sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Tripulante soviético do voo de Machel foi evacuado da África do Sul para Maputo

 

PILOTOVOA ACIDENTE DE MBUZINI
Contrariamente ao que vem escrito no livro, “Participei, por isso testemunho”, de Sérgio Vieira, o mecânico de bordo do Tupolev presidencial, Vladimir Novoselov, que sobreviveu ao acidente de Mbuzini, foi evacuado do Hospital Militar 1 em Pretória para Maputo. O autor afirma que “na saída do tripulante soviético para a URSS, directamente da África do Sul, onde esteve hospitalizado, em nada houve envolvimento moçambicano”. (p. 49)
Segundo o jornal «The Star» de Joanesburgo, edição da tarde de 29 de Outubro de 1986, Vladimir Novoselov, acompanhado da esposa, Nadejna Novoselov, e de um médico, seguiu para Maputo num voo regular da LAM que partiu do Aeroporto Internacional de Jan Smuts pelas 1015 da manhã do mesmo dia. A evacuação de Novoselov foi efectuada num Boeing-737.
A esposa de Novoselov havia chegado a Pretória no dia 22 de Outubro, tendo aparecido em público acompanhada de Nikolai Karpenko, segundo secretário da Embaixada da União Soviética em Maputo. Funcionários desta embaixada, enviados a Pretória, impediram que membros da Comissão de Inquérito sul-africana entrevistassem, livremente, o tripulante soviético que sobrevivera ao acidente. De procedimento semelhante por parte do pessoal de segurança da embaixada soviética em Maputo queixou-se a Comissão Nacional de Inquérito, como revela Jacinto Veloso no livro, «Memórias em voo rasante».
Posteriormente, e à revelia da Comissão Nacional de Inquérito, a Embaixada Soviética em Moçambique tratou de evacuar Vladimir Novoselov para Moscovo, impedindo assim que este sobrevivente prestasse declarações sobre as circunstâncias do voo do Tupolev presidencial. A evacuação, de Maputo para Moscovo, foi feita com conhecimento do Ministério da Segurança-Snasp, na altura dirigido pelo autor de “Participei, por isso testemunho”.
Em Moscovo, nos finais de Novembro de 1986, membros das comissões de inquérito moçambicana e sul-africana apresentaram um pedido formal às autoridades soviéticas para uma entrevista com Vladimir Novoselov. O regime soviético recusou o pedido, alegando que Novoselov “se encontrava em São Petersburgo e que não era possível uma deslocação a esta cidade”. (João Cabrita)
CANALMOZ – 30.04.2010

