domingo, 2 de dezembro de 2012

Onde anda a oposição credível? – Raul Diniz



Brasil – Até hoje nada de encontra-la em sintonia satisfatória com as necessidades que o país necessita e exige das oposições. É verdade que talvez até injustamente esperássemos muito mais das oposições nesse novo ciclo político que vivemos, pois, todos os partidos oposicionistas sérios têm um papel fundamental na conquista do equilíbrio político nacional que traga novas e viáveis novidades compensatórias que satisfaça os angolanos que abandonados a sua sorte pelo partido que diz ter ganhado as eleições de 31 de Agosto de 2012 vagueiam na busca de novos modelos de luta que os salvaguarde da fúria assassina do partido que suporta a ditadura e o ditador JES no poder.

Fonte: Club-k.net

Alguns dias após terminar as eleições, o panorama político nacional esvaziou-se em demasia pela falta de qualidade no debate político entre as partes representadas no parlamento nacional referente às expectativas aliciadoras que se esperavam por parte das oposições versos MPLA\JES.

Para exemplificar o que tento aqui explanar viajarei pelos bunkers dos partidos com assento no curral da mula (parlamento nacional) e tratarei de transpor a frio as novidades que ajudarão de sobremaneira que se perceba afinal que de nada valeram os esforços feitos pelos angolanos e especialmente pela grande franja da população jovem angolana que se esforçou com esmero para colocar os partidos na apoteótica casa das leis, Leia-se (PARLAMENTO DA VAIDADE MENTIRAS E ENGANO).

O mundo político não partidarizado com toda certeza encontra-se desiludido e apático, perdido em sentimentos de tristezas varias advindos da péssima prestação da coligação CASA-CE face aos imperativos da sua atuação no parlamento nacional, que a todos os níveis desmereceu a aceitação da grande maioria dos angolanos que esperaram uma mais marcante atitude na sua participação política activa.

Na verdade todos esperavam uma CASA-CE mais atuante despreconceituada e profundamente aplicada na busca daquilo a que se propôs fazer para melhorar a vida do pacato povo, e com reciprocidade reconhecida no em dar e receber alegrias entre a CASA-CE e o povo que nela acreditou e votou. Esperávamos todos da CASA-CE a apresentação de um discurso contundente repleto de mensagens de esperança como referencia na casa das leis, debalde.

Apenas encontramos a mesmice de sempre de uma CASA-CE igual a si mesma virada para o seu umbigo, idêntica ao habitual estilo da oposição anterior, descredenciada sem sal e sem futuro, completamente desabonada de conteúdo político valido sem reagentes que lhe permita abolir o gelo pressagiante que desconcertaram as anteriores oposições do passado recente.

De facto todos esperavam uma CASA-CE preenchida de novidades com inovações diferenciadas e mais radicais no posicionamento que nos permitiria observar jogadas grandiosas motivadas pela elevada desenvoltura e experiência politica dos seus bastantes conhecidos dirigentes, mas, o que encontramos na CASA-CE incrivelmente foi apatia, fraqueza, displicência, medo e cobardia e falta da natureza reivindicativa naquilo que se espera de uma novidade política que pretende encontrar o seu espaço no xadrez politico nacional.

Acredito que se esperava algo diferente da CASA-CE e hoje me assusto com o modelo de CASA-CE construída com cabocos fortes da politica domestica da nossa praça, gizada expressamente por arquitetos experientes como Abel Chivukuvukú, William Tonet e André Mendes de Carvalho dentre outros, exemplos de homens que as gerações presentes e futuras deverão com muito empenho e sabedoria imitarem-los.

Porém está-se à beira de verificar o fim da enunciada ampla CASA-CE e o nascimento de um cubículo (CUBICO na gíria) se medidas urgentes não forem tomadas, mas, pelos vistos a continuar assim como esta a CASA-CE de quem esperávamos muito mais e que de facto viesse a preencher o esvaziado espaço politico oposicionista, ao contrario do que se esperava esta a sair-se bastante adversa daquilo que ela se comprometeu realizar no contesto da luta politica partidária que ajudasse a alterar o modelo do quadro politico nacional atual; agora desejamos todos que de cubico não venha a CASA-CE transformar-se de maré em maré mal dominada pela embarcação tripulada pelo Almirante MIAU e seus coadjuvantes a ponto de se perder no oceano das águas turvas da nossa politica doméstica e transformar-se numa cubata ambulante de venda de ilusões passageiras.

