sábado, 8 de dezembro de 2012

Diário do Congresso do MDM:

“Somos um partido que veio para ficar”

No terceiro dia de trabalhos, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) definiu estratégias importantes com vista as próximas eleições autárquicas e gerais. Os congressistas fazem um balanço positivo do Primeiro Congresso da terceira maior força política do país a decorrer na cidade central da Beira, afirmando que o partido deixou de ser uma alternativa, passando a ser uma solução para o povo moçambicano.
O Primeiro Congresso do MDM não só serviu para mostrar o nível de crescimento de um partido com apenas três anos de existência, pelo contrário, segundo os delegados ao evento, é um momento de consolidação da união e determinação para os desafios que se avizinham. Ganhar grande parte dos municípios nas eleições do próximo ano, aumentar significativamente o número de membros das Assembleias Municipais, Provinciais, obter a maioria parlamentar, além de levar o candidato do partido a Presidência da República em 2014 são algumas das pretensões desta organização política.
De acordo com a congressista Linette Olofsson, a realização do Primeiro Congresso do MDM não significa o fim de desafios por parte do partido, mas um momento para a definição de políticas com impactos directos na vida dos moçambicanos. “Somos um partido que veio para ficar e, neste momento, estão a definir aquilo que será a nossa linha nos próximos anos com vista ganhar eleições e governar o país, apesar de ainda sermos um partido em crescimento”, afirmou.
Para o congressista Juliano Amisse, o MDM não só veio para ficar como também veio tirar o povo do sofrimento a que é sujeito pelo actual Governo da Frelimo todos os dias. “Como um partido, estamos a caminhar bem e, com a realização deste congresso, estamos a provar que somos uma força política com uma agenda virada para o bem-estar dos moçambicanos. As próximas eleições serão uma oportunidade para mostrar o crescimento da nossa estrutura partidária”, disse.
Neste Congresso, já foram revistos e aprovados os Estatutos, adequando-os às situações actuais, o Programa do partido e o Relatório de Actividades. Além disso, foi analisado o hino e, presentemente, está-se a rever e perspectivar aquilo que vão a ser as eleições de 2013 e 2014.
“O MDM deixou de ser alternativa, em algum momento foi alternativa, sobretudo quando foi criado. Mas a partir do momento em que se implantou e começou a estender-se a todo nível o MDM passou a ser uma solução para todos os moçambicanos”, explicou Geraldo Carvalho, deputado da bancada do MDM na Assembleia da República.
Após a realização do Primeiro Congresso, espera-se um MDM mais robusto. “Esperamos um MDM com mais musculação e com uma visão clara, inspirada naquilo que será a vitória em 2013, que culminará com a vitória em 2014 que passará por aumentar os membros da assembleias provinciais e municipais. Além disso, o partido vai deter a maioria na Assembleia da República”, disse o deputado.

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