segunda-feira, 12 de novembro de 2012

General Petraeus: queda do "santo" diretor da CIA: Voz da Rússia

12.11.2012, 21:32
Imprimirenviar por E-mailPostar em blog
David Petraeus chefe CIA demissão adultério escândalo
© Colagem: Voz da Rússia

Barack Obama acaba de ser reeleito e já perdeu com um escândalo o seu diretor da CIA, o general David Petraeus. Em 11 de novembro ele se demitiu depois que se soube de sua traição conjugal.

O presidente aceitou a demissão. Mas isto não significa que o “caso Petraeus” terminou. Ele apenas começa e ameaça Obama com uma dor de cabeça complementar. E ele já tem muitos problemas. Agora a envergadura da “enxaqueca presidencial” irá depender da investigação do congresso.
Para terça-feira, 13 de novembro, já convocaram representantes do governo ao congresso para ouvir esclarecimentos a propósito das circunstâncias e cronologia desse caso. Tudo parece muito suspeito. No congresso querem saber se o governo não deteve intencionalmente a comunicação da demissão até o término das eleições de 6 de novembro. Todos entendem que se o escândalo explodisse na véspera da votação – Obama não veria a Casa Branca.
Deve-se dizer logo que o escândalo com Petraeus não deverá prejudicar muito a própria CIA. Os diretores da Agência e dirigentes superiores tiveram muitas vezes romances, que foram abafados com êxito. Além disso a CIA é uma agência profissional e auto-suficiente. Barack Obama é outra coisa. Ele foi o primeiro com quem o chefe da agência de espionagem saiu tão ruidosamente.
O diretor do Instituto russo de planejamento estratégico e prognósticos, Alexander Gusev, está certo de que não se passou sem freios administrativos.
"Naturalmente que a divulgação desta situação, no período da campanha eleitoral, poderia influir sobre os resultados da eleição. Os americanos valorizam muitos os laços familiares. A ocultação desta informação, talvez, foi ditada pela situação política geral no país."
Como em todos os escândalos, que se referem ao presidente dos EUA, neste a questão principal é simples: o que o presidente sabia e quando ele soube? Se a Casa Branca realmente freou o caso, isto “parece” ocultação da verdade ao congresso. E tais coisas nos EUA já podem levar ao impeachment.
A própria “queda” de Petraeus por um motivo tão banal (se, naturalmente, atrás dele não se oculta algo mais sério) é também um golpe. Mas este é um golpe em todos os grandes mitos, que nos últimos tempos criam em torno da elite militar dos EUA. É que Petraeus nos EUA quase foi canonizado até 11 de novembro. Os jornais apresentavam-no como grande “soldado-filósofo” estrategista, autor de vitórias no Iraque e Afeganistão. Profetizeram-no até mesmo como candidato a presidente nas eleições em 2016.
O papel de Petraeus foi fortemente exagerado, diz o analista da faculdade de política mundial da Universidade Estatal de Moscou, Andrei Sidorov:
"Ele foi bom estrategista e organizador. Mas uma pessoa só não pode resolver tais questões complexas como as campanhas no Iraque e Afeganistão. E é em vão que lhe atribuem a autoria de quaisquer estratégias."
As más línguas dizem, é verdade, que Petraeus deve a sua esposa a incrivelmente rápida carreira militar e militar-acadêmica. O jovem cadete da academia militar de West Point casou-se em 1974 com Holly Knowlton, filha do dirigente da academia, general William Knowlton.

1 comentário:

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