Pedro Duarte
16/01/13 13:03
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A deterioração da situação militar no Norte do Mali obrigou os militares franceses a intervir directamente nos combates contra os rebeldes muçulmanos.
"As forças especiais estão actualmente a travar combates de corpo a corpo com os islamistas na cidade de Diabali [400 quilómetros a Norte da capital de Bamako]. O exército governamental também está presente", afirmou aos media franceses uma fonte militar do Mali.
Este desenvolvimento marca uma nova etapa do envolvimento das forças francesas estacionadas no Mali, as quais até agora se haviam limitado dar apoio aéreo às forças governamentais. Com o contra-ataque islâmico que teve início na segunda-feira, e que levou não só à queda da cidade de Diabali - no flanco esquerdo das forças aliadas - mas também à perda de todos os ganhos que haviam sido conseguidos no terreno desde o início da ofensiva francesa, nomeadamente a cidade de Konna no centro do país, o exército francês não teve outra alternativa senão enviar soldados europeus directamente para a frente de combate.
Em conferência de imprensa em Paris, o presidente francês François Hollande afirmou que a França considera "necessário (...) destruir os terroristas", indo reforçar de 750 para 2.500 o número de soldados franceses actualmente no país. Hollande afirmou ainda que o seu governo "não quer estar sozinho" no combate aos rebeldes, pelo que se reúne hoje com os seus aliados para pedir ajuda no conflito. A Alemanha já anunciou que vai enviar dois aviões de transporte ‘Transall' para o Mali, para ajudar no transporte de tropas e abastecimentos.
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