quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Obama e Kennedy: traçando paralelos históricos: Voz da Rússia

17.01.2013, 14:01, hora de Moscou
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história, Presidente, EUA, Barack Obama
© Voz da Rússia

Barack Obama será um novo John Kennedy? Em véspera da investidura, marcada para o dia 21 de janeiro, os analistas procuram traçar paralelos entre o atual presidente e os seus antecessores, antigos donos da Casa Branca. Mas, no meio de comparações feitas, a maior parte de coincidências e traços comuns cabe a John Kennedy. Ambos têm a reputação de presidentes reformadores.

As coincidências em algumas etapas biográficas remontam ao período antecedente à subida ao poder dos dois líderes. Ambos passaram a adolescência nos anos difíceis para os EUA: Kennedy nos anos 30 do século XX, marcados pela Grande Depressão. Obama – na década de 70, quando o Exército dos EUA sofreu a derrota no Vietnam. Ambos os presidentes se formaram em Harvard (o presidente atual estudou também na Universidade Columbia). Ambos se candidataram à presidência enquanto políticos relativamente jovens, tendo trabalhado 10 anos no Congresso e no Senado, escrito dois livros e gerado dois filhos.
Do ponto de vista do eleitor norte-americano, a maior semelhança consiste em que ambos quebraram os estereótipos políticos, concorda a respeito o vice-decano da Faculdade de Política Mundial, Andrei Sidorov.
"Kennedy foi o primeiro presidente católico, Obama o primeiro presidente negro. Ambos são membros do Partido Democrático, apoiados por uma significativa parte do eleitorado. Há muitas congruências também no que tange ao estilo de direção por ambos serem pessoas dinâmicas e enérgicas".
Na maratona eleitoral, tanto Kennedy como Obama, acabaram por venceram os concorrentes com a ligeira vantagem. Um enorme papel na campanha eleitoral coube ao seu talento de orador. Os slogans e apelos, no essencial, também eram idênticos: "Interroga-te, o que podes fazer para o teu país!", no caso de Kennedy e "Sim, nós podemos!", no caso de Obama.
Apesar das reformas preconizadas na política interna, ambos os presidentes não se atreveram a desmantelar o "legado" de seus antecessores. Ao contrário de Jorge Bush Junior que procurava livrar-se de tudo que tinha a ver nesse aspecto com Bill Clinton. No entanto, nem um, nem outro, não conseguiram êxitos palpáveis na salvação da economia norte-americana. assolada pelo pesado fardo de dívidas.
No que respeita à política externa, a afinidade também salta à vista. Ambos os presidentes chegaram ao poder na altura em que os EUA estavam a perder a posição dominante no mundo. Todavia, Kennedy tentava melhorar as relações com a URSS enquanto que Obama – com a Rússia, refere o diretor do Instituto de Previsões Estratégicas, Alexander Gussev.
"Ambos os líderes se esforçavam, antes de mais nada, por defender os interesses dos EUA. Lembremos da crise dos mísseis de Cuba quando o mundo se encontrava à beira da guerra. Louvado seja Deus, pois estes tempos já passaram. Mas a crise de 50 anos persiste, tendo simplesmente os contornos e formatos diferentes. Neste contexto, importa muito a primeira visita a Moscou do enviado especial de Barack Obama logo depois da sua posse".
No que concerne às diferenças, estas, na sua maior parte, se devem ao fator temporal: desde a época de Kennedy decorreram 50 anos. No Partido democrático traçaram-se tendências liberais da esquerda, idéias de cortesia política e multiculturalismo.
Na opinião de analistas dos EUA, Barack Obama, ao contrário de John Kennedy, trouxe o "espírito de indulto e de reconciliação universal" a qualquer custo que se associa aos ânimos de capitulação encoberta pelo presumível pragmatismo. Se Kennedy, prosseguem estes peritos, lançou um desafio à política de outra superpotência – URSS –, o atual presidente, Barack Obama, atendendo a ameaça do islamismo belicista, procura resolver problemas por meio de negociações e concessões

1 comentário:

Anónimo disse...

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