13/09/2012
Mariano Matsinha confirma tese de que Samora tinha sido isolado pelas Forças de Defesa
“Fazíamos a recolha de informações que eram disponibilizadas a quem de direito que, inexplicavelmente, não fazia uso delas (...). a verdade é que os camaradas da defesa não eram muito honestos, pois não diziam toda a verdade do que estava a acontecer ao comandante-em-chefe. (...) é verdade que as relações de Samora e as Forças Armadas do país não eram saudáveis”, afirma Matsinha.
O histórico combatente da Frelimo e antigo ministro de Segurança, Mariano Matsinha, confirma a tese de que Samora Machel tinha sido isolado e deixado à sua sorte pelas Forças de Defesa e Segurança.
Na obra “Um homem, mil exemplos: a vida e luta de Mariano de Araújo Matsinha”, recentemente lançada em sua homenagem, o combatente afirma que alguns “camaradas” sonegavam informações importantes ao presidente Samora sobre a sua própria segurança e do grupo que ele comandava.
27/08/2012
Polícia sul-africana investiga acidente de aviação de Mbuzini
As novas investigações sobre o acidente de Mbuzini, prometidas pelo chefe de Estado sul-aficano, Jacob Zuma, durante uma visita efectuada a Moçambique de 13-14 de Dezembro de 2011, estão a cargo da Direcção para a Investigação Prioritária do Crime (DPCI), soube o Canalmoz de fonte segura em Nelspruit. Também conhecida por «Falcões» (ou Hawks), a DPCI tem vindo a entrevistar entidades moçambicanas, sul-africanas e suázis ligadas ao sector da aeronáutica, entre outras. A unidade policial, «Falcões», é chefiada por Anwa Dramat, antigo combatente na clandestinidade do Umkhonto weSizwe, braço armado do ANC.
Prevê-se que os investigadores da unidade Falcões interroguem membros da Comissão de Inquérito nomeada pelo governo moçambicano na sequência do desastre de Mbuzini, em particular o Major-General Jacinto Veloso.
Leia emhttp://www.canalmoz.co.mz/hoje/23530-policia-sul-africana-investiga-acidente-de-aviacao-de-mbuzini.html
27/08/2012 in História, Morte Samora Machel - 19.10.1986, África - SADC | Permalink|Comments (1)ShareThis
26/08/2012
Graça Machel sobre a“Morte de Samora Machel”(video)(2)
Traduçao portuguesa, por Francisco Moisés, do comentario em inglês de Jaime Mauricio Khamba.
"A morte de Samora Machel foi planeada por alguns altos dirigentes da Frelimo em em Maputo, e nao somente pelo chamado regime do apartheid. Os conspiradores ainda estao em Maputo e sabem do que fizeram. Graça Machel parece ter uma ideia sobre quem matou o seu marido como Janet Mondlane parece tambem saber quem matou o seu marido.
Quanto a questao do Rev. Simango ser declarado uma persona non grata e expulso da Tanzania, a razao dos tanzanianos nao foi somente por causa do seu documento "GLOOMY SITUATION IN FRELIMO" (Nota do tradutor: isto foi o que os jornais de Nairobi no Quénia disseram e eu li visto que ja vivia em Nairobi a partir do mes de Agosto de 1969 e Simango explodiu com o seu documento de denuncias em Octubro de 1969). A expulsao do Simango da Tanzania foi causada pelo comportamento inconsistente do proprio Simango. Depois do jornal "Nationalist" ter denunciado os lideres da Frelimo por estarem a beijar as suas esposas como se estivessem em Nova Iorque, (presidente) Nyerere e (vice-presidente) Kawawa convocaram o Gwenjere para uma reuniao privada e Gwenjere recommendou que Simango com a sua experienica devia estar na reuniao. Mais tarde, Simango revelou certas das conversas tidas como os tanzanianos aos amigos de Mondlane e assim os lideres tanzanianos viram a sua confiança nele traida. Sobre o que Simango revelou ao lado do Mondlane, isto vira contido no meu livro "ALGUNS ACONTECIMENTOS QUE CAUSARAM A MORTE DO MONDLANE."
(Comentario do tradutor): Fui eu proprio a revelar pela primeira vez aos leitores neste jornal que Simango tinha sido corrido da Tanzania na sequencia do seu documento "Gloomy Situation in Frelimo." Na verdade, para os tanzanianos, o que o Simango escreveu nao tinha nada de novo. Os tanzanianos ja tinham mais informaçoes sobre os crimes que o grupo Mondlane cometia na Frelimo e em Cabo Delgado como o seu campo de matanças(killing field)do que aquilo que Simano revelou no seu documento.
