sábado, 29 de dezembro de 2012

O rosto destapado do ditador angolano – Raul Diniz



Luanda - Com imenso esforço, cuidado e zelo, segui o desenrolar das eleições passadas americanas e entendi que, por definição teórica defendida pelo histórico nicho do politicamente correto estavam divergentes com as principais teorias defendidas e que notabilizam o equilíbrio da tolerância do princípio das ideias configuradas nas leis que dignificam e enobrecem as liberdades e as qualidades das eleições, que permitam avaliar a capacidade e as diferenças entre todos os eleitores concorrentes conglomerados em sociedade.

Fonte: Club-k.net
Uma véz que, na verdade, todos são tão iguaizinhos até que traiçoeiros ardis e feroses armadilhas diferenciadas nos alcancem, e colocadas como evidência flagrante de trapeço apareçam, e nos diferenciem dos demais povos abertos às verdadeiras democracias tolerantes do planeta.

Mas, voltando ao tema que me propus rabiscar, dizia eu, que acompanhei com entusiasmo desmedido o percurso das eleições presidenciais nos Estados Unidos Da América, e veio-me a memória o acontecimento draconiano acontecidos nas nossas atabalhoadas eleições. Procurei entrosar as eleições angolanas para dar-lhe algum sustentáculo legal e humanístico possível na tentativa de valida-la como democráticas, mas, sinceramente não encontrei respaldo que ajudasse a validar as mesmas no subconsciente da minha já demais preocupada consciência.
Conjuguei então mais alguns esforços tentando mesmo desmistificar as nossas já de si fracassadas eleições para igualar as circunstantes eleições realizadas em outros lugares à escala dimensional do nosso planetário sistema solar. Porem, nada de cabível ou parecido encontrei que ajudasse a ajustar as nossas eleições para que se aproximassem minimamente da tipicidade especifica das eleições decorridas em outras paragens do globo.

Procurei então algo que diferenciasse avassaladoramente o perfil do candidato americano Barack Obama em exíguo com o perfil de JES, aí o resultado foi terrível para os angolanos, enquadrei ainda os seguintes itens: Personalidade e algumas caraterísticas que os definissem nalgumas diferenças, conjuguei alguns traços do carácter de cada um deles e nada de comparações possíveis e aceitáveis vai daí, a diferença foi ainda pior, aliás, abismal é o termo que encontrei para definir a tremenda diferença entre Barack Hussein Obama o orgulho de todos os povos do universo humano amantes da paz, do respeito e do amor entre as nações em especial o orgulho do povo negro a escala planetária; e o presidente angolano, aliás, o querido grande líder José Eduardo Dos Santos noves fora o culto de personalidade adepto dedicado à causa da ditadura do proletariado nada se lhe pode democraticamente comparar. Barack Obama é azeite e JES é ácido sulfúrico.

BHO é um homem honesto e democrata que ama e respeita o povo que serve e respeita a lei e a constituição americana.

JES é um homem mentiroso compulsivo, ladrão, desonesto até a medula, ama o compadrio, arma e apregoa a discórdia entre o povo que diz servir, manda perseguir, prender, torturar e matar o povo que quer a força da mentira e da deslealdade governar com ameaças frequentes de morte com objetos parecidos com o desenho da catana que se encontra na bandeira, símbolo de fome e miséria expressiva, que ele inventou para implacavelmente destruir o sonho angolano das liberdades nacionais.

BHO é desde muito novo defensor dos direitos dos cidadãos mais carenciados da sociedade americana, defensor dos direitos das minorias, começou por baixo e por mérito próprio chegou até onde se encontra hoje.

JES o nosso profeta da desgraça chegou ao poder através de trafulhices no seio do MPLA e como sempre onde há trafulhadas existe sempre um trafulheiro mais oportunista que os demais, e vai daí deu à volta ao emberne politburo dos trafulhas (BEOUROU POLÍTICO DO MPLA); no resultado ficou apenas ele na liderança da trafulhada onde permanece a mais de 33 anos. (esse histórico acontecimento será contado complementarmente num próximo artigo)

A grande diferença entre os dois presidenciáveis é deveras caricato, Barack Obama tem 50 anos e vai por mais quatro anos dirigir a maior potência mundial por tê-la já governado por outros quatro anos e por ter merecido o julgamento da parte da maioria dos quase 190 milhões dos americanos votantes, foi-lhe concedido o direito irrevogável de continuar presidente de todos os americanos, e, diga-se de passagem, muito merecidamente.

Já o nosso ditador querido grande líder tem o longevidade da velhaca idade de 70 anos, esta há a mais de 33 anos no poder totalitário sem nunca antes ter sido eleito, e ainda forjou uma atípica constituição para eternizar-se no poder através da elaboração descomunal de uma fraude eleitora sem precedentes nunca nem jamais foi vista nem conhecida em toda África e nem no nosso mundo contemporâneo, onde para já conseguiu mais cinco anos de poder absoluto, é obra né?

