terça-feira, 13 de novembro de 2012

Porque que sempre que há eleições o MPLA fala de guerra ? - Flavio Amaral

 Em: http://club-k.net/index.php?option=com_content&view=article&id=12574:porque-que-sempre-que-ha-eleicoes-o-mpla-fala-de-guerra-flavio-amaral-&catid=17:opiniao&Itemid=124

Benguela - Estaríamos a nos enganar de mais, se pensássemos que o atributo de arquiteto dado a quem nunca exerceu engenharia de petróleo, nem para estagiar , nem ganhar pratica, estava mal dado.

Fonte: Club-k.net
Meu apelo a comunidade internacional
Para quem em vez de se preocupar em exercer a(s) sua(s) reais actividades e responsabilidades, ao longo de determinado tempo de carreira, preocupou-se mais com praticas carrascas dos cargos políticos que assumiu desde a chefia das comunicações palacianas do tempo do verdadeiro Dr. de Coimbra, verdadeiro líder político, verdadeiro amante da pátria angolana e do seu povo. Aquele que ao fundar a nação, pôs o povo nas prioridades da governaçao do MPLA que era o povo e o povo que também era o MPLA. Que deu origem ao lema, o mais importante era resolver os problemas do povo sem demagogias de distribuir melhor fora do tempo útil para governar. Aquele que muitas vezes parou em diversas partes da cidade de Luanda ao volante do seu opel kadet amarelo, acompanhado do cda Lara, descia, informava-se junto das três partes do sinistro e apelava, aos cidadãos (o povo) e ao policia para uma solução mais compreensível e pacífica possível.

Aquele cujo nome a partir de 1979 foi utilizado para justificarem a subida do engenheiro a cadeira do rei, quando, se na verdade a assembléia do povo (na época) lhe tivesse atribuído tais poderes, podia assim, indicar um dos seus filhos, irmão ou amigo mais chegado e confidente da guerrilha e outras andanças que engenheiros, muito menos de petróleo nunca fizeram parte.

E se os mortos falassem, hoje não estaríamos sós a chorar do arrependimento dos 33 anos passados sinicamente na cadeira do rei que sempre pertenceu ao país da capa gê bê e que ditavam as regras para o extermínio dos nossos recursos minerais e marinhos. Arrasavam tudo ate a raiz e ovas. Que maldade. Vejam só!
E tudo começou logo com o ofuscamento da imagem do mano kilamba. E nesta linhagem de más perspectivas para o país, o MPLA deixou de ser o povo, afastou das suas fileiras os militantes da causa justa e refestelou-se décadas e décadas, com o grupinho escolhido da minoria privilegiada no cremelim de angola junto a TPA e RNA e no futungo de belas, retirado a família do fundador, porque lá se afastaria por absoluto do povo sem se preocupar que o país se degradaria com a sua má governaçao de superioridades com constantes danças das cadeiras. Pois, preocupar-se com o estado da nação não era tarefa para o rei, mas apenas para os que estavam abaixo dele e só decidiam com o pensamento errado do chefe, se quisessem se manter no poder aos seus pés, todos esses 33 anos. Mas também, se calhar foi melhor assim por um lado, porque sempre que o engenheiro viesse à rua arquitetava uma morte. Até malucos não eram poupados. Quando não fossem atropelados pela sua frota de Mercedes de luxo, eram atingidos e iam directo para o céu.
Por tais atitudes, não é de estranhar que ainda hoje, muitos não se importam que morra ainda mais gente. Já assim foi em 1974 depois dos acordos de alvores em Portugal em que ficou acordado que os três movimentos de libertação (na época) viessem para angola e houvesse eleições sob a vontade expressa do povo, mas os comunistas adiantaram-se, instigaram a população a uma grande revolta sob o protesto de que a FNLA (partido mais forte na altura) comia humanos e arrancava o coração do povo. Como se não bastasse, armou a população dos musseques na clandestinidade e antepadamente partiram para a luta armada, abocanhando o poder a força.

