Ele: Bom dia, Edgar!
Eu: Bom dia.
...
Ele: Olha, tem circulado por aí, há já algum tempo, opinioes de gente bem identificada dizendo que o Edgar Barroso é um "psicopata a procura de consideração social"... Uma pessoa socialmente inexistente que tem tentado, a todo o custo, aparecer e ser visível. Um cidadão sedento de atenção, afectivamente carente e que tenta projectar-se através de técnicas e tácticas diversas de auto-vitimização. Que tenta invariavelmente pintar-se de desgraçado, injustiçado e marginalizado. Um indivíduo que usa imagens e mensagens de pobreza e miséria para atrair os olhos dos outros para si mesmo. O que tem a dizer sobre isso?
Eu: Psicopata social?
Ele: Sim.
Eu: Essas pessoas têm diplomas em Psicologia Clínica?
Ele: Heheheheh... Creio que não.
Eu: Então por que cargas de água deveria eu dar-lhes credibilidade?!
Ele: Bom... Eles baseam a sua opinião nos posts que o Edgar tem feito no Facebook.
Eu: O que é que quer dizer Facebook?
Ele: É uma plataforma virtual de comunicação social...
Edgar: Onde qualquer um pode dizer e mostrar o que lhe apetece... O que vive, vê ou pensa. Facebook é o mesmo que um diário. A diferença é que um diário é um livrinho para consumo privado e o Facebook é para consumo social. Mas e depois? Qual é o problema se eu só exponho os meus dilemas pessoais e as tribulaçoes sociais do ambiente degradado em que vivo?
Ele: Eles dizem que tens feito nada mais e nada menos do que um aproveitamento pessoal das desgraças dos outros?
Eu: Ah é? E o que é que eles têm feito com ou no Facebook? Expôr imagens e mensagens de bem-estar, ostentação e segurança material... Eu os condeno ou censuro por isso?
Ele: Eles dizem que tudo o que conseguiram foi com esforço pessoal, dedicação e muito trabalho.
Eu: E quem é que não trabalha aqui, eu?
Ele: Se calhar, para deixares de reclamar tens de trabalhar mais do que já tens feito...
Eu: Eles reclamavam quando estavam na minha situação?
Ele: Ao menos tu te podes inspirar no que eles já são...
Eu: Eu é que te disse que quero ser como eles?
Ele: Hehehheheheheheh...
Eu: Qual é a cena?
Ele: Eles também dizem que você passa quase toda a tua vida no Facebook?
Eu: E eles passam quase toda a vida deles a ver que eu estou no Facebook...
Ele: Hehehehehheheheheh...
Eu: É o quê?
Ele: Pode ser que fiquem com a percepção de que você reclama mais do que trabalha...
Eu: Eles já foram ver onde, como e em quê é que eu trabalho?
Ele: Hehehheheh... E têm dito que o Edgar expoe demais a sua vida privada, no Facebook.
Eu: Para quê é que a deveria esconder?
Ele: Mas poderias ser um pouco mais discreto...
Eu: Da mesma forma que eles poderiam ser um pouco mais indiferentes à minha vida, não achas?
Ele: ...
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Ele: Bom dia, Edgar!
Eu: Bom dia.
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Ele: Olha, tem circulado por aí, há já algum tempo, opinioes de gente bem identificada dizendo que o Edgar Barroso é um "psicopata a procura de consideração social"... Uma pessoa socialmente inexistente que tem tentado, a todo o custo, aparecer e ser visível. Um cidadão sedento de atenção, afectivamente carente e que tenta projectar-se através de técnicas e tácticas diversas de auto-vitimização. Que tenta invariavelmente pintar-se de desgraçado, injustiçado e marginalizado. Um indivíduo que usa imagens e mensagens de pobreza e miséria para atrair os olhos dos outros para si mesmo. O que tem a dizer sobre isso?
Eu: Psicopata social?
Ele: Sim.
Eu: Essas pessoas têm diplomas em Psicologia Clínica?
Ele: Heheheheh... Creio que não.
Eu: Então por que cargas de água deveria eu dar-lhes credibilidade?!
Ele: Bom... Eles baseam a sua opinião nos posts que o Edgar tem feito no Facebook.
Eu: O que é que quer dizer Facebook?
Ele: É uma plataforma virtual de comunicação social...
Edgar: Onde qualquer um pode dizer e mostrar o que lhe apetece... O que vive, vê ou pensa. Facebook é o mesmo que um diário. A diferença é que um diário é um livrinho para consumo privado e o Facebook é para consumo social. Mas e depois? Qual é o problema se eu só exponho os meus dilemas pessoais e as tribulaçoes sociais do ambiente degradado em que vivo?
Ele: Eles dizem que tens feito nada mais e nada menos do que um aproveitamento pessoal das desgraças dos outros?
Eu: Ah é? E o que é que eles têm feito com ou no Facebook? Expôr imagens e mensagens de bem-estar, ostentação e segurança material... Eu os condeno ou censuro por isso?
Ele: Eles dizem que tudo o que conseguiram foi com esforço pessoal, dedicação e muito trabalho.
Eu: E quem é que não trabalha aqui, eu?
Ele: Se calhar, para deixares de reclamar tens de trabalhar mais do que já tens feito...
Eu: Eles reclamavam quando estavam na minha situação?
Ele: Ao menos tu te podes inspirar no que eles já são...
Eu: Eu é que te disse que quero ser como eles?
Ele: Hehehheheheheheh...
Eu: Qual é a cena?
Ele: Eles também dizem que você passa quase toda a tua vida no Facebook?
Eu: E eles passam quase toda a vida deles a ver que eu estou no Facebook...
Ele: Hehehehehheheheheh...
Eu: É o quê?
Ele: Pode ser que fiquem com a percepção de que você reclama mais do que trabalha...
Eu: Eles já foram ver onde, como e em quê é que eu trabalho?
Ele: Hehehheheh... E têm dito que o Edgar expoe demais a sua vida privada, no Facebook.
Eu: Para quê é que a deveria esconder?
Ele: Mas poderias ser um pouco mais discreto...
Eu: Da mesma forma que eles poderiam ser um pouco mais indiferentes à minha vida, não achas?
Ele: ...
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