domingo, 9 de dezembro de 2012

O país humano perdeu o medo da ditadura - Raul Diniz


Sábado, 08 Dezembro 2012 19:19

Luanda - De arbitrariedade em arbitrariedade o governo do regime falido do MPLA/JES despudoradamente transformou-se numa chata democracia enferrujada, repleta de enfermidades degenerativas varias que, de mancada em mancada deixou-a desfuncionalmente desfigurada e completamente aleijada.
Fonte: Club-k.net
E agora de joelhos, esse mesmo governo, nas suas abruptas derivações inconsistentes ancoradas em delirantes utopias racionalizantes com fundamentos epistemológicos incontornáveis, apelativamente acena suplicando a atenção de um povo a quem JES e o MPLA tornaram indigentes na sua própria terra fustigando-o efusivamente até a exaustão.

O regime sempre desprezou arrogantemente o povo a quem sordidamente e sem razão alguma aparente lhe surrupiara todos os seus direitos legalmente estabelecidos pela emberne constituição atípica de JES. Evidentemente que a relação de JES com o povo passa por acesas crispações derivadas pelas atitudes desrespeitosas acrescidas ao modo displicente como JES se comporta com o povo enquanto cidadão e como líder do partido que sustenta a ditadura reinante no país.
O povo angolano é sábio como os demais povos oprimidos do planeta que são obrigados a um crescimento precoce acelerado por estarem forçados a longas batalhas nas guerras propiciadas pelas ditaduras estabelecidas contra a vontade dos povos. Os povos sabem que a vitória na guerra pela a sua afirmação como povo no contesto das nações livres do planeta só é possível a sua consagração caso se sujeitem a sacrifícios vários.
Por esse motivo, o povo sabe e tem consciência que breve, muito em breve mesmo, o sofrimento de que hoje padece vem chegando ao fim, pois o sofrimento da maioria do povo se aproxima galopando velozmente para o seu termino.
Todos acreditam que em Angola a maioria do povo nacional tem consciência e sabe que brevemente terá um saudável e maravilhoso encontro com a liberdade. É sabido e cada vez mais fica clara a previsível proximidade desse encontro que anunciara a inevitável anulação do regime vigente e conclamara com alegria festiva a mudança de regime que tanto anseiam os angolanos amantes da liberdade e da democracia representativa.
Anunciei a semana passada, que em breve antigos e renomados nomes que fizeram e fazem parte da verdadeira história nacionalista do que foi e é o MPLA “M”, ao que afirmei com lucidez providencial, que alguns grandes atletas da liberdade que continuam persistentemente a correr na luta pela libertação total de Angola e dos angolanos se pronunciariam adversos as politicas fascizantes do ditador JES.
Pois então aí esta o primeiro corajoso pronunciamento feito pelo médico comandante, o nacionalista, o guerrilheiro, homem de grande estatura politica e ideológica e de sentimentos nobres. Um excelente filho de Angola, esposo da minha grande amiga, a intelectual e diplomata Ana Maria Carreira, o bom filho e exímio pai. Trata-se do pronunciamento muito sofrido de um combatente revoltado que não conseguiu conformar-se e ficar indiferente com o sofrimento do povo por quem lutou nem ficar alheio ao curso que o país e o povo levam.
Esse notável pronunciamento escrito feito pelo ilustre, renomado e vastamente conhecido maquizarde e médico por excelência o Dr. Mario Afonso d’Almeida, o grande camarada KASESA. Esse depoimento transporta consigo a prova evidente do implacável descredito que o regime totalitarista de JES goza nacional e internacionalmente. Obrigado Dr. Kasesa pela sua coragem, Deus o abençoe a si, sua esposa e filhos. General Kasesa, o dr não esta só nessa caminhada difícil e traiçoeira cheia de espinhos.
Conte com todas as vozes que se erguem todos os dias em constantes protestos em torno dos ideais idênticos aos que levou o comandante a lutar durante todos esses anos, pois sabemos todos que a luta continua por ainda não ter terminado o ultimo combate pela liberdade, e sabemos todos que a vitória é certa dentro e fora do nosso MPLA. Saiba o povo que não esta e jamais estará só, outros pronunciamentos de descontentamento carregados de azedume e se seguirão em breve, haver vamos.
