quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Dhlakama não consegue passar de militar a político (conclusão)

Em resposta a isto  
 
 
Mthiana said...
Umbhalane,
Foste extraordinário. Simplesmente elucidativo.
Eish,
Deixemos o escriba do Mavie alucinar de vez. Eu sei que o homem está muito envergonhado pela tamanha crítica que lhe tem caido desde o seu primeiro "lixo" (artigo) eletronico.
Mavie é antigo combatente e teimoso. Um feijao que nao coze. Humm... O homem nunca o admitirá porque sabe que a estupidez e inepcia sao bem compensados e recompensados na Frelimo.
Avante sr. Gustavo Mavie. Amanha mesmo serás nomeado chefe da redacçao do CC.
Agente sabe. Nomeações tipo-relampago. Por isso, nao pare de nos entreter. Traga este tipo de artigos e nós desempenharemos o nosso papel "descascar" a inverdade.
Sr. Umbhalane,
Estás de Parabens,
Isso é que é amor a pátria. Mostre-lhes quem está a vender o país e a ameaçar a nossa infante paz. Até ja encomendaram helicopteros (Senzat) da Russia. Seria bom que o filme se repetisse.
Ummmmm,
A Russos di novo (tipo-tupolev),
Não mandai cair o AEG, filho único de Moçambique (o farol, o orientador do rebanho, o "caçador" de patos), senao a mae nao resistiria a dor entranhada à presumivel tamanha perda. Hahahah.
"Russos" no seu melhor, estao de volta.
CUIDADO..... NHANDAYEIYO. PROTEJAM O REI. NAO O ACONSELHEM A SUBIR O TAL SENSAT.
Depois nao digam que nao avisei.
Em conluio com "eles" (HUUUMMMMM.... na Frelimo nao se aponta só se indica), mandaram o profeta mandevu beijar definitivamente as montanhas do Mbuzini.
Mavie,
Tenho pena de ti, pobre homem. A pior desgraça de um homem é a de tornar-se teimosamente refém da sua própria burrice. No mínimo peço-lhe para que vá brincar com areia. Cresça e apareça!

Só para te irritar.
 
 
 
umBhalane said...
Destaco, para uma melhor e rápida leitura
13/12/2007
Quanto à assinatura do Acordo de Nkomati - Cúpula da Frelimo esteve dividida
Nadja Manghezi, que é casada com um militante do ANC, não poupa a Agência de Informação de Moçambique (AIM) pela forma como tentou transformar o acordo assinado com o regime do apartheid como uma vitória
quando na realidade para o ANC o pacto de não-agressão e boa vizinhança constituía “uma traição”.
inkwali said...
O acordo de Nkomati destinou-se essencialmente a pôr termo à guerrilha da Renamo e outras forças de oposição, que caminhavam imparavelmente rumo a uma estrondosa vitória militar.
A adesão do povo oprimido, o povo camponês, que vivia de agricultura de subsistência e pequenos negócios de sobrevivência, permitiu a rápida expansão das áreas de influência da Renamo, a constituição de enormes áreas libertadas, e o consequente controlo das principais vias de comunicação do País.
Os camionistas transportavam suprimentos, e também davam de bom grado auxílio económico.
Muitos simpatizantes da Frelimo desertaram para as fileiras da Renamo, desiludidos com o facto de não quererem mais ser agentes activos da opressão do seu próprio Povo.
O regime, podre por dentro, jogava as suas contradições na sociedade moçambicana.
O acordo de Nkomati foi, portanto, uma mera questão de sobrevivência para a Frelimo.
Já sentiam o cheiro da derrota.
A violência da imposição já não chegava para vergar o Povo.
A Renamo luta pela libertação do Povo, pela sua liberdade religiosa, política e civil (associação).
Os seus dirigentes, cientes que o caminho da vitória é certo, mas que trazia ainda enormes sofrimentos ao Povo, afinal a sua grande base de apoio, imbuídos de verdadeiro espírito democrático, forçarão as conversações e a Acordo Geral da Paz, assinado em Roma.
Hoje temos uma democracia jovem, e ainda fraca, a caminho da consolidação.
Mas temos Paz. Temos alguma liberdade. Temos esperança no futuro. Temos possibilidades.
A 16 de Março de 1984, a Frelimo e o regime do apartheid assinaram um pacto de não agressão e boa vizinhança – o Acordo de Nkomati!
Adolf Hitler e Josef Stalin fizeram o mesmo.

