quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Durante a visita que PM efectuou ontem à TVM

Durante a visita que PM efectuou ontem à TVM
Trabalhadores queixam-se do PCA
2013 01 17 002
Alberto Vaquina, primeiro-ministro
Maputo (Canalmoz) – O Primeiro-ministro Alberto Vaquina, visitou ontem a Televisão de Mocambique (TVM), no âmbito das visitas que tem vindo a efectuar desde terça-feira a diferentes orgãos de Comunicação Social sediados no pais, tendo escalado já na Rádio Moçambique, a Agência de Informação de Moçambique (AIM) os jornais Notícias, Domingo e Zambeze.
Durante a visita à televisão pública, Alberto Vaquina, foi confrontado com um ambiente de crispação entre a massa laboral e o Presidente do Conselho de Administração da Televisão de Moçambique (TVM), Armindo Chavane.
Na visita a TVM, Vaquina reuniu-se com os respectivos trabalhadores, tendo na altura sido lida uma mensagem por um dos representantes do Comité Sindical local, o jornalista Cremildo Lipangue, na qual os trabalhadores da TVM exigiram a exoneração do seu presidente do Conselho de Administração (PCA), Armindo Chavana, por alegada “má gestão” daquela empresa pública.
“Senhor Primeiro-Ministro pedimos gestores capazes para rentabilizar a TVM, empresa que mesmo tendo mudado a face dos timoneiros está nas mãos das mesmas pessoas já há bastante tempo”, refere a mensagem.
“Agradecemos a vinda do senhor Primeiro-Ministro e esperamos que esta a visita marque o fim da tirania que vivemos aqui bem como das atrocidades cometidas na gestão da empresa”, lê-se na menagem do Comité Sindical, que manifesta a sua indignação pela forma como os gestores da empresa têm tratado os assuntos referentes aos direitos dos trabalhadores.
Segundo a mensagem lida por Cremildo Lipangue, nos últimos dois anos, a direcção da empresa não cumpriu as tabelas de reajustamento salarial aprovadas pelo governo.
Acrescentou que em 2012 o reajustamento salarial foi de seis por cento para todos os trabalhadores, contra os 17 por cento fixados pelo governo para o sector de que a empresa faz parte. No ano anterior, o reajustamento foi escalonado, tendo variado entre oito e 12 por cento, contra os 17 por cento fixados pelo governo.
O Comité Sindical da TVM reivindicou que a empresa também não está a pagar subsídios de férias previstas no regulamento interno da instituição, há cerca de 11 anos. Contudo, refere a mensagem, com a pressão da organização dos trabalhadores, o Conselho de Administração decidiu unilateralmente introduzir em 2012 um valor fixo de três mil meticais (cerca de cem dólares) para todos os trabalhadores. Para o Comité Sindical da TVM, a medida fere o regulamento interno, que prevê o subsídio de férias como sendo o salário base do trabalhador. Com essa nova decisão, enquanto para uns os três mil meticais representam 90 por cento, para outros trabalhadores isso constitui cinco ou dois por cento, diz o comité sindical.
Os trabalhadores da TVM reclamam igualmente o pagamento de subsídio de isenção de horário de 20 por cento, de acordo com o regulamento interno, mas que desde 2006 é apenas pago um valor correspondente a 10 por cento.
“O PCA diz que a TVM está nos seus melhores momentos, mas não temos meios para trabalhar”, denunciou o jornalista Lipangue, acrescentando que “os gestores escondem as reais dificuldades da empresa ao governo para não serem mal vistos e isso afunda a TVM que tem este 2013 e 2014 desafios eleitorais”.
A mensagem foi assumida por todos os funcionários que também intervieram na reunião bem como pelo administrador Bento Neves, membro do Conselho de Administração eleito pelos trabalhadores.
Na sua intervenção, Neves disse haver “problemas sérios de ambiente de trabalho” e as decisões que deviam ser tomadas ao nível colegiais, são tomadas pelo presidente de forma unilateral. A título de exemplo, Neves disse que ele é confrontado com notícias de exoneração de directores no corredor da instituição.
“Precisamos de seguir a legislação e melhorar as relações de trabalho. Não podemos trabalhar de forma aleatória”, disse Neves.
Outras preocupações apresentadas na ocasião têm a ver com o “corte de assistência médica a que os funcionários tinham direito”; “casos de perseguição do PCA aos funcionários que não concordam com algumas das suas decisões”; entre outros problemas.
Falando no término da visita, Vaquina prometeu averiguar as preocupações apresentadas por alguns dos funcionários da TVM que acusaram o seu PCA de seu mau gestor.
“Parece que além das dificuldades apresentadas, precisamos de reforçar a nossa comunicação com os trabalhadores e quando houver dificuldades eles precisam saber”, disse Vaquina.
Dirigindo-se particularmente ao Conselho de Administração, o PM disse ser importante lutar para não transformar a instituição num campo de batalha, com funcionários entrincheirados de um lado e a direcção do lado oposto.
“Não há ninguém perfeito. Mas temos que criar um ambiente de maior aproximação em que as nossas diferenças se resolvam num ambiente de diálogo”, concluiu Alberto Vaquina , explicando que “um dirigente não pode gastar tempo a vingar-se dos trabalhadores em detrimento do trabalho”.
AIM
Na terça-feira, os trabalhadores da AIM denunciaram a alegada “má gestão” do seu director-geral, Gustavo Mavie. (Bernardo Alvaro)

3 comentários:

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