quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Recordando a guerra no Afeganistão: Voz da Rússia

26.12.2012, 19:30, hora de Moscou
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Recordando a guerra no Afeganistão
RIA Novosti

Todos os anos em finais de dezembro, russos e cidadãos das ex-repúblicas soviéticas assinalam os acontecimentos trágicos da última guerra travada pela União Soviética no espaço asiático.

A campanha militar afegã teve início a 25 de dezembro de 1979 e terminou a 15 de fevereiro de 1989. Terá culminado com a derrota ou com a vitória – ninguém sabe responder ao certo, tendo a sua visão própria daqueles acontecimentos. Fosse como fosse, as questões relacionadas com a confrontação armada no Afeganistão tem despertado um vivo interesse tanto nos meios acadêmicos, como em círculos sociais de diferentes países.
A explicação para tal é simples. Vários sobreviventes foram na altura envolvidos no turbilhão da tragédia afegã. Nos 10 anos da guerra, (em termos formais, em 9 anos e 2 meses), a guerra ceifou a vida de mais de 15 mil cidadãos soviéticos. As baixas sofridas pelo Exército do Afeganistão se estimam em 26,5 mil soldados e oficiais. Outros 28 mil continuam dados por desaparecidos, tendo havido um número mais ou menos igual de desertores.
Uma série inteira de causas que levou à invasão militar foi exposta pelo professor associado da Cadeira de Línguas Africanas e Indo-Iranianas do Instituto das Relações Internacionais de Moscou (MGIMO, sigla russa), Yuri Laletin.
"A incursão se iniciou no dia 25 de dezembro. Esperava-se que a introdução do contingente militar soviético viesse estabilizar a situação e que as tropas não iriam participar em operações de combate. Mas a lógica da guerra acabou por triunfar – o contingente militar se viu forçado a participar em intensas operações de guerra. Nos 10 anos perderam-se 14 mil soldados. Aos poucos, se tornava cada vez mais evidente ser impossível vencer por meio da força militar. Além disso, os mojahedins contavam com o apoio proveniente do estrangeiro."
Os rebeldes recebiam armas e munições através da fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão, que durante anos a fio se manteve aberta e continua aberta até hoje por causa do relevo montanhoso. Mas o principal fator residiu na posição hostil de habitantes civis, que se opunham à presença das tropas estrangeiras no seu país. Assim, o contingente militar da URSS terá abandonado o território afegão até ao dia 15 de fevereiro de 1989. Pelos vistos, teria sido melhor integrar na altura a oposição em diversas estruturas do poder e formar um governo provisório. Segundo lamenta Yuri Leletin, tal oportunidade não foi aproveitada.
"A retirada das tropas soviéticas do Afeganistão era inevitável. A literatura moderna aponta para um fenômeno da "perda do sentido" que com a elevada precisão descreve um ambiente psicológico que se formou na questão afegã por altura do inverno de 1989 em altos escalões do poder soviético. Mais do que isso, vários peritos têm-se manifestado céticos quanto à necessidade de iniciar a campanha militar em 1979."
Curioso notar que, tradicionalmente, os afegãos tinham até aí uma atitude de respeito em relação aos seus vizinhos do norte. Só após a intervenção armada passaram a assumir um posicionamento hostil relativamente à URSS. Mas mesmo assim, os afegãos tinham em alto apreço o facto de os souravi (os seja, os soviéticos) terem ajudado na organização da vida pacífica normal, em construção de fábricas, empresas, escolas e hospitais.
Atualmente, a sociedade afegã não encara com bons olhos a política dos EUA. É voz corrente de os americanos nada fazerem para o desenvolvimento econômico do país, embora tal apreciação esteja longe da verdade. Todavia, não obstante as promessas e asseverações sobre um futuro melhor, a resistência armada continuará até que o último soldado estrangeiro abandone o território do Afeganistão.
 
 
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2 comentários:

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