terça-feira, 6 de novembro de 2012

ANGOLA - Caso Jorge Valério:

Polícia prende líder do “ terceiro grupo”

Lisboa – A Policia Nacional angolana deteve recentemente em Luanda, um elemento identificado por “Telinho”, apresentado como integrante do grupo “Os da Pedra” da Sagrada Família que tivera aproximação com o malogrado Jorge Valério Coelho Cruz “Tucho”, nos dias que antecederam ao assassinato do jovem.

Fonte: Club-k.net
Detido nega envolvimento na morte de Jorge
Sob mandato de captura, “Telinho” foi capturado numa casa noturna na cidade capital, sob acusação de formação de quadrilha e de ligações a “drug dealers”. Interrogado pelas autoridades sobre possível envolvimento nos contornos que ditaram a morte de Jorge Coelho, “Telinho” negou alguma implicação no assassinato daquele mas por outro lado, assumiu que esteve com o falecido, numa ocasião que destinou se a ir ao encontro de Adilson Monteiro para que este “ ficasse no seu lugar”.

Com uma aparência, de estar na casa dos 26 anos de idade (tenaz de cor clara e uso de tranças), “Telinho” é uma das figuras que a muito se encontrava na lista negra das autoridades. A sua detenção, obedeceu a cálculos no sentido de se apurar eventuais ligações ao dossiê de Jorge Valério Coelho “Tucho”.

O mesmo encontra-se agora detido na investigação criminal aguardando pelo desfecho das investigações. Por outro lado, os quatro jovens, acusados como principais suspeitas da morte de Jorge foram nesta semana finda transferidos da DPIC para as celas da DNIC. A decisão da transferência dos mesmos foi decorrente de uma contradição a que um procurador Nacional teve com o director interino da Direcção Provincial de Investigação Criminal (DPIC), Superintendente Amaro Neto.

Entretanto, o inspector geral do Ministério do Interior, Fernando Torres Vaz da Conceição “Mussolo” , compareceu, por volta das 17h00 de sexta-feira (02) na DNIC para confirmar se os quatros se encontravam mesmo enjaulado. A presença do mesmo na companhia da esposa, foi entendida como estando a exercer pressão sobre o processo. “Mussolo” era ligado a falecido por intermédio da sua esposa que é irmã da mãe de Jorge Coelho da Cruz.

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