terça-feira, 13 de novembro de 2012

Sinais da justeza da luta dos moçambicanos

Emhttp://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2012/11/sinais-da-justeza-da-luta-dos-mo%C3%A7ambicanos.html?cid=6a00d83451e35069e2017d3d94be8a970c#comment-6a00d83451e35069e2017d3d94be8a970c

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Reconhecimento internacional da má governação e corrupção

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Matolinha said...
É preciso e é urgente, por o país a trabalhar, pois só assim se pode criar riqueza. Sou do tempo em que Moçambique trabalhava e produzia tanto para consumo interno como externo. Depois os tempos mudaram, deixou de "ser moda" trabalhar e logo a seguir caímos no abismo, fomos parar aos últimos lugares dos ditos países mais pobres.
Sei que temos grandes recursos, grandes riquezas no nosso subsolo no entanto há outras grandes riquezas, tão ou mais importantes do que estas. Só com uma agricultura forte, uma indústria forte e o fomento de postos de trabalho poderemos melhorar verdadeiramente a nossa qualidade de vida. Para que isso aconteça, será necessário termos uma boa classe governativa, gente que viva para o bem-estar do povo e não para o seu próprio bem-estar. Se já fomos prósperos e agora não o somos (o povo continua a ser quase o mesmo, só a classe governativa mudou), então é fácil identificar e resolver o problema. Enquanto não rectificarmos todos os erros cometidos no passado por esta mesma “classe governativa” não nos será possível sair do fosso em que nos encontramos.
Não me acredito em doações, nunca me acreditei, acredito até que elas apenas sirvam aos caridosos e não aos carenciados. Talvez tenha sido esta a melhor forma que os governantes de lá, em conluio com os de cá, arranjaram para extorquir dinheiro aos cofres dos seus países. Já todos devemos ter reparado que “atrás” de uma dívida vem sempre um “perdão de dívida”. Quem ficou com o dinheiro? È claro, os “governantes” de cá e os “governantes” de lá.
Resultado: contas bem recheadas lá fora e umas migalhinhas para o povo sempre em forma de propaganda política (bandeirinhas e capulanas do partido).
Matolinha.
P.S Neste momento, com o agravar da crise mundial, é cada vez mais difícil aos "governantes" lá de fora (não todos) irem aos cofres sem que ninguém repare, então "desculpam-se" como podem e já vão dizendo o que já todos sabiamos há muito tempo sobre África: Falta de democracia, corrupção, má governação etc.
Tudo "Desculpas de mau roubador".

Comments


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umBhalane said...
Neste esquema de “ajudas” a África, tenho 2 certezas:
1 - O contribuinte doador é ROUBADO à tripa forra, sob a capa da solidariedade/humanismo/e o mais, ou o que quiserem;
2 - O suposto beneficiário é IGNORADO/ENGANADO, pois não usufrui/recebe da ajuda extorquida/roubada aos contribuintes, em seu nome.
Em Portugal há uma canção dos tempos que reza assim:
"Lá vamos, cantando e rindo
Levados, levados, sim
..."
Para além destas 2 constatações, a imaginação comum pode funcionar como queiramos para entender/decifrar o esbulho, o enriquecimento dos xicos espertos de ambos os 2 lados - os reais beneficiários - os que roubam os Povos.
Os esquemas destes roubos de colarinho branco são múltiplos.
A existência de ditaduras corruptas e inimputáveis a jusante do esquema (no lado que recebe), favorece as quadrilhas instaladas, a montante (doador), e a jusante (recebedor).
É um alibi perfeito.
Daí a sua tolerância, existência, e apoios que usufruem em nome de argumentos vários de circunstância.
E o Zé Povinho vai embarcando, porque pensar é penoso, custa muito.
E há técnicas, e técnicos altamente especializados, para o manipularem.
CIRCO.
Uma coisa é certa.
Não há país nenhum do mundo que desenvolva sem capitais/mola, conhecimento, iniciativa privada, regras de jogo claras. Estabilidade, confiança,...cujo somatório seja a atractividade dos ingredientes necessários para o desenvolvimento.
As “ajudas”, no esquema actual, têm demonstrado que não funcionam, grosso modo - tem de haver sempre um ou outro sucesso, até para enganar, atirar poeira aos olhos dos contribuintes - "E lá vamos cantando e rindo..."
A solução, ou umas das soluções, seriam EMPRÉSTIMOS em condições muito favoráveis, tanto em juros, como em tempo e modalidades de PAGAMENTO.
EMPRÉSTIMOS, não doações/ajudas/auxílios/..., para serem PAGOS.
Não perdoados.
Para pagar de verdade.
Não “esmolas” encapotadas.
Devidamente escriturados. E controlados. Com garantias firmes.
E interlocutores fiáveis - a quem se empresta? E para quê?
Sua aplicabilidade e taxa de concretização - seguir o rastro do dinheiro.
Já sei que é contra a soberania, bla, bla, bla,..., ingerência, bla, bla, bla,…
Mas o mundo é grande, e cheio de dinheiro/mola - China,R.P., Índia, Rússia, Brasil, Países Árabes,… não faltam alternativas - é só escolher.
Bom trabalho,

