um Amor Nunca Se Esquece”, publicado em 2008 por Júlio Magalhães, jornalista português, ex-Diretor de Informação da TVI e atual Diretor-Geral do Porto Canal, um canal televisivo gerido pelo Futebol Clube do Porto e dedicado à região norte de Portugal. Júlio Magalhães nasceu em Portugal, mas foi para Angola em 1963, com 7 meses, tendo regressado a Portugal em 1975, antes da independência de Angola.
    O livro, um romance à volta da história de um médico português que, com a sua família, abandonou Angola durante os primeiros meses da guerra entre o MPLA, a FNLA e a UNITA pelo controlo de Luanda e de Angola, antes da independência, e de uma hospedeira da TAP que fez o vôo de Luanda a Lisboa onde se encontrava o tal médico e a família, descreve ficcionalmente a época da ponte aérea que evacuou milhares de portugueses de Angola, que deixaram para trás todos os seus bens e foram recomeçar a sua vida em Portugal, praticamente a partir do nada.
    Comprei e baixei o livro para o meu iPad, mas ainda não o li, por isso abstenho-me de fazer qualquer comentário sobre o seu conteúdo e a sua qualidade literária. No entanto, o título do livro - “Os Retornados – Um Amor Nunca Se Esquece” despertou-me a vontade de fazer o comentário que se segue.
    Embora suspeite que o amor a que o título se refere seja entre o médico e a hospedeira (que aparentemente levou 27 anos a concretizar-se), é muito comum ouvir ou ler sobre o amor que os retornados sentem em relação à África, à Angola, à Guiné e ao Moçambique que deixaram para trás, em 1974-1975. Existem centenas de páginas de revistas e jornais, centenas de horas de televisão, centenas de entrevistas, milhares de conversas de café que, ao longo destes anos todos, têm afirmado, reafirmado e reconfirmado apaixonadamente esse amor nostálgico, não fosse Portugal a pátria da saudade.
    Quando instados a descrever o que lhes provoca tamanha saudade, os retornados invariavelmente repetem incansavelmente a mesma lista de tangíveis e intangíveis: o clima, o espaço, as vastas savanas, as gentes (num tom à la “bom selvagem”), o Sol, as cores e os cheiros, as comidas, os sons, os sotaques e a música, as casas grandes, os criados (o cozinheiro, o mainato, a criada das limpezas, a criada das crianças), mas sobretudo “como a vida lá era tão boa para nós” e “como os Africanos gostavam tanto de nós”.
    Este tipo de resposta é tão habitual tanto nos retornados comuns, como nos mais intelectuais, tanto nos mais de “direita”, como nos mais de “esquerda”. O que me causa espécie (como diria a minha transmontana avó materna) é a mais completa ausência, nas perguntas e nas respostas, seja em pesquisas académicas, em artigos jornalísticos de fundo, ou em programas televisivos ligeiros, de qualquer referência ao contexto político, social e económico em que a “boa vida” e as “boas relações com os Africanos” tinham lugar.
    O sistema colonial raramente é mencionado, muito menos questionado. Quando ele é mencionado, ao de leve e en passsant, dá-se a entender que os “Europeus” estavam em África para ajudar os “Africanos” e foram recebidos de braços abertos (refrão que se repete até hoje). Nunca se fala do trabalho forçado, das deportações, das prisões, da PIDE/DGS, do apartheid não legislado: A 25 de Abril de 1974, quantos negros viviam nos bairros de Sommerschield e Polana? Na minha escola primária, a Ribeiro da Silva, hoje 3 de Fevereiro, da pré-primária, em 1969, à 4ª classe, em 1974, as minhas 5 turmas consecutivas tiveram um total de 2 alunos negros: o filho da minha empregada doméstica e o filho de um contínuo da escola, pois as matrículas eram condicionadas pela zona de residência.