A 4 de Outubro de 1992 a clarividência da RENAMO, dos seus líderes, forçou a Frelimo a assinar a paz em Roma, depois de cerca de dois anos de difíceis conversações.
Oito anos depois de Nkomati!
Oito anos em que cresceu o apoio e a força da Renamo.
A Renamo resistiu e cresceu. Fortaleceu-se.
A Frelimo vergou, ajoelhou. Foi derrotada.
Evitou a perda total. A capitulação.
Não evitou o divórcio do Povo, o seu afastamento. Por desilusão.
Separados entre eles no partido, na cúpula de direcção, separados do Povo, só lhes restava um caminho.
Fingir aceitar o verdadeiro jogo partidário, a liberdade religiosa, de opinião, de reunião, de expressão de pensamento, enfim, da Democracia.
FINGIR.
Recorrem à apropriação dos bens do Estado, de todos nós.
Privatizam a favor deles as riquezas do País.
Fomentam a corrupção e o clientelismo.
A fraude como arma política, é utilizada em larga escala.
Controlam o aparelho de Estado, os dinheiros públicos, as instituições.
Livraram-se de opositores internos que não cabiam, não ligavam neste novo jogo de poderes.
Atrapalhavam.
A Frelimo nunca foi um partido. Foi sempre uma FRENTE de paridos, de tendências.
Até hoje.
O partido Frelimo é uma farsa. Não existe. Não é para durar.
Existe só por causa dos busineesses, dos deals, das comissões e parcerias.
Aos poucos, as contradições vão vindo à superfície.
Vão-se separar. Vão partir-se.
Agora a história de Nadja Manghezi é um ajuste de contas. Contas deles. Internacionalistas.
Toda a gente já sabe, há muito tempo, que para a Frelimo o Povo nunca contou.
O Povo só serve para discursar. Para disfarçar. Para enfeitar os falatórios nos comícios.
O Povo já abriu os olhos, faz tempo.
Sobram poucos, os clientes. Os cabritos amarrados ao orçamento do Estado, ao que é do Povo.
A história que precisamos saber, a que interessa saber mesmo, é aquela que o ANC negociou com o sistema do apartheid, encabeçado por P.W. Botha.
Essa história, Nadja Manghezi, deve conhecer muito bem, e pode contar.
Esta outra tem interesse relativo.
Afinal, a troca de cada quilo de caviar (ANC), por cada quilo de batatas ou cebolas (FRELIMO), define muito bem ambas as partes.
É TUDO FARINHA DO MESMO SACO.
13/12/2007 at 23:18
 
umBhalane said...
Dos arquivos do macua.blogs.com/mocambique para todos
Mal que pergunte:
- QUEM "negociou" com o apartheid, quem se vendeu, quem traiu, quem se submeteu, quem se rendeu, quem humilhou, quem, quem, quem,...???
A LUTA É CONTÍNUA

Samora, o ANC e o Acordo de Nkomati
— um livro de Nadja Manguezi Há alguns meses, na sua “conversa semanal” através da Internet, o Presidente sul-africano, Thabo Mbeki, disse que Samora Machel não teve coragem de dizer directamente a Oliver Tambo, o presidente do ANC, que...
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- ÁFRICA DO SUL Sérgio Vieira é descrito no livro como “o grande comunista no governo” da Frelimo O processo conducente à assinatura do Acordo de Nkomati em Março de 1984 é um dos temas tratados na biografia do antigo ministro sul-a...
Quanto à assinatura do Acordo de Nkomati- Cúpula da Frelimo esteve dividida
De acordo com Nadja Manghezi, autora do livro, «Amizade Traída e Recuperada – o ANC em Moçambique (1976-1900»), na direcção do Partido Frelimo Marcelino dos Santos foi dos que se opôs à assinatura do pacto com a África do Sul, então domi...

