domingo, 13 de janeiro de 2013

Genro da administradora da Vila Estoril desaparece misteriosamente sem deixar rasto


Luanda – Vivo ou morto? A verdade é que Eloy Aires Cudidia Laurindo (um jovem casado, de 25 anos de idade) desapareceu misteriosamente – sem deixar rastos – quando, em amena cavaqueira, faziam a praia em companhia dos seus cunhados (Sérgio e Manuel) no passado dia 02 de Janeiro do corrente ano, nos arredores do restaurante, e esplanada, “Coconut”, localizada na Ilha de Luanda.

Fonte: Club-k.net

Segundo a irmã do desaparecido, Aguinalda Laurindo, até ao momento ninguém sabe, de concreto, em que estado o mesmo se encontra. Enquanto a isso, os familiares de Eloy Aires, como era, ou melhor, é vulgarmente conhecido, vasculharam desesperadamente às gravetas das casas mortuárias, nos hospitais, até mesmas, nas cadeias, e não o encontraram.
“A informação que temos é que ele foi a praia da Ilha do Cabo, mais concretamente junto ao restaurante Coconut, com os cunhados Sérgio, Manuel e Nelson (vizinho e amigo de Sérgio) que simplesmente dizem que ele (Aires) desapareceu sem eles verem por onde foi”, aclarou.

No princípio, a família da vítima pensara que se tratava de um mero caso de afogamento. Mas com o passar do tempo, chegaram a uma outra conclusão. Homicídio. “No princípio pensávamos mais na hipótese de afogamento, mas depois das buscas efectuadas pelos mergulhadores do corpo de Bombeiros, esta possibilidade foi descartada”, explicou Aguinalda Laurindo.

“Os seus acompanhantes (Sérgio, Manuel e Nelson) alegam que na altura do seu desaparecimento, Eloy trajava um calção de praia, supostamente adquirido no local, mas, no entanto, não conseguem nos mostrar a roupa que ele usava neste mesmo dia, uma vez que alegam terem todos deixado ficando-as no interior da viatura que se faziam acompanhar”, conta desconfiadamente a irmã mais velhade Eloy.

Este portal soube que após o sucedido, Sérgio Ambrósio, juntamente com Manuel Nelo e Nelson, se dirigiram até a esquadra policial da Ilha de Cabo para fazer a participação do misterioso acontecimento.

“A informação que recebemos dos cunhados é que quando eles se aperceberam do desaparecimento do meu irmão foram para esquadra da Ilha do Cabo e fizeram a participação”, frisou, garantindo que a tal participação, estranhamente, não foi registada pelo investigador em serviço de nome Tadeu. “Nós sabemos que a polícia quando recebe uma queixa desta natureza, tem que registar na hora, mas isso não aconteceu”.

A nossa fonte acrescenta ainda que "no dia em que Eloy Aires desapareceu nós fomos, de madrugada, nessa esquadra procurar saber o tipo de participação que haviam registado. E achamos estranho quando nos apercebemos que as pessoas que estavam com ele estavam nas suas casas enquanto, no meu fraco entender, estes indivíduos deviam ser detidos”.

Neste exacto momento, o caso (cujo número do processo é 150/13) está encaminhado junto a esquadra de Ingombota (localizada na rua 25 de Abril, adjacente da sede dos Correios, na marginal de Luanda), e está a ser averiguado pelo investigador da Direcção Nacional de Investigação Criminal que o registou.

QUEM É QUEM

Descrito como um jovem calmo e promissor, Eloy Aires Cudidia Laurindo é casado há mais de três anos com Liseth Costa Ambrósio (Gerusa). O jovem casal têm uma filha de dois anos. Neste exacto momento, aguarda(va)m pelo segundo filho (Gerusa encontra-se em estado de gestação, de oito meses, segundo contou telefonicamente ao Club-K, Leonor Costa, a sua mãe).

Formado pela Universidade Independente (só falta defender a tese), a vítima é engenheiro de construção civil da empresa “Pro Arq”, localizado nos arredores do município de Viana. O casal viv(e)ia no bairro 15 de Fevereiro (Fubu), adjacente de Talatona.