    Quando falam das guerras de libertação nacional (“guerra colonial” na perspectiva e na linguagem da maioria dos portugueses, pois o conceito de libertação é frequentemente incompreendido e rejeitado), fazem-no invariavelmente com um tom de amante abandonada, incompreendida, profundamente decepcionados pela “ingratidão” demonstrada e pela “rejeição” injustificada: “mas nós fizemos tanto por eles”. As guerras de libertação são geralmente vistas, até hoje, como um ato de ingratidão e incompreensão, um ato de traição e espoliação ou um assalto comunista contra os valores civilizacionais (ocidentais, cristãos) que a presença portuguesa representava, defendia e garantia. Dos massacres de Mueda e de Wyriamu, dos esventramentos de mulheres grávidas, dos bombardeamento com napalm, da destruição de aldeias inteiras não se fala, convenientemente ignorados e esquecidos.
    Até hoje, muitos (talvez mesmo a maioria) não conseguem entender que a administração portuguesa nas colónias era invasora, “ocupacionista”, opressiva e, portanto, indesejada e ilegítima. Não conseguem entender que a idéia de que os portugueses, por causa do passado colonial (e usam “colonial” sem nenhuma conotação negativa), têm uma capacidade única e previligiada de perceber os Africanos das ex-colónias é um mito saudosista, facilmente dissipado pelo fato de ter sido preciso que angolanos, guineenses e moçambicanos pegassem em armas para que Portugal percebesse que presença colonialista não era bem-vindo em África (tal como não o tinha sido na India e não o era em Timor). Os acontecimentos de 7 de Setembro de 1974 comprovaram que nem uma solução à la Rodesia do Sul, ou seja a continuação do colonialismo por outros meios e com outro nome, era aceitável para a esmagadora maioria dos moçambicanos.
    Mesmo assim, para muitos em Portugal o 25 de Junho de 1975 constituíu apenas um acidente de percurso, uma aberração histórica, um não-acontecimento, um pesadelo que passou e se apagou. Na verdade, pensam eles, os moçambicanos estão desejosos de voltar ao status quo ante, de voltar ao colo protetor do civilizador, de esquecer os devaneios ideológicos e nacionalistas de índole comunista que dominaram os primeiros 15 anos de independência.
    Infelizmente para as relações entre Moçambique e Portugal e entre os moçambicanos e os portugueses, 10 anos de guerra de libertação e quase 38 anos de independência ainda não conseguiram desfazer, em muitas cabeças, os mitos do “civilizador recebido de braços abertos” do período colonial e do “interlocutor privilegiado” da época pós-colonial. Para mal dos nossos pecados, estes mitos saudosistas continuam a informar e a influenciar atitudes atuais, tanto a nível formal e institucional, como a nível pessoal e individual.
    Talvez a situação hoje fosse diferente se tivesse havido algum tipo de exorcização do período colonial, do tipo da Comissão de Verdade e Reconciliação da África do Sul. Não seria a solução única e total do problema (como não o foi na África do Sul), mas poderia ter sido um primeiro passo. Infelizmente, embora não surpreendemente, fatores históricos e políticos tornaram impossível o já de si improvável.
    Nesta altura em que os contatos entre moçambicanos e portugueses aumentam exponencialmente e no território das ex-vítimas, por causa do grande número de portugueses que vêm para Moçambique à busca de alívio do sufôco económico que enfrentam em Portugal, é aconselhável, imprescindível mesmo, que pelo menos esses portugueses se “sentem no divã” e façam uma profunda desaprendizagem de todos os mitos, equívocos e preconceitos históricos inculcados e transmitidos de geração em geração, pelas famílias, pela comunicação social, pelas escolas e pela cegueira e amnésia coletivas que se apossaram de Portugal. Só assim será possível um relacionamento verdadeiramente saudável entre os dois povos e países."
  • José de Matos Edgar, trata-se de uma opiniao pessoal, com alguns pontos validos e outros que podem ser discutidos. Concordo que foi mau nao ter existido uma Comissao da Verdade e Reconciliaçao sobre o colonialismo, e ja agora, sobre a guerra civil, serviria como catarse. Na verdade muitos deveriam sentar-se no divã para desprogramarem os mitos. Q uarenta anos depois é altura de exorcizarmos fantasmas, é que andam por ai muitos ressabiados de ambos os lados.
  • Edgar Kamikaze Barroso Pois, pois... Estava apenas a ajudar no processo de brainstorming.
  • Muzila Wagner Nhatsave Nuria Nuria Waddington Negraoconcordo em pleno com as tuas observações. Edgar Kamikaze Barroso o texto que postaste vai bem de acordo com o outro postado pela Nuria que chama atenção a mentalidade paternalista de alguns portugueses em relação as suas ex colonias. e como diz o texto este termo soa a normal na boca de quem as profere.