A outra grande diferença reside entre uma e a outra eleição que, esta centrada nos paradigmas que definem a estrutura democrática de cada uma das eleições nos padrões inabaláveis da democracia decorrente em cada um dos dois países e em abono da verdade nada existe de comparável entre a democracia dos estados Unidos da América e a mentira democrática da republica do pai banana, onde não se pode comparar o padrão e o nível democrático defendido entre os dois candidatos, nem pouco mais ou menos podemos comparar a trajetória politica do Americano Barack Obama e o trajeto auspicioso do nosso ditador JES.

Enquanto JES encurrala o povo e o coloca "sob" cabresto tentando a todo custo veda-lo de conhecer a verdade dos seus direitos no qual um real e verdadeiro estado democrático concede a todo povo nacional enquanto cidadão natural autóctone do país em referência. Pois como se sabe, qualquer regime democrático que se preze, deve estabelecer regras no qual todo cidadão nele caiba e nele se reveja, e igualmente sem exceção alguma, o cidadão fica naturalmente obrigado obedecer ao cumprimento das leis e das regras comportamentais de uma sociedade com direitos equilibrados e democraticamente estabelecidos por uma constituição não atípica. Nessas leis estatutárias, judiciais e constitucionais constam igualmente direitos e deveres que são prerrogativas de um estado democrático e de direito e naturalmente toda sociedade tem conhecimento que a sua materialidade se transformam automaticamente em responsabilidades cívicas cabíveis a todo cidadão sem exceção. A democracia incentiva todo cidadão a conhecer o limite de seus direitos e que permitem a sua participação ativa nos destinos do país, porem, JES não permite e nem aceita que o povo conheça os seus direitos e os exerça complementarmente para reforço do conhecimento dos seus direitos inalienáveis enquanto cidadãos livres de um país pretensamente democrático.

JES não esta preparado para aceitar o jogo democrático nem os conceitos que definem os preceitos da democracia, ele não conhece onde começam nem onde terminam os seus próprios direitos, como poderá reconhecer os direitos de um povo avido em querer ser livre e respeitado pelo seu mais alto dirigente?

Barack Hussein Obama conquistou o povo americano com a sua simpatia peculiar e com a seu afetuoso amor e, sobretudo com a sua singular sinceridade que o motiva verdadeiramente a bater-se pela causa do povo que jurou defender e servir, e hoje, sem surpresa alguma, é apreciado pela maioria esmagadora do Povo americano. Além disso, outros predicados lhe são exauridos com reconhecido mérito, como honestidade, verdade, sentido de estado, sobretudo BHO é um exímio e refinado ativista dos direitos humanos e adepto da cultura democrática herdade de berço, BHO conhece o limite entre o seu saber e a sabedoria do povo que admitiu servir e reconhece que o poder não anula a educação familiar herdada, nem o poder se confunde com as mordomias inerentes ao cargo que se ocupa enquanto dirigente máximo de uma nação, nem se confunde com a vontade própria em detrimento do bem coletivo.

Barack Obama é um homem estudado e conhecedor da lei, por isso ele não se substitui a lei nem a constituição porque se reconhece não estar ele acima da constituição. Acredito que jamais passaria pela mente de BHO suprimir a logica da dinâmica democrática nem tão pouco tentar subverta-la para gáudio próprio que acessório e ferir diminuído o que é essencial ao domínio das democracias o e que engrandece de sobremaneira aquele que é titular do direito de governar com verdade exclusiva legitimada pelo exercício soberano do poder democrático explicito do voto popular. Esse tipo de sentimento natural mente poderá existir no espirito mesquinho de quem não presta despretensiosamente um serviço publico indubitavelmente humano, e em momento algum essa situação se passaria na mente alucinada do nosso querido ditador angolano.

Um indelével facto marcante ficou patente nas simples palavras do concorrente vencedor das eleições americanas. Barack Obama não se deixou vencer pela vaidade nem se encantar pela difícil vitória alcançada no pleito, ao fazer constar para quem o quisesse ouvir, que ele, Barack Obama no dia da votação escrevera dois textos para discursar perante toda América e o mundo após o rescaldo do embate eleitoral, escrevera então dois textos disse o valente homem americano, o primeiro texto serviria para discursar em caso a vitória e outro alternativo seria lido aos eleitores em caso de derrota o que felizmente não acontecera. Quer-se maior caráter democrático que o apresentado pelo vitorioso negro presidente?

Mas vai ainda mais longe esse grande democrata filho legítimo de África, ao agradecer a equipe que o acompanhou na luta pela conquista à presidência dos USA por mais quatro anos de um novo mandato, Barack Obama apresentou-se aos colaboradores e assistentes da equipe que o acompanharam na caminhada difícil e perante o mundo todo, esse Cristão filho adotivo do Senhor Deus Altíssimo, humildemente vitorioso ao discursar para a plateia formada, o presidente eleito não conteve a emoção e perante os americanos e o mundo lagrimou abundantemente chorando de emoção a mistura com alegria e com orgulho da missão cumprida, demostrando ser igual aos demais americanos e não só.

