domingo, 9 de dezembro de 2012

Diálogo para estabilidade na RD Congo - Guebuza

 
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Guebuza-palopsO Presidente moçambicano e Presidente em exercício da SADC, Armando Guebuza, disse sábado em Dar-Es-Salaam, na Tanzânia, que é com o diálogo que se buscam consensos, e se assegura a paz e estabilidade entre partes em conflito.
Falando na abertura da cimeira extraordinária de um dia, organizada para tratar de assuntos da paz e segurança na SADC, Guebuza classificou o diálogo como o veículo mais importante sempre que se pretende ultrapassar uma determinada crise.
“É através do diálogo que promovemos confiança mútua entre as partes em conflito, o que propicia espaço para que as partes trabalhem juntas e catapultem progressos”, disse Guebuza, perante chefes de Estado e de Governo ou seus representantes dos 15 estados membros da SADC, com a excepção do Madagáscar, suspenso da organização.
Apesar de o encontro ter sido convocado para tratar de três assuntos com níveis diferentes de preocupação referentes a igual número de países, nomeadamente as crises na República Democrática do Congo (RDC), Zimbabwe e Madagáscar, os discursos de abertura da cimeira “roubaram” maior parte do tempo referindo-se a situação na RDC, principalmente na sua parte leste.
A este respeito, Guebuza disse que a situação politica e de segurança no leste do Congo e o sofrimento imenso do povo tornaram imperativo que todos os actores relevantes ao nível regional e internacional conjugassem esforços para proporcionarem, aquela região, uma paz sustentável, embora se reconheça o papel da própria RDC na resolução dos seus próprios desafios.
“ O diálogo e a cooperação ente as partes interessadas são elementos cruciais para podermos avançar. A RDC tem um papel também crucial na resolução dos seus desafios internos”, disse Guebuza, apelando, por outro lado, a comunidade internacional para proporcionar apoio necessário para que o leste do Congo alcance a paz o mais rapidamente possível. Algumas correntes acusam parte da comunidade internacional e alguns países vizinhos de estarem por de trás do prolongamento da crise no leste de Congo.
Guebuza manifestou se optimista pela acção que tem vindo a ser empreendida pela SADC e pela Conferencia Internacional dos Grandes Lagos na busca de soluções para a crise no leste congolês.
Com efeito, para além dos chefes de estado e de governo da SADC, a cimeira contou com a prestação do Presidente ugandês, que também preside o grupo de países da região dos grandes lagos, organização a que a RDC também pertence.
O Presidente ugandês, que interviu na abertura da cimeira, acusou o regime do falecido presidente congolês (ex-Zaire), Mobuto Seze Seco, de ser o mentor da crise naquele pais ao, segundo a fonte, descriminar certas tribos, para além de ter passado a sua governação a dedicar-se exclusivamente a uma politica centrada na Europa. Segundo o presidente ugandês, “esta foi a razão da sua própria queda”.

“Felizmente, o governo do presidente Joseph Kabila não tem a mesma posição”, indicou Yoweri Mussaveni.
O Uganda e o Ruanda são dois dos países da região dos grandes lagos que têm sido acusados de envolvimento na crise do leste do Congo.
A cerimónia de abertura contou ainda com o discurso do presidente tanzaniano, Jakaya Kikweti, na sua qualidade de Presidente da troika do Órgão para a cooperação política defesa e segurança.
Este Domingo, o Presidente Armando Guebuza participa nas festividades do 51/o aniversário da independência da Tanzânia.
(RM/AIM)

1 comentário:

Anónimo disse...

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