Tor Sellström: You were responsible for national security in Mozambique at the time of the Nkomati Accord with South Africa. Were there any supportive, or critical, reactions from the Nordic countries to the accord?
- Jacinto Veloso: I think that they were more of the critical kind, if I am not wrong. But, the criticism was not very strong. That came from the East. Until this day, such reactions continue to come from Cuba.
I think that our explanations were accepted. We explained that the accord had advantages for us, but primarily—although it could not be seen at once—that it would have advantages for the liberation of South Africa itself. We set a precedent by concluding an accord on good neighbourliness and non-aggression between South Africa and Mozambique, an independent African country seriously suspected of being an ‘agent’ of the Soviet Union. At the time, it appeared to us that the accord also would set a precedent for an internal agreement between the black population and the established white power in South Africa. Although this might have seemed utopic, I believe that this was actually what happened. The final downfall of apartheid started with the Nkomati Accord. This kind of action accelerated the process, even though ANC at that point also opposed the accord. I believe that the immediate advantage for Mozambique was that South Africa at least stopped attacking us directly with their military forces and war planes. Had it only been for that, it would have made sense to sign the accord. But the repercussions were much greater. They culminated in the election of ANC to political power in South Africa.
The Nkomati Accord lit the light at the end of the tunnel for democracy in South Africa.
Tor Sellström: Soon after the Nkomati Accord, the Socialist International had a meeting in Arusha where Olof Palme, Samora Machel and Oliver Tambo spoke about its consequences. Palme and Tambo criticized the accord, did they not?
- Jacinto Veloso: I was there. Yes, they spoke. Tanzania was also against the accord. President Nyerere in particular. They did not think that it was a good step to take, but later they admitted that maybe it was right. I myself heard from high-ranking ANC leaders—at the time detained on Robben Island—that the Nkomati Accord, after all, was entered into for the good of democracy in South Africa and to facilitate the legalization of ANC.
13/12/2007
Quanto à assinatura do Acordo de Nkomati - Cúpula da Frelimo esteve dividida
- De acordo com Nadja Manghezi, autora do livro, «Amizade Traída e Recuperada – o ANC em Moçambique (1976-1900»), na direcção do Partido Frelimo Marcelino dos Santos foi dos que se opôs à assinatura do pacto com a África do Sul, então dominada pelo sistema do apartheid.
Nadja Manghezi, que é casada com um militante do ANC, não poupa a Agência de Informação de Moçambique (AIM) pela forma como tentou transformar o acordo assinado com o regime do apartheid como uma vitória quando na realidade para o ANC o pacto de não-agressão e boa vizinhança constituía “uma traição”.

