sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Israel e Gaza: o conflito continua: Voz da Rússia

16.11.2012, 10:01, UTC
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Faixa de Gaza bombardeio Israel conflito
EPA

Apesar de todos os esforços da comunidade mundial, a escalada do conflito entre Israel e a Faixa de Gaza continua.

Notícia atualizada às 19.40, hora de Moscou
Hamas anuncia a eliminação da patrulha israelense
A ala militar do Hamas, Brigadas dos Mártires de Iz a-Din el-Kassam, anunciou hoje, 16 de novembro, a eliminação de uma patrulha militar de Israel.
Em seu microblog oficial os islâmicos escreveram o seguinte: "Um míssil anti-tanque atingiu um jipe do exército. Ao seu redor encontram-se os corpos de soldados".
O Hamas não divulgou outros detalhes, observando apenas que o ocorrido teve lugar a leste da aldeia Burej, junto à fronteira com Israel.

Israel pode começar operação terrestre ainda esta noite
De acordo com o correspondente da Voz da Rússia no Oriente Médio, Evgueni Ehrlich, hoje, em Tel Aviv, tocou novamente a sirene de ataque aéreo.
De acordo com os dados preliminares, dois foguetes foram disparados na direção da cidade, porém, explodiram ambos antes de atingir a cidade.
"Nós ainda não sabemos se o chefe decidirá pela peração terrestre - entrada da infantaria na Faixa de Gaza. Mas a cada ataque contra Tel Aviv, entendemos que este passo passa a ser cada vez mais provável", disse Ehrlich.
Atualmente, na fronteira com a Faixa de Gaza, encontram-se duas divisões em prontidão total de combate. As tropas de reserva substituem regulares no norte do país que estão sendo deslocadas à fronteira com a Faixa de Gaza. Nosso correspondente não exclui a possibilidade de Israel iniciar uma operação terrestre esta noite.

Primeiro-ministro de Egito interrompe visita à Faixa de Gaza
O chefe do governo egípcio, Hisham Kandil, que chegara hoje, sexta-feira, à Faixa de Gaza, deixou apressadamente o enclave palestino por razões de segurança, relata a mídia palestina.
Entretanto, soube-se que o ministro das Relações Exteriores da Tunísia, Rafik Abdesselam, pretende também visitar a Faixa de Gaza. Segundo a Al-Jazeera, sua visita está agendada para sábado.
Conseguirá o Egito convencer o Hamas?
Por ordem do presidente do Egito, o primeiro-ministro do país, Hisham Kandil, visitou hoje a Faixa de Gaza. O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que, durante a estadia de três horas de Kandil na Faixa de Gaza, Israel suspenderia todas as ações militares. No entanto o cessar-fogo foi violado.
A principal tarefa da missão é tentar persuadir o Hamas a abandonar os ataques de mísseis contra Israel e, assim, evitar uma invasão militar e uma perigosa escalada do conflito no Oriente Médio.
O presidente dos EUA vê em Cairo o principal interveniente em conversações com o Hamas. Barack Obama falou nesta semana com o presidente egípcio Mohamed Mursi sobre a possibilidade de um cessar-fogo.
Simultaneamente, os EUA, Londres, Paris e Berlim, apelam ao primeiro-ministro israelense Netanyahu a não ir “além dos limites da suficiência razoável”. Em outras palavras, a não abrir uma nova frente de conflito árabe-israelense.
Moscou está preocupada com a escalada atual da crise e apela a um cessar-fogo de ambos os lados, disse no Conselho de Segurança da ONU o ministro do Exterior russo, Serguei Lavrov:
“O que está acontecendo hoje na região, nos territórios palestinos, nos deixa extremamente preocupados. Acreditamos que é necessário parar imediatamente os ataques, bombardeamentos e toda a violência.”
Atacando as posições dos militantes do Hamas, Israel pretende obrigar o movimento a aceitar uma longa trégua. Mas não conseguirá atingir esse fim, diz o conhecido analista militar israelense Andre Kozhinov:
“A ironia é que quanto mais Israel combate a ala militar do Hamas, mais ele reforça os grupos radicais na Faixa de Gaza. Nos últimos meses e anos. era o Hamas que servia de força principal de de contenção de jihadistas de todos os tipos, incluindo jihadistas pró Al-Qaeda. O Hamas era um fator de contenção porque ele tinha em suas mãos o poder e estava interessado em uma vida relativamente normal da população.”
Uma nova “guerra da Palestina”, entre outras coisas, irá estragar tudo no grande “jogo da Síria”. Ela retardará os esforços dos Estados Unidos, da OTAN e das monarquias petrolíferas da Península Arábica, que visam derrubar por todo o custo o regime do presidente Bashar al-Assad na Síria. Se o principal inimigo dos árabes, Israel, começar operações militares ativas, então não haverá tempo para a Síria. Os conflitos entre árabes em tais casos, geralmente, ficam suspensos.
A tarefa mais difícil é a do presidente dos EUA. Abandonar o apoio a Israel, seu principal aliado no Oriente Médio, ele certamente não pretende. Mas Washington tão pouco pode colocar demasiada pressão sobre o presidente egípcio, Mohamed Mursi. Mursi está longe de ser o político mais radical do Egito. Em torno dele existem figuras muito mais radicais. Qualquer excesso de pressão vai levar ao resultado oposto – à radicalização do já fortemente islamizado novo governo no Cairo. A consequência pode ser o abandono do tratado de paz egípcio-israelense de 1979. A questão agora é saber se Obama será capaz de sustentar o equilíbrio necessário no Oriente Médio.
Na próxima semana, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, deslocar-se-á à região.

1 comentário:

Anónimo disse...

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