Hoje se pode afirmar confiadamente sem receio algum de errar, que o modelo atual de governação da ditadura que JES carrega aos ombros paira sobre ele uma invulgar encenação demonstrativa apimentada com uma gritante falta de coerência na forma como o governo cocho do MPLA é regido. O gerente máximo da (des) governação nacional o velhote JES, não pode queixar-se de coisa alguma em relação à inflexibilidade do povo em não o aceitar como seu líder e sequer concordar com ele na aprovação e execução das politicas envenenadas do executivo por ele liderado.
O povo angolano reconhece que as politicas econômicas defendidas pela ditadura estão completamente destorcidas de realismo e sem verdade alguma na sua combinada avaliação geral. Tem-se a perceptividade de não existir condições de enquadramento na avaliação periódica dessas politicas, uma vez que, na busca de um qualificador eficiente dificulta de sobremaneira a existência de um coeficiente provisional, que venha a proporcionar um impacto na validação das politicas econômicas e financeiras do governo.
Essas politicas uma vez elaboradas e valoradas, a sua execução provocam pressupostas disfunções que podem se tornar alarmantes para os programas específicos que em tese estariam à partida no meu ponto de viste critico; desfasados de uma assistencial medida de inclusão social regenerativa que podem não produzir imediatamente resultados fiáveis de crescimento seguro por não estarem asseguradas e nem balizadas os pressupostos genéricos de crescimento sustentado.
Acredito que tanto o governo assim como JES e o seu MPLA já perceberam que dificilmente chegaram até o fim com essa legislatura. A acontecer chegarem ao fim, seriam completamente fulminados pela denuncia das suas praticas desajustadas na distribuição da riqueza produzida no país, Por outro lado seriam derrotados e consumidos irremediavelmente pelo insistente modo promiscuo entronizado no modus operandi do regime na regência discriminatória das politicas sociais que se transformaram já na marca registrada do regime na forma como esgrimem os violentos atentados tendentes a dividir o povo para melhor reinarem com a explicita maldade cínica de um refinado ódio já conhecido que o regime e o seu mentor nutrem contra o pacifico povo natural de Angola.
Todos perceberam já que não é o povo o autor do mal moral na nossa terra e sim JES e o seu teimoso modo de estar na politica rodeado de incompetentes serviçais bajuladores incorpados em subsidiárias atitudes coercivas de corrupção entre si.
JES e o MPLA a muito deixaram de governar Angola em troca de um projeto perpetuo de governo. O MPLA e JES não têm eficiência nenhuma na governação do país. Não tem mesmo, e tudo por causa das suas malfeitorias e dos malfeitos e isso não se passam apenas por uma questão de falsos moralismos, mas porque esse estilo de governação com o qual coabitamos há mais de 37 anos, tem vindo a afetar de sobremaneira os resultados de crescimento interno e externo da economia e fica claro como a agua, que é o povo quem paga com tudo isso.
Esse é um dos grandes motivos demonstrativos que serve de justificação para que todas as oposições precisem para que permaneçam juntas, unidas para traçarem juntas uma só frente e um só projeto de luta ganhador. Para mim é sim possível nós os angolanos ganharmos JES e o MPLA no seu próprio jogo sem recorrermos as suas já conhecidas ilegalides praticas aleivosas nos pleitos realizados em Angola.
O importante nesta altura, e termos a capacidade de levantar as questões junto da população, ouvir diligentemente o que o povo tem para dizer e transformarmos tudo isso em propostas varias buscando resultados de qualidade e não apenas de quantidade, como acontece hoje na esfera politica governativa onde impera o sentimento megalômano de construir bonecos grandes sem que tenham préstimos nenhuns para a vida quotidiana do angolano que sem emprego e sem vida facilitada verifica apenas e só o crescimento esplendido da riqueza das filhas de JES e dos seus sicários.
Nada funciona na nossa terra, senão vejamos, a única verdade do judiciário foi o de transformar-se em perseguidor dos adversários políticos do mentor doidivanas do regime déspota. Todo aquele que estiver do outro lado da barricada leva com as indigestas perseguições de um Ministério Publico desestruturado, despreparado e desajustado das realidades compensatórias e na aplicação de uma justiça igual para todos sem exceções a regra, o que não se verifica. O que aqui falo faz referencia a real personalidade jurisprudencial angolana em matéria de direitos e justiça igual para todos.
