quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A GRAVE DESINFORMAÇÃO DO GOVERNO DE MOÇAMBIQUE

A Perdiz - edição nº 7


Leia tudo em http://renamo.org.mz/index.php/artigos/jsdocumentation/article/article/4/11/0
             
A forma mais comum de falsear a realidade é trabalhar com números absolutos. É também jogar na dianteira, como quem diz que a melhor defesa é o ataque.
No caso recente das propaladas negociações entre governo de Moçambique e Renamo, a pedido deste, o partido no poder apareceu a desinformar todo um povo afirmando que tais negociações eram da sua iniciativa.
Lembremo-nos que é o mesmo partido que aparece por aí com a verborreia de ser o mentor da paz, representante do povo, e por, aí além. Em contrapartida profere insultos contra o mesmo povo.
Hoje, apesar de estar claro como água que a Renamo é que tomou a iniciativa de solicitar encontros com o governo de Moçambique, a nível ministerial, com representações da comunidade internacional sediadas em Maputo e com organizações da sociedade civil para, em conjunto estudar-se mecanismos de se ultrapassar a crise no pais e esclarecer-se sobre a nova ordem política proposta por este partido de oposição. O partido no poder, aparece sempre com dados atirados a esmo, sem contextualizações, eloquentes que induzem à conclusão da impossibilidade de existir outros pensadores neste pai. Como engana o povo!
É Na verdade o partido no poder, ao aperceber-se que a Renamo estava a solicitar encontros a nível governamental, correu apressadamente em reivindicação do protagonismo, dando a impressão de que teria sido ele a tomar tal iniciativa.
E como se tal não bastasse, tentou e tenta confinar os encontros para o âmbito partidário e não como a Renamo sugeriu. Porque tudo isso?
Principalmente porque não existe governo real em Moçambique. E também porque existe o medo de descoordenação entre a máquina partidária e a governamental liderada por Vaquina.
A Renamo constituiu um grupo de contacto composto pelo secretário-geral do partido, chefe de departamento de organização e pelo chefe do departamento das relações externas tendo iniciado tais contactos muito antes do despertar do partido no poder.
Por isso, fique claro que este partido tem andado a reboque daqueles que são flexíveis. E quando desperta, começa a reivindicar para si o que os outros produziram.
Como manter serviços de qualidade com órgãos sucateados e resistentes a mudanças, que preferem ficar na cauda mesmo que isso custe a vida de um povo inteiro?
Falseiam tudo vingam-se mesmo sem necessidade. Veja a titulo de exemplo o que acontece na Assembleia da República, onde quando uma bancada de oposição propõe algum projeto de Lei, por mais importante que seja para a nação, chumbam-na e voltam a submeter a mesma proposta já recauchutada, só para tentarem colher louros para si, escudados pela maioria parlamentar que detêm.
É assim como manca a democracia moçambicana.

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