A LUTA É CONTÍNUA

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Francisco Moises said...
O corte das ajudas a Moçambique e a paises africanos pelos paises ocidentais deviam ter acontencido e ter sido como um capitulo fechado ha muito tempo. É a unica boa nova do dia e ajudas nao deviam recomeçar para Moçambique mesmo se o governo do Guebuza for afastado.
Chegou-se a constataçao de que ajudas do exterior atrasam Africa em vez de avança-la e fomentam a corrupçao, injustiças e a exclusao de grandes secçoes de populaçoes africanas que nao tem accesso a tais ajudas depois de serem entregadas a dirigentes corruptos.
Africa so pode sair da sua desgraça quando começar a depender de si propria em vez de doaçoes e pequenas obras de misercordias do Ocidente que fomentam o roubo e a corrupçao nos lideres africanos. Africa so pode sair da pobreza como muitos paises asiaticos que estiveram na mesma categoria e classificaçao em que se encontram os paises africanos alguns anos atras se começar a se valorisar a si propria e a valorisar os seus proprios esforços, produzindo riquezas dos seus recursos naturais.
Individuos so podem valorisar a sua riqueza quando eles proprios a produzem para o seu proprio bem estar e para o negocio com outros paises para produzir divisas de que necessitam e nao depender das ajudas externas. Africa nao decidiu sair do colonialismo para entrar nesta situaçao de dependencia e de vergonha. Pouca vergonha.
Na medida em que Africa acarreta bacias de mendigagem como pobre incuravel, assiste-se aqui no Ocidente tais palhaçadas como a que aconteceu durante uns dias em principios deste ano na urbe onde vivo quando algumas velhas da urbe emprenderam marchas e outras actividades sob o nome de "grannies for Africa (avozinhas para Africa" para angariar fundos para ajudar Africa. Viam-se tais grannies tropego a pé, de bicicletas, de motorizadas e nos cantinhos a dar palestreas para colher fundos para Africa. A pobre Africa!
Num cantinho deixei 2 dolares e disse as velhas la "I hope it will help Africa -- well every bit helps (Espero que isto ajude Africa, mesmo um pouquinho ajuda)." Depois da piada, sai a me rir e continuei no meu caminho abanando a cabeça.
O corte de ajuda ao governo de Guebuza -- a ajuda esta que nao beneficia o povo e termina nos bolsos do papa Guebuza e da sua familia e dos aconchegados -- é boa nova para o povo de Moçambique que deve se libertar do tal regime que nao leva o povo a nenhuma parte e na verdade pode so levar o povo a trevas e mortes.
Ha ja leoes que rugem nas matas de Gorongosa que fazem estremecer as quizumbas da liderança da Frelimo cujas vozes ja uivam com muito medo. Os leoes nao entendem como é que as despreziveis quizumbas podem roubar tudo e exclui-los. Os leoes estao chateados e poderao vir a dar pancadas as quizumbas.
As quizumbas devem começar a entender que o que fazem tem efeito. É a tal lei da Karma. Os ladroes terao que pagar um belo dia. Mas nao deviam nos causar uma guerra como o fizeram no passado, forçando todo o povo a compartilhar os resultados do seu mau Karma ou a pagar tambem para os seus pecados.
Apostolo da desgraça e frustrado

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ZEM said...
A arrogancia de um governo, onde o seu timoneiro n perde tempo em mandar recados azedos ao povo, só pode dar nisto. O actual chefe do Estado meteu na cabeça dos seus subditos que aquele que nos critica é inimigo, a tal arrogancia chegou ao ponto de se acharem que são donos do mundo. Deus faz a justiça, que o diga Kadafi, Mubarak, Gabgoou, Tunízia, Mali que o presidente até levou uma chapada. Isso não tardarà a chegar na Africa subsahariana. E em Moçambique quem sabe?

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