quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Renamo defende abertura de banco de lucros dos recursos naturais

Para que as futuras gerações usufruam
 
“A independência de um país não é deixar colonizar os seus recursos naturais. Os recursos de Moçambique pertencem ao povo moçambicano, mas estão colonizados pelo grande capital mundial. Então não houve libertação da pátria, nem do povo, há libertação de um punhado de homens que usufruem destes bens”- Luís Gouveia, deputado da Renamo
Maputo (Canalmoz) – O partido Renamo defende a abertura de um banco para onde seriam canalizadas as mais-valias provenientes da exploração e venda dos recursos naturais, que a cada dia que passa, se tem estado a revelar que existem em Moçambique.
O deputado Luís Gouveia, que falava no parlamento, disse que os ganhos provenientes dos recursos, devem, em primeiro, passar por este banco que deve ser criado com urgência e que só depois de sua capitalização poderá ir para o Orçamento do Estado.
Qual é a quantidade de carvão explorada anualmente e quanto tempo vai durar este recurso mineral?” questiona Gouveia e responde: “a duração e quantidade deste produto, depende da quantidade explorada”.
Indicou que a exploração desenfreada dos recursos naturais sem que se industrialize e se transforme, beneficia pouco o país e o seu povo.
“A independência de um país não é deixar colonizar os seus recursos naturais. Os recursos de Moçambique, pertencem ao povo moçambicano, estão colonizados pelo grande capital mundial e quando os recursos estão colonizados automaticamente, o povo também está colonizado. Então não houve libertação da pátria nem do povo; há libertação de um punhado de homens que usufruem destes bens”, disse para depois apelar a renegociação dos contratos com os mega-projectos, um apelo feito por muitos, até pelo governador do banco central, mas que o Governo se tem recusado pura e simplesmente a acatar, ao mesmo tempo que correm fortes suspeitas de que altos quadros do Estado, directamente ou através de familiares, possam estar a tirar benefícios pessoais dos mega-projectos. (Cláudio Saúte)

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