Oposição precisa-se, esse slogan será colocado no meu blog, pois não se conhece um facto mais repugnante como o que aconteceu nessa passada semana onde a CASA-CE com aplicada euforia e esmerada precisão vetou com destreza toda expectativa do sonho angolense de ver uma sabia oposição completa e com firmeza a dizer não ao adiamento do senso da população nacional, mas, com exclusão das partes, a CASA-CE acompanhou o partido da situação a desaprovar que a realização do SENSO populacional seguisse em frente e não fosse adiado coma aprovação da CASA-CE expresso na votação conjugada entre as duas formações por mais de um ano.

Sabem todos os angolanos que a versão do eventual começo do SENSO nacional para daqui a um ano e meio não aparece contido no discurso de tomada de posse do patrão do MPLA, o (REI EDUARDO ÚLTIMO). Pois, da promessa expressa voluntariamente por ele antes e após as eleições e também explicitamente contido no discurso de tomada de posse, JES deu a conhecer ao país que o SENSO aconteceria em 2013 mas, passado menos de dois meses o mesmo JES ordenara já o adiamento da data para finais de 2014, o que se supõe com total certeza que não haverá eleições autárquicas em 2014 como havia igualmente o mestre JES anunciado a sua realização para o ano de 2015, o que contraria tudo que dissera no discurso proferido com pompa e circunstancia na festa da posse que ele mesmo organizou para si após a dilatória fraude organizada e executada por ele e seus milicianos.

Na minha modesta antevisão politica, todos os dados aqui adiantados fazem parte de uma estratégia muito bem montada, armadilha até a medula da concupiscência pecaminosa preenchidas de intenções obscuras que transcendem a impermeáveis sentimentos de bondade na qual com ingenuidade a CASA-CE não perscrutou nem viu ao votar optando em acompanhar de mãos dadas a bancada do MPLA\JES nessa empreitada sem que se apercebesse a prior da verdadeira razão dessa complicada manobra para adiar o SENSO populacional Sine die.

Esse adiamento formalizado com o aval explicito e expressivamente participado da CASA-CE certamente trará futuramente consequências desagradáveis a CASA-CE e ao seu líder Abel Chivukuvukú, como se pode já afirmar com total e consciente certeza que doravante a força MPLISTA tudo fara com argúcia para que outros adiamentos do gênero se façam presente para que aconteçam no sentido de tudo fazer para evitar que as eleições autárquicas se realizem fora do tempo e do padrão modelo ao estilo fraudulento que caracterizam o modus operandi de JES e do seu MPLA.

JES e o MPLA têm uma jogada muito maior com dimensões assustadoramente dominadoras e exíguas a outras recentemente acontecidas que se tornaram gémeas siamesas de outra recentemente presenciada por todos os angolanos e que apresentaram sintomas idênticos nas características da sua construção e execução.

Os estrategas ao serviço de JES e do MPLA têm tudo milimetricamente preparado. Ora senão vejamos o que se passara desde 2002 e a imagem de 2008 até em 2012 quando JES havia jurado perante o país e o povo angolano, que não seria candidato em 2012, usara até o sofisma de que se aparecesse um candidato chamado José Eduardo dos Santos, esse senhor candidato não seria ele, o que seria no caso um homônimo seu, mas para espanto de todos é ele mesmo que se fez candidato a presidente, quem mais teria coragem e arrojo de burlar todo um povo senão ele mesmo o grande JES?

Agora a jogada é outra e de maior responsabilidade pessoal para JES por se tratar da sua necessária sucessão na presidência da republica. JES não desistira nunca de tudo fazer para que a sua sucessão seja precedida por Manuel Domingos Vicente tendo na vice-presidência o já claramente confirmado Filomeno dos Santos ZENÚ.

JES pretende deixar a todo custo o seu filho ZENÚ que esta sendo preparado a olhos nus sem que ninguém se oponha a entrada desse miúdo um autentico escroque na politica ativa nacional sem nunca ter dado provas no que quer que seja no plano politico social e econômico e financeiro tanto no passado como no presente e que tenha sido relevante para o engrandecimento de angola e dos angolanos e que envaidecesse de sobremaneira os angolanos a ponto de o aceitarmos com louvores alegres ao cargo de vice-presidente da republica.