Três dias após o seu misterioso desaparecimento, as testemunhas oculares contaram aos seus familiares que o tinham visto, pela última vez, dentro da esplanada (onde haviam parqueado o carro do seu cunhado Sérgio), por volta das 15 horas, a beber um refrigerante “Coca Cola”. “Inclusive apareceu uma miúda que lhe elogiou e, posteriormente, pediu-lhe uma gasosa”, disse a irmã. “E o moço que lhe atendeu disse que depois apareceram três moços e saíram todos juntos”, acrescentou.

Informações que contraria a versão contada à polícia, pelos seus acompanhantes. “Os três jovens que estavam com ele na praia nos contaram que foram comprar churrasco, e depois disso não o tornaram a ver. Uma história que não convence até uma criança de oito ou dez anos”, realçou Aguinalda Laurindo, reforçando que “se ele é quem estava com a chave do carro, não tinha como se ausentar sem lhes avisar”.

“Nós recebemos a confirmação de quatro pessoas que afirmam que ele estava na esplanada e não na água, como contam os seus cunhados”, garantiu a fonte, avançando que “nós procuramos saber a casa onde eles disseram que foram comprar o churrasco e não encontramos. As pessoas que vivem nos arredores asseguraram-nos que ali não se vendem nada”.

Sérgio Ambrósio (na terceira imagem com a mãe, Leonel Venâncio da Costa, administradora comunal da Vila Estoril) é irmão de Liseth Costa Ambrósio (esposa de Eloy Aires).

Além de discente da Universidade Privada de Angola, Sérgio ostenta o cargo de supervisor das operações (segundo informações recolhida na sua página do facebook) na empresa UCALL (um call center que presta serviço a operadora móvel UNITEL, localizada em Talatona).

No dia do acontecimento, Eloy conduziu o carro de Sérgio até no local onde, supostamente, foram fazer a praia. O referido veiculo estava parqueado defronte a tal esplanada, como confirmam os próprios funcionários.

“Acho absurdo que alguém que tinha a chave do carro amarrado no calção desaparece assim misteriosamente com ela. E nós quando fomos ver, no mesmo dia, onde estavam não encontramos o tal carro. Agora pergunto: como é que eles conseguiram tirar o carro dai se não tinham a chave?”, questionou.

Manuel “Nelo” é primo de Sérgio e Liseth Ambrósio, também trabalha na UCALL.

Nelson é vizinho e amigo de Sérgio Ambrósio.

Leonel Venâncio da Costa (mãe de Sérgio e Liseth), sogra do desaparecido, é administradora comunal da Vila Estoril, município de Belas. A mesma foi empossada em Abril de 2009, pelo então governadora de Luanda, Francisca do Espírito Santo.

A mesma é acusada, pelos familiares de Eloy Aires, de estar a pôr barreiras para que o caso não seguisse o seu tramite legal. “Nós desconfiamos que a polícia, na pessoa do senhor Tadeu, recebeu dinheiro por parte da família da esposa para abafar o caso”, argumentou a fonte, revelando que “enquanto nós esperávamos que o corpo subisse, a mãe da Gerusa, segundo nos apercebemos, foi na esquadra da Ilha do Cabo, fazer contactos no sentido de abafar o assunto”.

Em entrevista ao Club K, via telefone, a mesma garante que o seu genro ainda se encontra em vida. “Ele é como um filho para mim. Estamos a rezar para que Aires volte para nós porque a sua esposa, que é a minha filha, esta preste a dar a luz. E enquanto que seu corpo não aparecer, para nós ele continua em vida”.

Leonel Costa minimizou as acusações de Aguinalda Laurindo dizendo: “Eu compreendo a sua dor, mas infelizmente não tenho nada a ver com isso”.

Mas a verdade é que, segundo a irmã da vítima, ela só apareceu junto aos familiares do seu genro três dias depois. Isto é no dia 05/01. “Durante este todo tempo ela mandava a sua irmã para lhe representar. E só apareceu porque eu fiz um escândalo a sua irmã, exigindo a sua presença”, salientou.
Aos leitores, o Club-K promete trazer mais dados sobre o assunto.

1 comentário:

Anónimo disse...

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