Na cronologia das matanças ditas justificáveis (porque no comunismo é mesmo assim) inclui-se o calunioso fraccionismo de 27 de maio de 1977. E foi se somando. Os confrontos de 1992 e ao que nos parece, pessoas há interessadas em repetir as historias do passado da vontade de querer silenciar a razão, sacrificando vidas em detrimento do poder, excessivo, e muito fora dos limites do tempo consagrados universalmente. Porque só o período de paz já conta dez anos. É momento ideal para o iludido rei da 3ª idade deixar a cadeira. A verdade é que temos estado a assistir a ânsia do poder a violar a própria constituição e o estatuto do seu próprio partido, zangando-se com a maioria das comadres que lhe defenderam os interesses de 33 anos de cinismo e abuso do poder em desrespeito aos seus semelhantes, seus próximos. Que insensibilidade. Já fez aos cdas Lopo do Nascimento, França van dunem, Marculino Moco, Zé leitão, general Miala, Carlos Feijó e agora o vice nem para chefiar a delegação olímpica serve. É afastado a ultima hora. Que intriguisses. Com os seus, do mesmo quintal. Imaginem se fosse com os da casa do Chivukuvuko, esses são apanham logo na primeira oportunidade, como disse o cda Payama em Benguela em campanha do partido do arquiteto da paz. E então a lei contra a violência que eles tanto arquitetaram no parlamento com a maioria de dedos levantados mesmo sem conhecerem causas? (para alguns).

Depois dizem-se democráticos. A intimidar, a violar a constituição. Infiltrando no meio de manifestantes pacíficos elementos mandatados para desmandos como justificativa para espancamentos em aste publica como vimos em varias cadeias televisivas estrangeiras pelo mundo e na internet, a repressão da policia estadual angolana ao serviço dos interesses de uma só pessoa contestada pela camada jovem por estes não se reverem na má governaçao do makalakato.
Fingem incentivar para pacificação e quando o cda governador provincial de Luanda secretario provincial do MPLA partido governante agita contra manifestações em plena provocação de confrontos entre adversários políticos.

O povo angolano, ao estar agora mais informado através da globalização digitalizada, já consegue perceber que, tal como caluniaram o general Miala de golpista de estado, o MPLA temendo perder a maioria no parlamento, também pretende fazer a população desacreditar a UNITA com a invenção de paióis de armamento e outras acusações para fazer travar a manifestação de 25/8/12 de protesto as irregularidades da CNE , utilizando a polícia de estado (não do MPLA) para reprimir e fazer desaparecer outros pacatos cidadão que reivindicam as injustiças do grupo de açambarcadores do poder que se julgam vitalícios nos cargos públicos.

Mas os angolanos atentos fazem um grande apelo à comunidade internacional para através das suas embaixadas e órgãos de informação, irem reportando a realidade dos factos e não permitirem que as intenções do 2º comandante da policia nacional Paulo expressas caluniosamente na imprensa no passado dia 22, com picos da roseira a mistura, venham se concretizar. Ele que venha antes a publico justificar a causa dos desmaios até agora por se saber, o caso BNA, o paradeiro dos manifestantes contra o excesso de mandatos presidenciais do candidato JES e deixe o povo angolano, os eleitores do pleito de 31 de agosto manifestarem os seus direitos legais expostos na lei, como têm feito os jovens saturados com a má governação do MPLA e do JES, como têm feito os antigos combatentes enganados desde 1992 e agora os jornalistas estatais que ajudaram os impostores a manterem-se no poder 33 anos a quem depois de servidos, viram as costas.

Deixem o povo manifestar-se. Seja quem for desde que não sejam santomenses, mas sim angolanos preocupados com a transparência que no dia 31, dará vitoria à vontade do povo. Que vença o melhor.

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