A CASA-CE deveria ter feito uma leituras mais equilibrada e mais atualizada e perceber que toda essa algazarra do MPLA\JES esta centrada especificamente nas jogadas que se seguirão até as eleições autárquicas. O regime quer estar seguro de que nada aconteça de negativo no plano politico que atrapalhe de sobremaneira o plano fraudador do MPLA\JES nas próximas eleições gerais de 2017. Acredita-se que tudo se procedera conforme o plano discretamente traçado e dar-se-á numa altura favorável para que a sucessão de JES da presidência da republica seja um facto bem sucedido.

A acontecer essa farra de habilidades esdrúxulas será seguido o plano tal e qual ao acontecido em 2012, quando primeiro se festejou o badaladérrimo aniversário do ditador e então a moda bolchevique, logo depois assertivamente aconteceu a marcante fraude eleitoral elaborada pacientemente com maligna perfeição no dia 31 de Agosto de 2012 onde a candidatura do presidenciável JES se completara com mais um acréscimo de cinco anos a juntar-se aos emblemáticos 33 amaldiçoados anos que estamos com ele, brincadeira né?

Assim, a acontecer às futuras eleições autárquicas pode-se esperar com total certeza impasses diversificados, pois elas serão adiadas até ao limite adequado condizendo com o tempo necessário para a montagem das estratégias definida por JES e seus conselheiros especializados em fraudes eleitorais nacionais e internacionais. É com total certeza que afirmo aqui e agora, que essas futuras eleições a serem realizadas estarão a priori eivada de vícios nefastos à saúde de qualquer democracia nascente.

Pode-se até sentir já o cheiro nauseabundo da fraude e ouvir-se aprazadamente os eloquentes discursos distorcidos dos defensores do partido da situação apelando pela legalidade da fraude com palavras desconexas com descabidas mentiras enganosas conspurcadas de ilicitudes varias.

No seguimento pode-se esperar o pior, assim aludo encarecidamente aos lideres eleitos das oposições nacionais que não se deixem enganar novamente pelos arautos da mediocridade democrática angolana, é bom que saibam todos, que JES tem uma imagem completamente destorcida da verdade eleitoral angolana e também ele considera os lideres das oposições autenticas crianças que não sabem suster o pirulito até a boca sem precisar de próteses de apoio, e em abono da verdade essa dedução é hoje consensualmente partilhada por quase toda a sociedade cível ativa.

JES tem consciência que detonou parte das oposições apenas com uma só cajadada nas eleições passadas, por um lado não deixou entrar na corrida eleitoral os partidos sérios que pudessem atrapalhar os seus intentos fraudulentos e por outro lado valeu-se da consumação da fraude para manobrar o resultado do pleito e delegar mandatos de deputados a sua maneira prejudicando a todos quantos possam futuramente ofuscar as suas jogadas que o habilitem a permanecer no poder com dedicação e desmedida ambição.

Também é verdade que as oposições estão fragilizadas e feridas de morte de tão medrosas, sem ritmo e sem dinâmica se encontrar que não conseguem desenquadrar as astutas jogadas rasteira propiciadas pelas incabíveis estratégias governativas que JES e o MPLA dia a dia incrementam a dimensão nacional concertando-as sem quais queres equívocos ou indesejáveis tropeços de maior monta que maculem as suas intermináveis jogadas. Até hoje tudo tem corrido a contento do que JES tem planeado sem que de facto existam resistências de maior por parte das oposições.

Quanto ao PRS de posição marcadamente opositora passou a outra fase a do declínio politico assustador. Não se entende como o PRS se ficou pelo que hoje aceita como punição do MPLA por haver radicalizado a sua posição aquando da campanha eleitoral passada, mas, o que se torna preocupante é que até hoje o PRS não soube procurar junto das outras formações politicas a ajuda necessária para aludir à requisitada necessidade de reivindicar os resultados ora obtidos no rescaldo das eleições passadas.

O PRS esta assim contente com a sua desgraça que sequer olha para o total do espaço que a natureza politica das LUNDAS vem dificultando terrivelmente o acesso facilitado ao MPLA\JES para acomodar-se politicamente naquele território.

No lugar onde o PRS nasceu e onde vive afinal o seu mais grosso eleitorado, Eduardo Kuangana abandonou toda a imperatividade politica do seu partido junto aos seus conterrâneos e aos demais descendentes naturais de angola nas regiões das Lundas para buscar benesses mínimas para o seu conforto e vaidade pessoal como deputado ao parlamento nacional deixando as suas credenciais de líder oposicionista em mãos alheias abandonando assim, o partido que já granjeou grande apoio popular totalmente desestruturado e completamente a deriva O PRS precisa urgentemente encontrar-se achar o rumo certo de que tanto carece e as oposições nacionais não podem permitir que o PRS seja consumido na sua ignominia desesperadora.