  • Arlindo A. Mondlane Nuria Waddington Negrao.....de acordo, perfectamente de acordo, o governo que esta em mz. é legitimo queiramos ou nao..agora, pode que nao este a governar para todos, essa é outra questao...quem nao gosta, apartir do proximo ano, podera tentar, com o seu voto, mudar as coisas
  • Arlindo A. Mondlane José de Matos, se les o livro de "Alcides Sakala", esta ai claro que portugar participou, mas o que acontecer é que o Svimbi, nunca se seu conta de que os tempos eram outros..e os que lhe apoiavam, decidiram combater-lhe, partindo dos EUA..etc..
  • Muzila Wagner Nhatsave de acordo Arlindo A. Mondlane. a independência de moçambique devia ser factor de orgulho de todos moçambicanos. muitas vezes se comete o erro de se por em causa este ganho em função da conjuntura actual. erro crasso. como bem dizes temos um pais democratico, com suas deficiencias é verdade, e cabe aos moçambicanos ditarem o seu destino votando.
  • Muzila Wagner Nhatsave o que o antigo ministro disse não é novidade sempre se soube. o João Soares ex Edil de Lisboa e filho do antigo presidente Português Mário Soares teve um acidente de avião em Angola onde tinha ido buscar diamantes com a UNITA. Soares sempre teve o MPLA e a FRELIMO atravessada na garganta.apos o 25 de Abril este ainda tentou negociar uma slução neocolonial com os nacionalistas africanos , mas sem sucesso porque mesmo a nivel interno, particularmente ao nivel militar não concordavam com essa solução dai a razão da animosidade pública ente Soares e Ottelo saraiva de Carvalho, nascido em Moçambique e uma das figuras principais do movimento de Abril
  • José de Matos Joao Soares nao era governante e foi a procura de diamantes, lembro-me de varios outros casos, por exemplo, com a Winnie Mandela. Mario Soares foi um dos grandes activistas para a entrega a Frelimo, os principais negociadores foram Mario Soares, Almeida Santos e Melo Antunes. Com Angola foi diferente, o Acordo de Alvor previa a partilha e entendimento entre 3 movimentos, esse Acordo foi quebrado pelo MPLA, no dia da independencia Portugal simplesmente retirou-se, o poder nao foi entregie ao MPLA. Se queremos falar do envolvimento de Portugal, entao temos de recordar a acção do Governador de Angola pos-25 de Abril, Rosa Coutinho, que deu todo o apoio logistico ao MPLA, em detrimento do FNLA e UNITA.
    Quanto ao assunto da postagem, trata-se de um saco azul para operaçoes secretas, nao sei ao certo se havia apoio do Governo. A Unita ja negou e aponta o envolvimento de Portugal na morte de Savimbi.
  • José de Matos Muzila Wagner Nhatsave, ja que mencionas Mario Soares, consta-se que houve um Acordo Secreto em Paris em 1973, portanto antes do 25 de Abril, para a entrega das colonias ao MPLA, FRELIMO e PAIGC, envolvendo Mario Soares e Alvaro Cunhal.
  • Muzila Wagner Nhatsave sabes Alvaro Cunhal comunista de gema foi o maior adversario politico de Soares acredito pouco nesse acordo, mas sim em divergencias profundas entre estes. Soares apesar de não gostar dele, tentou salvaguardar o minimo que se podia salvar do espolio dos portugueses nas colonias e garantir o uso destas para desenvolver portugal. ou seja, estava sintonizado com a postura de Spinola em relação as colonias.
  • José de Matos Muzila Wagner Nhatsave, as divergencias com Cunhal eram a nivel interno, em termos de descolonizaçao estavam em perfeita sintonia. Eu li varias coisas, ainda antes do 25 de Abril, existe muita literatura. Voltando ao apoio de Portugal, nao sei porque é mais aceitavel o apoio ao MPLA do que a UNITA, em difeerntes epocas.