Não se trata de criticar gratuitamente a entidade especialmente criada para defesa dos direitos do cidadão donos pontificados do estado de direito e democrático em angola, nem desejo com indiscriminadas insinuações e ou com atitudes de insolentes crispações descredibilizar pessoas singulares afetas ao sistema judiciário nacional, pois não tenho pretensão de digladiar-me com pensamentos diferentes dos meus; não é essa minha inquietante prioridade intencionalmente falando.
Até porque sou desde quase a nascença amigo e admirador do sacerdote maior do claudicante Ministério Publico daí tornar-se desnecessária a mania melodramática de se falar desqualificadamente denegrindo a imagem da pessoa do meu respeitável do meu amigo e meu antigo companheiro de armas.
No meu vago entendimento, o Procurador Geral da Republica é também ele vitima de JES e da sua casa de segurança militar, e porque o conheço posso afirmar que o general João Maria é um homem de boa vontade. Reconheço que só isso não baste, mas isso fara parte de outro eventual texto a ser escrito, por agora fico-me por esse intermitente piscar de olhos a maneira angolense de ser.
O que importa mesmo é afirmar com clareza como estamos mal em matéria de justiça porque se implantou no país o (judiciárismo) que proporcionou o surgimento de um estado de policia (DITADURA e ou TOTALITARISMO o que vem a dar no mesmo) esse estado de regime nunca defende a rigor um pragmático e eficiente estado democrático e de direito claramente republicano, por reverenciar apenas uma só pessoa a do ditador JES como já nos afirmou o malangino chefe da policia nacional JESSEANA num passado muitíssimo recente na altura em que ameaçou-nos a todos em defesa desnecessária do seu ilustre patrão.
Hoje de facto quem manda em Angola é JES e a CASA DE SEGURANÇA MILITAR o resto é o resto mesmo, é assim que o regime navega para o seu final. JES pode hoje controlar todo mundo controlável tendo em conta a certeza que ele possui grandes quantidades de agentes para ilegalmente colocar sobe escuta e investigar detalhadamente a vida pretérita de todas as atividades politicas dos que se opõem ao seu regime e controla igualmente a vida dos ativistas e todos aqueles que defendem a liberdade, a lisura e a democracia e que são pela vida e não pela violência da morte da alma da nossa angolanidade expressa.
Mas JES sabe pela experiência adquirida ao longo do tempo do seu imensurável consolado, que tudo que começa mal, á seu tempo termina do mesmo jeito como começou. Só assim se explica que todos seus os colegas e companheiros terminaram muito mal no seu papel de ditadores, hoje o próprio JES reconhece que apenas restaram com ele os ditadores ROBERTO MUNGABE do Zimbabué e o ditador TEODORO OBIANG NGUEMA MBASOGO da Guiné Equatorial.
Desejamos encontrar todos na oposição uma aliada de excelência que jamais venha a claudicar do maior objetivo de todo povo que é a libertação incondicional de Angola e dos angolanos das garras da ditadura nefasta que vivenciamos na nossa terra. Não se pode nos dias que se passam assistirmos a um manifesto conformismo de alguns opositores que ao desgastar-se a sua têmpera funcional de qualidade politica, permanentemente aplicam-se a contestar taciturnamente a ditadura JESSEANA com apelativos discursos bonitos, seletivamente bem elaborados o que demonstram de sobremaneira a sua implícita vaidade pessoal.
Esses agentes opositores de tão fragilizados se encontrarem, esforçam-se apenas em construir uma inviável e ilusória oposição de natureza burocrática. A liberdade hoje esta muito mais próxima de se tornar realidade para satisfação da maioria dos angolanos, e se acreditarmos no antigo adagio e sabendo nós que o homem põe e deus dispõe, devemos acreditar no que diz o povo ao referir-se que: A liberdade de uns termina onde a de outros começa, a aceitarmos esses princípios concluo a caminhada desse texto. Definitivamente exauro aqui a minha excelsa alegria de saber que o país humano definitivamente perdeu o medo de afrontar com firmeza o ditador e a ditadura angolana, e os donos do regime sababem-no bem disso; vamos nessa companheiros.

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