Todos precisam dar as mãos aos nossos irmãos do PRS para que todos nas suas áreas de maior implementação e influencia politica façam o seu melhor para impedir a avalanche fraudadora que se prepara sobre todos os angolanos. Sabemos que JES se prepara agora para dar dois golpes mortais na verdade democrática que o país quer viver nos próximos tempos.

Acredito que JES poderá querer assassinar mortalmente o PRS e a mais recente revelação politica nacional a CASA-CE atropelando a verdade politica e o carácter dos seus lideres. Quanto ao meu bom amigo o valente e destímido Abel Chivukuvukú nada a temer, pois se torna extremamente difícil, até mesmo impossível ao MPLA\JES nos dias de hoje abate-lo politicamente por Chivukuvukú ter já granjeado grande admiração e ter um tremendo e gostoso apoio popular junto do povo angolano e da pretérita (velha e ultrapassada) comunidade internacional, mas sabemos que a CASA-CE e o PRS estão com toda certeza na lista negra do partido no poder, como as organizações politicas a serem destruídas nas eventuais eleições autárquicas e essa possibilidade dissuasora esta a ser diligenciada com elevado afinco e aprumo pela casa de segurança militar do presidente JES e dos serviços as afins em matéria de segurança que se encontram ao serviço dos atuais donos de angola.

Resta-nos então a UNITA, partido liderado pelo meu velho amigo Isaías Samakuva. Para falar verdade, Samakuva é hoje um líder de oposição que sabe o que a UNITA representa para os angolanos e o que necessita para ser governo, porem, precisa estar mais atento às necessárias necessidades de mudanças estruturais de que no meu entender a UNITA carece para ser mais forte portentosa e hábil para os grandes embates que se avizinham no contexto luta politico nacional.

O presidente da UNITA cresceu e cresceu muito e positivamente, posso dizer sem medo de errar que apesar de ter sido violentamente roubada nessas ultimas eleições a UNITA esta de parabéns, hoje ela sabe que não precisa concordar com nada nem fazer parte do conluio de vigarices exercidas pretensamente nessa pseudo casa das leis que a parlamentar Mihaela Webba sobrinha do meu velho e grande amigo de peito meu familiar não consanguíneo LÓLLÓ NETO (KIAMBATA) sabiamente apelidou de parlamento de faz de conta do pai banana na qual subscrevo com paixão essa afirmação.

A UNITA é a única força politica que ganhou consciência das suas insuficiências e agora com todo empenho e com toda velocidade ganha espaços outrora impossíveis de neles permanecer e ganha adeptos em todos os quadrantes e em todas as direções da sociedade política nacional e não só.

Apenas um reparo que devo fazê-lo sem receio, a sociedade esta farta de pessoas na UNITA que a muito deixaram de ser admiradas e outras que por serem bastante admiradas precisam voltar à visibilidade política nacional e internacional, a própria UNITA sabe disso. Existem pessoas em franca descredibilização política, nada haver com suas situações pessoais, pois me cinjo apenas e só a ambivalência política de cada uma delas e ao contributo valido que deram e que ainda poderiam dar para um crescimento político ainda maior da UNITA na nossa sociedade contemporânea.

É que pessoas existem na equipe parlamentar e na direção politica da UNITA que têm uma conotação politico social junto da comunidade nacional que os tornam demasiadas fragilizadas e inspiram hoje uma inconfidente desconfiança na sua verdade e característica politica.

Essas pessoas tornaram-se aos olhos do povo nacional que hoje vê o partido dos maninhos como a única viável e credível alternância no poder como autênticos empecilhos ao desenvolvimento crescente da dinâmica de crescimento estrutural da UNITA na nossa na sociedade. Esses atores políticos já deram tudo o que lhes foi possível dar e nada trouxeram de inovador para o engrandecimento do partido dos maninhos.

Não me vou referir aos quadros históricos do partido UNITA, pois estaria a faltar com respeito a essas e outras individualidades históricas desse grande partido, pois jamais me passaria à mente referir-me a eles maldosamente, mas tenho me interrogado veemente como a UNITA deixa de fora pessoas confiáveis e esforçadas como a Dra. Arlete Chimbinda o Dr. Horácio Junjunville e o Dr. Jardo Muecália dentre outros que marcaram a vida política da UNITA e da história a nossa angolanidade recente?

