quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A Guerra de Esperança e a Derrota da Frelimo - (1976 -1992)

 
Por Mutantesleo                               



 
I. A Teoria de Terra queimada ( 1987 - 1992)
 


Nos anos pós - acordos de Lusaka 1974 e a proclamação da independência (1975), assistiu-se em Moçambique uma macabra selvajaria politica onde os libertadores imporiam a sua politica Nachingweica num país com uma natureza pacifista. Volvidos poucos anos da presença dos camaradas – comunistas, a esperança de construir um país novo seria gorado com práticas tirânicas e despóticas de um partido que sempre acreditou na exclusividade da memória comum e com um dever natural de construir um homem novo.
Nesta fase da história de Moçambique, Samora e seus capangas teriam utopicamente acreditado que os mao- Frelimistas tinham uma responsabilidade ímpar e absoluta na gestão da liberdade colectiva. Porém, o povo moçambicano em 1976, com um instinto natural de auto-defesa, insurge-se contra o machelismo político o que levaria Moçambique a uma guerra de esperança entre 1976 – 1992. Foi, embora com suas consequências nefastas, uma decisão acertada e necessária. Causas da Guerra Um tentativa de encontrar as causas, levaria diferentes historiadores a formular hipóteses algumas com tendências partidárias e outras apartidárias.
Aqui, apresentaremos as seguintes:
• a teoria liberacionista-frelimista: essa teoria é defendida pelos camaradas – comunistas de Nachingwea. De acordo com esses comunistas, o despoletar da guerra de “desestabilização” ? é fruto da vontade dos colonos portugueses permanecer em Moçambique como colonizadores e exploradores. Defendem ainda que André Matsangaisse, Afonso Dhlakama e outros eram simplesmente colaboradores e traidores dos feitos dos que fizeram e fazem. Joaquim Chissano viria mesmo a afirmar, na universidade são Tomás de Moçambique, que esses homens lutavam por uma causa que mal conheciam.
• teoria popular: defende que a causa primeira da guerra da esperança se fundamenta na procura de liberdade traída pelos homens de arma em punho: os bandos de Nachingwea.
De acordo com esse grupo de pensadores, incluindo esse autor, o povo moçambicano movido pelo espírito de auto-defesa e com vontade de ver um Moçambique prospero insurge-se contra as políticas SAMO- MACHIAVELICOS dos camaradas. Esse espírito de auto-defesa teria mesmo começado nos remotos anos de 1968 quando os estudantes do instituto moçambicano revoltaram-se contra as políticas Etnocentricas do endeusado Eduardo Chivambo Mondlane. A Morte de Matsangaisse e a Liderança de Afonso Dhlakama (1979 – 1992).
Morto o herói André Matsangaisse em 1979, o movimento (Renamo) viu-se obrigado a reorganizar-se. Levaria, portanto, uns seis meses para o efeito. Afonso Dhlakama, democraticamente eleito, viria a suceder Matsangaisse como lider do movimento.
Várias missões foram incumbidas a Dhlakama dentre as quais incluem:
• reorganizar o movimento militarmente;
• procurar ajuda logística dentro e fora de Moçambique;
• procurar a cooperação do povo moçambicano,
• convencer a comunidade internacional, com apoio de vários moçambicanos no estrangeiro, de que o movimento não era um bando de descontentes ou reaccionários, mas sim um movimento preocupado por uma causa nobre: a liberdade.
• Recrutar mais membros para o movimento, ect.
Citatonga II: O Campo de Batalha e a Humilhação da Frelimo Citatonga II localiza-se no sul de Massequece – actual província de Manica. Uma região geograficamente propícia para uma guerrilha. De acordo com algumas fontes consultadas, a base de Citatonga II era o quartel general do movimento e era dirigido pelo conceituado Afonso Dhlakama: um Ndau. Samora Machel, movido pelo seu orgulho natural e satânico, queria a todo o custo aplicar num campo real a “ teoria Kaulziana de nô Gordio”. Para a concretização dessa teoria, o utópico Samora, que mal conhecia a região, mobilizou militares de diferentes partes de Moçambique e pedido apoio militar ao déspota Robert Gabriel Mugabe- um Shona de Zimbha – Kutama- zimbabwe.
O confronto militar começou com uma intensidade relâmpago; e a Renamo apanhado em contra pé, viu-se obrigado a optar por uma fuga estratégica. Reorganizada a Renamo de Dhlakama, responderia a esse ataque Samoriano com tal intensidade que obrigou os militares da Frelimo e do ZANU-PF a uma fuga humilhante. Citatonga II ficaria na história da Frelimo e dos CAMARADAS como sendo a BATALHA DE VERGONHA. Humilhado Samora, nesse confronto directo, desenvolveria portanto um discurso bélico contra os seus vizinhos: o Malawi do Dr. Banda e a África do sul de Malam: acusando-os de apoiantes de bandidos armados.
E de notar que, aqui foi o começo do fim da era Samoriana e que viria a concretizar-se em 1986. Causas da Derrota da Frelimo em Citatonga II Várias foram as causas da humilhação samoriana em Citatonga II e dentre esses apresentamos os seguintes:
• localização geográfica do quartel general do movimento (Renamo) que facilitou aos homens de Dhlakama responder aos ataques duma maneira estratégica que levaria aos homens da Frelimo e da ZANU-PF a uma humilhante derrota.
• Uso de armas sofisticadas e técnicas militares avançadas traçada pelo General Afonso Dhlakama;
• Apoio popular que para além de dar informações importantes sobre a localização do inimigo ( FRELIMO E ZANU-PF), apoiava-os também com bens alimentares e armas recolhidas dos homens frelimistas e do Zanu-pf que tombavam nesse confronto;
• Fadiga humana: os militares zimbabweanos e frelimistas viram goradas todas suas estratégias militares; isso criou neles uma queda psicológica.
É de concluir que a guerra de esperança (1976- 1992) trouxe vantagens para Moçambique e mencionamos as seguintes:
a) a queda parcial do machelismo político;
b) despertar de uma sociedade crítica capaz de contrapor as mentiras sistemáticas dos camaradas;
c) retirada de Moçambique dos Bandidos armados do déspota zimbabweano Robert Gabriel Mugabe e do déspota tanzaniano Julius Nyerere; FUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII: Mutantesleo 2011-03-04.