Comments

1
Fumo said...
Sabem meus senhores? Esqueça o(s) Sergio(s) Vieira(s) da FRELIMO.
A FRELIMO sabe e muitos Moçambicanos sabem que SAMORA MACHER foi assassinado, a mando de elementos bem posicionados da FRELIMO. Claro que estes cobardes e criminosos tiveram acessoria tecnica do estrangeiro, obviamente. Samora, pela sua postura de frontalidade, ganhara muitos amigos e tambem INIMIGOS e muitos destes, sao CAMARADAS (de Nachingweya).
Samora vinha de regresso de uma reuniao de caracter militar, que envolvia Ministerio da Defesa e Ministerio Segurança. Porem os cobardes responsaveis destes Ministerios nao acompanharam Samora a Lusaka. Por que sabiam que aquele seria ultimo voo do Topolev de Samora Machel.
O agente secreto em Moçambique, o italiano Dr Casadei, tanto fez para persuadir a Samora Machel que permitisse o fuzilamento de alguns XICONHOCAS, hoje importantes membros da FRELIMO, que na altura estava preparando laboriosamente a morte de SAMORA. Este, nao quis entregar a Casadei os camaradas de Nachingweya, que acabaram consumando o acto e eliminaram Samora.
Porque nao perguntam ao ex-presidente Chissano e ao agora Deputado Sr Mulembwe, os tres nomes que Casadei lhes deu a quando da visita que lhe fizeram no Hospital Central de Maputo onde esteve internado depois da terceira tentativa de o abaterem a tiro?
O Sergio Viera devia de envergonhar de aparecer em publico para tecer qualquer comentario sobre a morte de Samora Machel. Ele nao passa de um cobarde e desprezivel aos olhos de muitos moçambicanos.
2
rebelion said...
Este Russo (Engº Novosselov) era mesmo a "chave do enigma" porque é que nunca foi ouvido? Será mesmo que foi eliminado?
Será que ele viverá bem todos estes anos passados com esses segredos por revelar...nós só queremos saber um pouco da história verdadeira do acidente que causou tanta tinta e "faladura" ou "bula-bula".
Será que o Sr. José Milhazes, que fez o livro o entrevistou?
Ou também este livro é uma incógnita por desvendar como todos os outros livros publicados - um deles até falava em 4 possibilidades do porquê da morte de Samora Machel... O tempo o dirá e a HISTÓRIA Contemporânea e regional que descubra a verdade e não a que a frelimo tenta impor ao mundo.
3
rebelion said...
São muitos quês, porquês e ses....mas nada de verdades porque a frelimo sabe muito bem quem, porquê e e qual a razão o Samora e conselheiros foram eliminados. O Samora viu o erro da sua politica estúpida e ultrapassada comunista e começou a virar para o capitalismo, fazendo as pazes com o regime do apartheid que nem por sombras estava em pensar elimina-lo. Com os ataques aéreos e terrestres à Matola ele rendeu-se e pensou finalmente no seu povo...essa a razão dos acordos de paz em Komati, no famoso comboio da paz... só quem sucedeu depois do acidente começou uma politica neo-capitalista para uma frágil democracia, que como se vê actualmente continua com uma politica ultrapassada comunista. A própria URSS já ultrapassou esse estado comunista. Porquê tentar continuar em Moçambique com esse método retrogradado? Será que alguém sabe dar uma resposta?
4
MUSSANDIPATA said...
" But he told THE STAR from his hospital bed that it was only because of his skill as a pilot that some passangers has survived the crash" tradução-O Sr Novosselov-sobrevivente soviético do avião que MATOU Samora Machel, disse ao jornal STAR, ainda internado na cama do Hospital Militar de Pretória , " que devido a sua PERÍCIA como piloto, alguns passageiros conseguiram sobreviver ao acidente"!
Pode-se concluir TRÊS coisas...
-A primeira, de que ele "apercebendo-se" do "desastre iminente", "puxou o Capitão Manuel" para a traseira do TUPOLEV, para ter "uma conversinha" a ver se acalmava o Engº Alcântara Santos e José Carlos Lobo, únicos ministros moçambicanos, no avião com Machel.
-A segunda, os moçambicanos "DESCOMPROMETIDOS" com o regime SOVIÉTICO, devem hoje EXIGIR do Governo Russo uma explicação-para os famíliares das vítimas que acompahavam o Machel e membros do governo moçambicano, inclusivé PEDIDO DE INDEMNIZAÇÃO, PELO CRIME
PERPETRADO POR CIDADÃOS SOVIÉTICOS-RUSSOS.
-A terceira, penso que o Capitão Manuel, deveria confirmar aos jornais moçambicanos a sua versão VERDADEIRA, e confirmar se o EngºNovosselov era piloto CULPADO ou o ENGENHEIRO DE VOO???
SV "INVENTA" NO SEU LIVRO, sendo assim, quem inventa ESTÁ A TIRAR NABOS DA PÚCARA!
Porque é que na noite de QUINTA /SEXTA FEIRA, 16/17 de Outubro de 1986, obrigou O Tenente-Coronel FERNANDO HONWANA-conselheiro especial do PR- a embarcar com Machel, deixando em terra ALGÚEM DE ALTÍSSIMA PATENTE DO MINISTÉRIO DE SEGURANÇA (SÉRGIO OU SALÉSIO???)!

1 comentário:

Anónimo disse...

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