Entendo que quem esta de fora vê por vezes coisas que se tornam estranhamente distorcidas para quem esta dentro dos mananciais cediosos da peculiar família política partidária. Acredito que talvez porque o meu pensamento político não esta filiado a nenhum partido e muito menos por externada felicidade não ser afetado partidariamente por nenhum dos atores por ausência direta de um alienável comprometimento político direcionado, posso claramente falar com total isenção aquilo que de facto preocupa a todos os angolanos de boa vontade.

Entendo que a minha forma presente de estar na política suscite algumas duvidas, mas acredito que apesar de estar inexpressivamente ainda filiado intimamente de onde nasci militarmente, politicamente ideologicamente, nada me impede de expressar livremente com distinta leveza e com honestidade intelectual e politica o meu pensamento sem medo e sem receio.

Mas no essencial a UNITA dentro do parlamento tem vincado bem a sua posição como se esperava de um verdadeiro partido da oposição com ambições bem definidas, partido UNITA tem-se apresentado com qualificado desempenho perante os seus eleitores nesse inicio da legislatura parlamentar.

Porém a questão forte dessa nova fase de luta não esta dentro da fictícia casa das leis, ela esta fora das lides parlamentares. Para exemplificar algumas falhas falarei do grande erro que a juventude necessita urgente combater. Trata-se da JURA, essa organização juvenil deixou pura e simplesmente de existir, onde para a JURA?

É fácil dar conselhos e falar dos que operam dentro das estruturas partidárias fica ainda mais doce é verossímil. Mas se de facto conselho valesse alguma coisa não se dava o mesmo de graça vendia-se, ademais ainda que me encontre atualmente fora das lides ativas da politica partidárias há muitos anos e também por não merecer a elevada importância de quem falo e por não pertencer às estruturas do partido UNITA La vai o meu arriscado conselho.

Em meu entender é urgente e necessário retirar exemplos de JES quanto se trata de aprimorar e aperfeiçoar o partido a partir do estilo que devera ser incrementado na dinâmica de bem governar o partido facilitado ao líder um melhor desempenho sem prejudicar a dinâmica colegial nas estratégias a serem definidas desse modo, e correndo o risco de ser mal interpretado, ainda assim aludo as lideranças da UNITA para olhar os desafios futuros e colocar na vice-presidência uma pessoa que acoberta e incentiva os militantes a adquirir um sentimento coletivo de interesse ganhador.

A UNITA sabe que seria mais cabível com as necessidades de que o partido carece ter na vice-presidência alguém com carácter aglutinador de massas não contando apenas com o seu presidente.

Hoje o presidente da UNITA esta a altura de um ilustre presidenciável em qualquer partido em angola incluindo o MPLA se o mesmo pertencesse a esse partido politico angolano. Samakuva hoje não esta mais debilitada com possíveis insuficiências de liderança dentro e fora da direção da UNITA e não só. Hoje a UNITA tem um presidente sábio, integro, destemido e sem medo de dizer não ao medo e ao terror cultivado por JES através da sua casa de segurança militar.

Mas pergunto diretamente ao presidente Samakuva se não é um erro crasso colocar dois diplomatas no mais alto escalão da direção politica da UNITA? Não seria desqualificar a necessária eficiência interna ao ter dois diplomatas um na presidência e outro na vice-presidência? Não seria isso uma falha muito grave de avaliação?

Em minha opinião a UNITA precisa urgente de colocar na vice-presidência uma pessoa acadêmica disciplinadora, deveras ativa com atitude organizacional, atuante e popularmente conhecida, e essa pessoa temida pelos seus mais diretos adversários esta na UNITA e acredito que esteja disponível para servir integramente o partido que o viu despoletar para a vida militar, política e acadêmica esse homem tem nome e tem um rosto, nada mais é que o destemido General ABÍLIO NUMA CAMALATA.

Acredito que no próximo congresso impere com relevância a necessária clarividência de olhar essas nuances que proporcionem mudanças dignas de qualidade no interior da grande família UNITA, pois essa vontade esta no coração de todos os militantes da UNITA e na mente de toda sociedade politica e civil angolana, pois o importante mesmo nessa altura é que essa figura vá engrandecer o partido dos maninhos com a maior brevidade possível.

A grande nota negativa que me permito atribuir a todos os partidos da oposição credível e a todos os seus mais altos dignitários, esta relacionado ao enorme desfasamento operado no interior de todas as formações politicas, que tem dificultado de sobremaneira uma operacionalidade oposicionista coletiva concertada entre toda oposição unida contra o militante partido das fraudes eleitorais na nossa terra angolana.

