domingo, 7 de outubro de 2012

“Se não pusermos a troika para fora, o inferno das nossas vidas será o limite”

 

7/10/2012 0:30, Por Esquerda.net
Zuraida Soares, coordenadora do Bloco de Esquerda dos Açores, acusou o PS, PSD e CDS de fingirem “durante as eleições [regionais dos Açores] que nada têm a ver com as políticas da troika” e de se esconderem “na autonomia para se demarcarem” das políticas nacionais dos respetivos partidos. Artigo |7 Outubro, 2012 – 04:23“É vergonhoso, camaradas. A autonomia é um bem maior da democracia nos Açores e não merece ser utilizada tão irresponsavelmente”, afirmou Zuraida Soares durante um jantar de campanha que reuniu cerca de 300 pessoas.
“Se não pusermos a troika para fora, o inferno das nossas vidas será o limite”, alertou.
Referindo-se às sondagens que dão a maioria aos socialistas, a responsável do Bloco/Açores adiantou que “agora que o PS já ganhou, só resta reforçar a esquerda”.
“Todas as dificuldades têm um nome: troika”
Francisco Louçã acusou, por sua vez, o executivo do PSD/PP de ter mentido em relação às promessas feitas há um ano.
“Se sabiam para onde iam não merecem a confiança democrática porque mentiram todos os dias” mas “se não sabem para onde vão então não merecem ser eleitos porque este país precisa de saber para onde vai”, frisou.
“O rumo que a direita quer para Portugal é diminuir os salários e eles vão atrás de todos” e é “em nome dessa gente que nós escolhemos um caminho para o país”, avançou o dirigente bloquista.
“Todas as dificuldades têm um nome: troika” e o “rumo que queremos começará no dia em que neste país haja força para correr com a troika”, salientou ainda.
O coordenador da Comissão Política do Bloco de Esquerda sublinhou ainda que uma remodelação no governo não se traduzirá numa mudança de políticas.
“Nas direitas que governam o país todos estão à espera de uma remodelação. Estão todos à espera de saber se Passos Coelho remodela Paulo Portas, se Paulo Portas remodela Passos Coelho e se os governantes mais inapresentáveis ficam ou saem”, afirmou, adiantando que todos aqueles que compõem o “grupo da brigada cavaquista que veio por aí”, “Silva Peneda, Rui Rio e Leonor Beleza”, são “candidatos a tentar tomar conta de um governo imprestável”.
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