quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Renamo apresenta pontos em reivindicação

Perante a Comunidade Internacional
 
Maputo (Canalmoz) – A Renamo, o segundo maior partido com representação parlamentar na Assembleia da República, deu a conhecer nesta terça-feira, em Maputo, à Comunidade Internacional, que com as suas reivindicações pretende negociar a gestão de Processos Eleitorais, a reorganização do exército, a reestruturação e reformas profundas a nível da Polícia da República, para além da constituição da Força de Intervenção Rápida (FIR).
O secretário-geral da Renamo, Manuel Bissopo, disse durante a sua intervenção na “Conferência Nacional sobre a consolidação da Paz e Democracia em Moçambique”, organizado ontem com patrocínio do Instituto Holandês em Moçambique, que o seu partido quer igualmente negociar a transparência na gestão das riquezas do país e o processo de implementação e execução dos respectivos acordos alcançados “porque a Frelimo, sozinha, não merece a confiança de cumprir o que acorda”.
Manuel Bissopo advertiu que “fica bem dito se as pessoas estavam habituadas a ver o presidente da Renamo a recuar nas suas decisões para dar oportunidades a Frelimo a se corrigir, agora passados vinte anos, já não vai recuar mais em nenhum momento até que se alcance a Democracia efectiva”.
O secretário-geral da Renamo, na ocasião, chamou a atenção dos jornalistas, religiosos e académicos para não se deixarem usar pela Frelimo. Condenou-os afirmando que “nunca ouvimos aquelas classes a condenarem a Frelimo quando esse partido ataca militarmente a Renamo ou mesmo quando rouba ou faz fraude nas eleições.
“Quando o presidente Dhlakama ameaça todos falam contra, para acomodar as vontades da Frelimo”, declarou Manuel Bissopo, acrescentando que “agora todas as brincadeiras acabaram e tudo depende de Guebuza e seus aliados, porque estamos fartos, somos pelo diálogo e não queremos a guerra”.
“Os desmobilizados exigiram ao presidente da Renamo o compromisso pelo qual sofreram durante 16 anos, que é a democracia e que hoje não se faz sentir entre os moçambicanos. Os desmobilizados querem saber se devem continuar com a luta armada para se instalar a democracia”, acrescentou o número dois da Renamo, falando perante os partidos políticos e representantes da Comunidade Internacional.
Sobre a celebração dos 33 anos da morte de André Matsangaissa, nas matas da antiga base militar de Gorongosa, província de Sofala, Manuel Bissopo disse que isso resulta da “falta de democracia em Moçambique”.
O secretário-geral da Renamo lembrou que Afonso Dhlakama ainda não deu ordens para os seus homens responderem aos ataques perpetrados pelas forças da Frelimo em Inhaminga em 2005, Marínguè em 2011 e recentemente no dia 8 de Março de 2012 em Nampula.
Acusou a Polícia e os líderes comunitários “colocados a força pela Frelimo”, principalmente nas zonas rurais de estarem a ser usados para reprimir e humilhar os membros da Renamo.
A Renamo alertou que foi enganada em Roma, porque “tudo o que acordamos em Roma a Frelimo deliberadamente violou e continua a violar a seu bel-prazer, num exercício de querer reduzir a Renamo ao nada”.
Contudo avisou que “todos generais da Renamo estão raivosos e querem duma forma espectacular atacar para esmagar a Frelimo e terminar com as brincadeiras”. Concluiu dizendo que os vinte anos de Paz terminaram no dia 4 de Outubro de 2012, sendo por isso que presidente da Renamo foi a Gorongosa”. (António Frades)

1 comentário:

Anónimo disse...

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