Outra grande diferença entre Barack Obama e JES reside no facto de BHO ter nascido para a politica democraticamente caminhando vitoriosamente de eleição em eleição, já o nosso JES não sabemos nem podemos ter certeza alguma de como e onde nasceu e ou começou sua carreira politica como democrata, e jamais saberemos para o que ele afinal nasceu politicamente falando.

Os afoitos defensores de JES dentro e fora do restritíssimo regime virão defender com toda certeza a veia nacionalista de JES, mas, eu perguntaria a esses ignóbeis sabidões se Hitler também não fora considerado em determinada fase da sua vida politica ativa como sendo um incansável nacionalista? E todos sabem no que deu!

Ora se JES de facto fosse ou é um nacionalista, porque trata os nacionalistas angolanos abaixo de cães? Se afinal são os angolanos os verdadeiros donos da terra que JES e sua família açambarcaram a mais de 33 anos. Onde reside o seu sentido de estadista nacionalista se maltrata desalmadamente e desnecessariamente o povo que o acolheu em Angola? Que senso de patriotismo ou de nacionalismo é o de JES que o leva a delapidar completamente o erário publico nacional, sem medir as consequências que daí venha a resultar futuramente como esta a acontecer agora, com o povo a reivindicar de volta a devolução das avultadas quantias em dinheiro roubadas pelas suas filhas e filhos, genros estrangeiros e demais familiares e pelos colaboradores mais diretos do seu staff que o bondoso povo angolano bem os conhece.

JES primeiro apresentou-se aos angolanos como intelectual vindo da então União das Republicas Socialistas Soviéticas terra de sua mulher Ludmila e onde sua filha Isabel dos Santos nasceu. Mais tarde foi-lhe reconhecida durante muitos anos uma fidelidade canina a UNIÃO SOVIÉTICA, seguidamente afirmou-se como o maior democrata angolano e apologista da democracia pluralista deixando para traz a escola maniqueísta da democracia do proletariado popular que defendera durante mais de 30 anos de sua vida politica ativa. Hoje volvidos mais de dez anos da paz podre e mentirosa que nos trousse após o assassinato desnecessário do Dr. Jonas Malheiro Savimbi, Mflupinga Lando Vitor, Alves Camulingue e Isaías Cassule dentre outros verdadeiros patriotas nacionalistas, os angolanos não sabem mesmo nem conhecem quem é verdadeiramente JES nem de onde ele viera ou onde esteve antes de chegar a Angola aos cinco anos de idade.

Os angolanos conhecem todas as praticas subversivas que JES vem praticando contra angola e contra os angolanos o que prejudica o surgimento de um necessário estado de direito e democrático que tanto necessitamos.

Dessa verdade JES não tem como escapar nem esconder-se.

Desconhecem por acaso os angolanos quantas pessoas mandou JES que simplesmente os matassem? Esqueceram-se por acaso os angolanos as prisões e execuções que acontecem todos os dias na nossa terra? Desconhecem os angolanos as matanças maciças que repugnaram todos os cidadãos nacionais e estrangeiros que José Eduardo dos Santos ordenou que fossem executados sem apelo e sem agravo e sem julgamentos, foram apenas executadas na conhecidíssima e histórica madruga da quarta feira sangrenta de 1992? Se os angolanos se esqueceram daquelas pressagiantes carnificinas, eu jamais esquecerei, pois não tenho instalado na minha memória uma tecla para deletar esse tipo de informação nem de outras mais alegres informações. Não esquecerei nunca porque não sou louco para fazê-lo. Eu vive todos esses horripilantes e doloridos momentos, eu estive La preso e amarrado como estive igualmente nas mesmas condições e nas mesmas circunstancia no dia 27 de maio de 1977.

JES ordenou a execução de deputados da oposição que apareceram abandonados abatidos nas lavras de milho do golfo etc... Pessoas que simplesmente discordam de suas ideias são ultrajadas, torturadas e mortas. Tudo somente para tentar reverter e e ou suprimir a verdade do pensamento democrático de todos os que se negam a acompanha-lo na sua amaldiçoada sanha assassina na terra sagrada de todo angolano e também de todos os que se negam de comungar dos seus alienados princípios. Para todo angolano que não aceite participar da ação banditesca do ditador a ordem de JES é que sejam persistentemente perseguidos, mantidos “sob” cativeiro nas suas imundas prisões e depois mortos assassinados como se de galinhas se tratassem, e tudo isso apenas para satisfação pessoal na defesa das suas ambições desmedidas pela ação desesperada de continuar a manter o poder a qualquer preço, sem colocar claro o despeitado ódio que nutre contra o povo que acorrenta a mais de 33 anos de um presidencialismo abrupto e demoníaco, que aos pouco a razão desse sentimento adverso vai sendo destapada do rosto contido de medo e desesperado do homem que escolhera ser ditador e carrasco do povo nobre de Angola.

Raul Diniz
planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Email: planaltodemalangeriocapopa@gmail.com
 

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