Derrotada a Frelimo em citatonga II em 1980, a guerra ganhara novos contornos tanto ao nível político como ao nível sócio-económico. Novas estratégias de guerra eram necessárias para fazer face a um inimigo militar e estrategicamente equipado: a Renamo do general Dhlakama.
Samora, humilhado em Citatonga II, pôs-se a mover montanhas para encontrar soluções para fazer face a um inimigo real. Cria inimigos tanto fora como dentro do país.
Dr Banda tornou-se o seu inimigo natural e imediato. Afirmaria, num dos tantos discursos que o problema do Malawi não era o povo, mas sim o seu governo. Temos que derrubar o governo malawiano para que o povo malawiano possa democraticamente escolher o seu lider.
Samora começa por exonerar o General Sebatião Marcos Mabote da liderança das FPLM (1986) - chefe do Estado-Maior general, exonera Armando Emílio Guebuza e parte para a Zambia donde nunca mais voltou.
Mabote seria somente substituido pelo terrorista António Hama Thay – o vietnamita e assessorado pelo terrorista Lagos Lidimo em em 1987 e Guebuza seria somente recuperado pelo Joaquim Chissano.
Os novos timoneiros das FPLM, já com Joaquim Chissano no poder, colocariam em prática o “projecto terra queimada”: projecto esse que culminou com uma matança selvatica de inocentes em milange, Manhiça (Três de Fevereiro) Homoíne: o famoso massacre de Homoíne onde 432 homens, mulheres e crianças foram selvaticamente mortos pela Frelimo acusados de serem colaboradores da Renamo.
Para o general António Hama Thay, o objectivo fundamental desse projecto era contrapor o avanço dos militares da Renamo que por aquele anos havia controlado uma vasta àrea de moçambique. Dentre essas areas incluem: Mutarara, Zumbo, Milange, Mopeia, Morrumbala, Milange, Luabo, malhampsene, Moamba, Maluana entre outros.
II. A Versão Satánica da Frelimo
A politica Nachingweica se assentava sobretudo no “processo de reaver essas zonas e restaurar a ordem” de modo a que a população voltasse a levar uma vida normal: “que mentira”.
De acordo com os mesmos camaradas comunistas de nachingwea, quando foi da recuperação de Milange, os FPLM dirigiram-se exactamente contra o grupo que fazia a guarnição da Renamo. Os comunistas insistem “tanto em Citatonga I e II, Gareto ect – onde foram totalmente humilhados em 1980 – as FPLM nunca atacaram aldeias; concluem dizendo “nunca ocorreu na cabeça de nenhum militar da Frelimo usar Tácticas de Terra queima”:
será verdade e os massacres de Taninga, Homoíne, Milange quem os teria perpetrado.
Fuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii: MutantesLeo 2011-03-31

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