inkwali said...
Nadja Manghezi, autora do livro “Amizade Traída e Recuperada – O ANC em Moçambique (1976-1990)”, já nos contou a história abaixo indicada.
Em casa de Marcelino dos Santos o gato comia Caviar
http://www.canalmoz.com/default.jsp?file=ver_artigo&nivel=1&id=6&idRec=3000
27-11-2007 in História, Letras e artes - Cultura
O acordo de Nkomati destinou-se essencialmente a pôr termo à guerrilha da Renamo e outras forças de oposição, que caminhavam imparavelmente rumo a uma estrondosa vitória militar.
A adesão do povo oprimido, o povo camponês que vivia de agricultura de subsistência e pequenos negócios de sobrevivência, permitiu a rápida expansão das áreas de influência da Renamo, a constituição de enormes áreas libertadas, e o consequente controlo das principais vias de comunicação do País.
Os camionistas transportavam suprimentos, e também davam de bom grado auxílio económico.
Muitos simpatizantes da Frelimo desertaram para as fileiras da Renamo, desiludidos com o facto de não quererem mais ser agentes activos da opressão do seu próprio Povo.
O regime, podre por dentro, jogava as suas contradições na sociedade moçambicana.
O acordo de Nkomati foi, portanto, uma mera questão de sobrevivência para a Frelimo.
Já sentiam o cheiro da derrota.
A violência da imposição já não chegava para vergar o Povo.
A Renamo luta pela libertação do Povo, pela sua liberdade religiosa, política e civil (associação).
Os seus dirigentes, cientes que o caminho da vitória é certo, mas que trazia ainda enormes sofrimentos ao Povo, afinal a sua grande base de apoio, imbuídos de verdadeiro espírito democrático, forçarão as conversações e a Acordo Geral da Paz, assinado em Roma.
Hoje temos uma democracia jovem, e ainda fraca, a caminho da consolidação.
Mas temos Paz. Temos alguma liberdade. Temos esperança no futuro. Temos possibilidades.
A 16 de Março de 1984, a Frelimo e o regime do apartheid assinaram um pacto de não agressão e boa vizinhança – o Acordo de Nkomati!
Adolf Hitler e Josef Stalin fizeram o mesmo.
A 4 de Outubro de 1992 a clarividência da RENAMO, dos seus líderes, forçou a Frelimo a assinar a paz em Roma, depois de cerca de dois anos de difíceis conversações.
Oito anos depois de Nkomati!
Oito anos em que cresceu o apoio e a força da Renamo.
A Renamo resistiu e cresceu. Fortaleceu-se.
A Frelimo vergou, ajoelhou. Foi derrotada.
Evitou a perda total. A capitulação.
Não evitou o divórcio do Povo, o seu afastamento. Por desilusão.
Separados entre eles no partido, na cúpula de direcção, separados do Povo, só lhes restava um caminho.
Fingir aceitar o verdadeiro jogo partidário, a liberdade religiosa, de opinião, de reunião, de expressão de pensamento, enfim, da Democracia.
FINGIR.
Recorrem à apropriação dos bens do Estado, de todos nós.
Privatizam a favor deles as riquezas do País.
Fomentam a corrupção e o clientelismo.
A fraude como arma política, é utilizada em larga escala.
Controlam o aparelho de Estado, os dinheiros públicos, as instituições.
Livraram-se de opositores internos que não cabiam, não ligavam neste novo jogo de poderes.
Atrapalhavam.
A Frelimo nunca foi um partido. Foi sempre uma FRENTE de paridos, de tendências.
Até hoje.
O partido Frelimo é uma farsa. Não existe. Não é para durar.
Existe só por causa dos busineesses, dos deals, das comissões e parcerias.
Aos poucos, as contradições vão vindo à superfície.
Vão-se separar. Vão partir-se.
Agora a história de Nadja Manghezi é um ajuste de contas. Contas deles. Internacionalistas.
Toda a gente já sabe, há muito tempo, que para a Frelimo o Povo nunca contou.
O Povo só serve para discursar. Para disfarçar. Para enfeitar os falatórios nos comícios.
O Povo já abriu os olhos, faz tempo.
Sobram poucos, os clientes. Os cabritos amarrados ao orçamento do Estado, ao que é do Povo.
A história que precisamos saber, a que interessa saber mesmo, é aquela que o ANC negociou com o sistema do apartheid, encabeçado por P.W. Botha.
Essa história, Nadja Manghezi, deve conhecer muito bem, e pode contar.
Esta outra tem interesse relativo.
Afinal, a troca de cada quilo de caviar (ANC), por cada quilo de batatas ou cebolas (FRELIMO), define muito bem ambas as partes.
É TUDO FARINHA DO MESMO SACO.
13/12/2007 at 23:18

1 comentário:

Anónimo disse...

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