domingo, 16 de dezembro de 2012

Chávez volta a governar de Cuba e recuperação "continua positiva"


16 de Dezembro de 2012 19h31 atualizado às 20h24

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, operado na terça-feira em Cuba para retirar um tumor maligno, retomou suas atividades de governo, informou neste domingo o ministro Jorge Arreaza a partir de Havana.
"Desde a sexta-feira, o 'comandante' já se comunica conosco para instruir, governar, dar instruções para que sejam cumpridas lá em nosso país", disse Arreaza, ministro da Ciência e Tecnologia e casado com a filha mais velha de Chávez.
Em contato telefônico transmitido pelo canal estatal de televisão, Arreaza também informou que Cháves segue com seu processo de estabilização em Cuba e com uma tendência positiva em sua recuperação após reverter o processo inicial de "complicações" por uma hemorragia na operação da terça-feira passada.
"Gostaríamos compartilhar com o país que o comandante presidente segue em seu processo de estabilização, a tendência continua sendo positiva dia após dia, hora após hora", informou de Havana o ministro de Ciência e Tecnologia.
O líder venezuelano foi operado na terça-feira em uma cirurgia de mais de seis horas durante a qual ocorreram complicações como consequência de uma hemorragia. "Aquele processo inicial foi revertido, os momentos de tensão foram superados e depois houve uma tendência positiva de estabilização ao longo destes dias subsequentes", indicou o ministro.

Arreaza comentou, ainda, que Chávez está "acompanhado a situação na Venezuela, atento às eleições (regionais) que estão sendo realizadas hoje" e ratificou "o chamado" aos venezuelanos "a exercer esse sagrado dever e direito".
Chávez viajou na segunda-feira para a quarta operação que enfrentou no último ano e meio desde que lhe foi detectado um câncer na região pélvica, cuja reaparição o levou a cogitar pela primeira vez a possibilidade de não poder assumir o Governo para os próximos seis anos, período para o qual foi reeleito no último mês de outubro.
O governante venezuelano designou seu vice, Nicolás Maduro como seu sucessor e lhe delegou o poder durante sua ausência do país por causa da intervenção cirúrgica.

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