Não se compreende como até a data Isaías Samakuva, Abel Chivukuvukú, Eduardo Kuangana, Justino Pinto de Andrade e David Mendes não se sentaram ainda para coletar formas apropriadas de juntos ajudarem o povo angolano a encontrar outras formas de atuação que os liberte da escravidão imposta pelo ditador JES.

Só com serenidade e prontidão na prestação de serviço publico inquestionavelmente voluntario em favor do necessitado povo os lideres dos partidos das oposições conseguirão um elevado somatório favorável de conquistas ilustrativas na luta contra o totalitarismo MPLISTA e assim evitar-se-a a já diagnosticada perpetuação do clã JES no poder em angola.

Acreditem os angolanos, que não será o atual MPLA quem evitara a emersão de Domingos Vicente e Filomeno dos Santos (ZENÚ) de subirem na pólio mais alta do poder instituído em angola, pois só juntas e unidas às oposições em bloco conseguirão travar com segurança as objetivas pretensões de José Eduardo dos Santos se perpetuar no poder através dos seus familiares escolhidos para num futuro próximo o sucederem oficialmente no poder.

Essa aliança deve urgentemente ser organizada sem fissuras na sua atuação não esquecendo entrosar entre as formações politicas um dialoga franco e aberto entre todos os partidos opositores que foram impedidos de participar no pleito eleitoral de 31 de Agosto de 2012, como o Bloco Democrático e o Partido Popular, essa campanha dissuasora terá de começar já para que o povo perceba quantos e quem esta do seu lado como verdadeiros aliados.

Finalmente termino visualizando a casa dos donos atuais de angola, e do partido que sustenta essa nefasta ditadura com pequeno aparte: Apesar de muito referir-me ao JES, em momento nenhum transformei essa questão em um caso pessoal, pois tudo que falo é constatável a olho nu e todas as irregularidades e os constantes atropelos a sua condescendente constituição atípica e tudo que JES pratica ao arrepio da lei publica e da de segurança de estado passando pela santa inquisição da verdade constitucional JESSEANA, não vejo necessidade de recorrer a estratagemas abomináveis para sustentar o que tenho aqui falado acerca JES, fica claro que não pretendo jamais agradar a gregos e a troianos nos textos por mim escritos.

Até o momento o passo de maior miopia dado por JES e que se tornara num enorme fiasco nacional e internacional foram a entrée dos ratos necromânticos de Manuel Domingos Vicente no lugar de vice-Presidente da República e o Edeltrudes Maurício Fernandes Gaspar da Costa o amigo de JES filho descendente de santomenses nascido em angola transformado do dia para noite em figura de destaque nas vestes de ministro de estado chefe da casa civil, sabe-se agora que se trata de uma pessoa sem escrúpulos, medíocre com vicio necrológico batota, mentirosa, especialista em fraudar os angolanos que acolheram a ele e a sua família com amor e paz na nossa terra angolana.

Coletando ainda os ângulos negativos dos atos do presidente JES nessa nova perturbante legislatura, a maior e a mais errada atitude de JES nesse governo até agora foi certamente à acidentada nomeação sem precedentes do seu filho Filomeno dos Santos (ZENÚ) para ocupar um lugar de destaque junto deste no palácio da cidade alta, numa rocambolesca intervenção a La JES no mínimo escandalosa e estúpida que frauda a constituição por consagrar-se nela á pratica de um ato de nepotismo e corrupção claramente identificável.

JES ao nomear seu filho para ocupar um lugar de destaque como manobrista das nossas finanças adstritas a um dos muitos fundos soberanos angolanos espalhados por esse mundo cão aplicou sem duvida alguma um duro golpe na alma da nossa angolanidade apenas para satisfação da sua vaidade em demonstrar o seu poder no interior do MPLA.

Afinal qual a valia que esse fundo traz para a prosperidade do nosso povo, uma vez que esse fundo destina-se a financiar investimentos no estrangeiro com destino ao estrangeiro e para beneficiar apenas estrangeiros sem trazer proveito algum imediato para os angolanos donos de tudo que o clã do ditador meche sem dó e sem apelo a seu bel prazer enquanto a fome e a miséria grassam em todas as direções entre os angolanos.

Precisamos todos os angolanos de mais e maiores doações altruístas de respeito cívico, e de cordialidade plena no tratamento das nossas finanças. Desejamos todos que o erário publico seja distribuído satisfatoriamente com amor a todo povo sem exceção.

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