terça-feira, 4 de dezembro de 2012

“A má governação tornou-se uma prática incorrigível do Executivo”, diz Isaías Samakuva


Luanda – O presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Isaías Samakuva afirmou – quando procedia à abertura da II reunião da Comissão Política (composta por 251 membros) que teve início nesta segunda-feira, 03, em Luanda, sob o lema “Na defesa dos interesses dos angolanos – UNITA na vanguarda” – que a má governação tornou-se uma prática incorrigível do Executivo (dirigido há 37 anos por MPLA), que persiste em aprofundar as desigualdades, através de políticas discriminatórias atentatórias da unidade nacional.

Fonte: Club-k.net

De acordo com o líder do “Galo Negro” essas políticas foram concebidas para enriquecer ilicitamente uma minoria e empobrecer a maioria dos angolanos. “Ao invés de os angolanos sentirem o alívio da pobreza, com o tão badalado programa de combate à pobreza, o que a maioria vê todos os dias é o aumento da riqueza ilícita”, frisou.

“A conduta do actual Executivo constitui um atentado à solidariedade nacional e à paz”, acusou Isaías Samakuva, metrificando que “a paz é obra da solidariedade e da generosidade. Da solidariedade de quem não pensa só em si; que não come sozinho, mas dá também ao outro; e da generosidade de quem é capaz de pensar mais nos outros do que em si mesmo.”

Durante a sua exposição, Isaías Samakuva foi mais longe ressaltando que “o dinheiro do país não pertence ao governo, mas sim a todos os angolanos, até daqueles que residem no estrangeiro e não pode ser utilizado por quem governa para benefício ou enriquecimento pessoal”. Alertando que “este comportamento periga a paz”.

O político sublinhou ainda que “Angola tornou-se num estado de democracia tutelada, de não direito, que não se funda na vontade do povo angolano, mas sim na vontade de um homem”. Ressaltando que “não se funda na dignidade da pessoa humana, mas sim, no desprezo e na indiferença para com os angolanos”.

O presidente da UNITA disse ainda que “aos olhos de muitos, esta situação transformou o Presidente José Eduardo dos Santos em ofensor principal dos interesses dos angolanos, a génese do problema nacional, um factor de instabilidade”.

Segundo Isaías Samakuva, chegam à UNITA mensagens dos cidadãos sobre a insatisfação com o actual quadro político e social do país, cujas reivindicações não são expostas porque as pessoas precisam de ganhar o pão. “Mas sabemos que, na vida de uma nação, chega um momento em que todos precisam de agir. Cada um no seu lugar. Este momento é agora. Vamos começar a planear agora uma série de ações políticas e sociais, para aumentarmos o nosso nível de participação na defesa da democracia, dos direitos humanos e da Constituição", referiu.

Razão pela qual o mesmo apelou à "consciência nacional" de todos os angolanos para "salvarem" Angola e garantirem um futuro melhor para as crianças. "Apelo aos patriotas da administração pública, aos trabalhadores, aos dirigentes e quadros políticos, aos sindicalistas, comerciantes e consumidores, patrões e empregados, ricos e pobres, políticos e não políticos, a todos: apelo a que se libertem do medo. Vamos reivindicar os nossos direitos e exigir que o executivo cumpra a Constituição e a lei", rematou.

Importa realçar que durante o certame que termina esta terça-feira, 04, a UNITA vai analisar o desempenho do partido na aplicação das estratégias definidas pelo XI congresso, realizado há cerca de um ano, e definir o calendário de acções políticas para o ano 2013, "no quadro da luta dos angolanos por uma Angola mais justa e solidária".

1 comentário:

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