  • Muzila Wagner Nhatsave politica é politica e tu sabes. Angola e Moçambique tiveram processos diferentes. ao contrario de Moçambique em Angola a legitimidade era um pouco dificil de se dar a qum unico movimento, pois não foi só o MPLA que lutou contra portugal. aliais Moçambique aconselhou muito ao Agostinho neto sobre a melhor forma de agir para chamar a si a responsabilidade de proclamar a independencia. Naturalmente que Angola se tornou terreno fertil para que houvesse a confusão que ocorreu e em função da conjuntura politica da altura.a unita aprovei tou se e bem da situação para se fixar em zonas economicamente estrategicas e para receber apoio ocidental, algo para doxal tendo em conta que savimbi fora treinado militarmente na China.pais socialista. confesso que devo ler mais um pouco sobre a historia de angola para poder tirar com mais clarividencia uma opiniao a respeito. perdoa me pelo meu pouco conhecimento
  • José de Matos Muzila Wagner Nhatsave, tal como a colonizaçao, a descolonizaçao foi pessima, e tenho de atirar algumas culpas a Portugal pelo que se passou em Angola, Timor e de certo modo Moçambique, mesmo sabendo que viviam um periodo muito conturbado de agitaçao social e politica. Ja que mencionas a China, Portugal tentou entregar Macau de qualquer maneira e a China bateu o pé, do modo de "calma ai, nao é bem assim, vamos conversar'. Como sabes, Macau so foi entregue muitos anos depois.
  • Eusébio A. P. Gwembe Edgar Kamikaze Barroso, li e vai de encontro com o que penso. Também tenho o livro e a entrevista do autor.
  • Eusébio A. P. Gwembe José de Matos, a UNITA nega tal como a Renamo negou o massacre de 23 catequistas. É normal, mas os factos registados e algumas vezes de pessoas que participaram dos acontecimentos e que desejam redimir-se, deitam abaixo essas negações. Eu disse numa das passagens que quando Portugal viu que a Unita já não servia, deu golpe final. Foi Portugal que entregou o sinal exacto da localização de Savimbi para ser abatido.
  • Muzila Wagner Nhatsave pessima na prespectiva sua que respeito. mas o ambiente de então dava pouca ou nenhuma margem de manobra a portugal de se sair melhor e principalmente por causa dos militares que defendia a entrega incondicional do poder aos movimentos de libertação. u...See More
  • Nuria Waddington Negrao (isto é escrito com muito boa disposição - não sei como mostrar isso, que é uma coisa que se vê, na escrita sem ser assim - dizendo)

    José de Matos, pensei que o assunto "minha carta" estava matado, morto, morrido para si
    Eu não quero que ninguém se
    ja chamboqueado virtualmente... e para quem chamboqueia virtualmente há que lembrar que gritar mais alto não nos dá razão. Num debate há que debater ideias não atacar argumentadores.
    Quanto à sua amiga chamboqueada mande-a para mim que dou-lhe mimos

    Mas isto é divergir do assunto em questão e eu não quero ferir os sentimentos do Eusébio A. P. Gwembe
  • José de Matos Eusébio A. P. Gwembe a Frelimo tambem negou muitas coisas que aconteceram na guerra de libertaçao e na guerra civil, nao vou enumerar isso agora, torna-se irrelevante, mas so quero salientar que se ficam indignados com o saco azul entao tambem devem ficar indignados com a postura do Almirante Vermelho, Rosa Coutinho, e dos detalhes da morte de Savimbi.
  • José de Matos Muzila Wagner Nhatsave, a descolonizaçao portuguesa foi pessima, mesmo atendendo aos condicionalismos, e essa descolonizaçao mal feita tem quota parte na guerra em Angola, anexaçao de Timor e de certo modo a instabilidade em Moçambique. Sem duvida que a Frelimo teve merito em descobrir onde estava o centro do poder em Portugal, segundo se consta foi um bom trabalho de Aquino de Bragança.
  • José de Matos Nuria Waddington Negrao, pode acreditar que eu geralmente sou bem disposto, para mim a sua carta ja nao é assim tao importante, mas sem querer tenho acompanhado todas as polemicas adjacentes, e fico muito preocupado sim!
  • Manecas Tiane Nuria Waddington Negrao! Tomei nota e estou ! Mais, do pouco que aqui li fiquei com boa imprensão também das suas redações: discurso lógico, nada falaciosos e nada demagógicas e comprometida com os factos em análise!

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