Graves acusaçoes contra a liderança da Frelimo chegavam ao gabinete do vice-presidente Rashid Kawawa de muitas fontes, e eram principalmente canalisadas pelo Padre Gwenjere a quem muitos militantes iam para denunciarem o que se passava na Frelimo.
Os tanzanianos nao se alegravam com jogos de traiçao que o Rev. Simango jogava. O Simango foi um dia chamado pelos tanzanianos para confirmar as acusaçoes que tinham sido canalisadas atraves do Gwenjere. Simango disse que as acusaçoes na tinham nada da verdade. Isto duma certa maneira desvalorisou o Gwenjere e fez com que o governo da Tanzania nao actuasse contra a liderança da Frelimo visto que o governo de Tanzania tinha dito que actuaria para acabar com as brincadeiras da liderança da Frelimo que punham em perigo a segurança da Tanzania (Boaventura Lemane, New Jersey, 2001, em conversa telefonica comigo).
Mais tarde, depois da morte de Mondlane, e vindo-se cercado pelos seus colegas do triunvirato, Samora Machel e Marcelino dos Santos, que planeavam dar cabo dele, Simango viu-se entao obrigado a ir ao governo tanzaniano para denunciar os malfeitos da liderança da Frelimo. As suas acusaçoes eram exactamente aquelas que Gwenjere tinha canalisado ao governo e que ele Simango tinha declarado ao mesmo governo como falsas. Os tanzanianos chatearam-se com ele e expulsaram-no da Tanzania e o governo de Nasser no Egipto acolheu-o e la viveu entre 1969 e 1974. Nao fugiu da Frelimo para o Egipto como o velho Mariano Matsinhe ja declarou alguma vez como lemos neste jornal (Boaventura Lemane, New Jersey, 2001).
Portanto, Jaime Khamba tem razao em dizer que a razao principal nao foi o documento. Eu concordo com ele. O documento so serviu de gatilho para os tanzanianos dispararem a arma da sua expulsao dele da Tanzania. A falta de caracter era o aspecto principal do Simango. Ele traiu a confiança dos tanzanianos, a confiança do Gwenjere por varias vezes e antes de tudo aquilo a confianca do Baraza la Wazee (o comité secreto dos Ancioes que estiveram muito contra a liderança de Mondlane e da sua camarilha).
Simango tambem serviu de ponta de lança do grupo de Mondlane para combater os estudantes do Instituto moçambicano. Sobre as suas provocaçoes aos estudantes, disto ja falei tendo por varias vezes neste jornal falado do dia em que os estudantes o bateram a ele e a Marcelino dos Santos.
In http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2012/07/gra%C3%A7a-machel-sobre-amorte-de-samora-machelvideo.html
"A morte de Samora Machel foi planeada por alguns altos dirigentes da Frelimo em em Maputo, e nao somente pelo chamado regime do apartheid. Os conspiradores ainda estao em Maputo e sabem do que fizeram. Graça Machel parece ter uma ideia sobre quem matou o seu marido como Janet Mondlane parece tambem saber quem matou o seu marido.
Quanto a questao do Rev. Simango ser declarado uma persona non grata e expulso da Tanzania, a razao dos tanzanianos nao foi somente por causa do seu documento "GLOOMY SITUATION IN FRELIMO" (Nota do tradutor: isto foi o que os jornais de Nairobi no Quénia disseram e eu li visto que ja vivia em Nairobi a partir do mes de Agosto de 1969 e Simango explodiu com o seu documento de denuncias em Octubro de 1969). A expulsao do Simango da Tanzania foi causada pelo comportamento inconsistente do proprio Simango. Depois do jornal "Nationalist" ter denunciado os lideres da Frelimo por estarem a beijar as suas esposas como se estivessem em Nova Iorque, (presidente) Nyerere e (vice-presidente) Kawawa convocaram o Gwenjere para uma reuniao privada e Gwenjere recommendou que Simango com a sua experienica devia estar na reuniao. Mais tarde, Simango revelou certas das conversas tidas como os tanzanianos aos amigos de Mondlane e assim os lideres tanzanianos viram a sua confiança nele traida. Sobre o que Simango revelou ao lado do Mondlane, isto vira contido no meu livro "ALGUNS ACONTECIMENTOS QUE CAUSARAM A MORTE DO MONDLANE."
(Comentario do tradutor): Fui eu proprio a revelar pela primeira vez aos leitores neste jornal que Simango tinha sido corrido da Tanzania na sequencia do seu documento "Gloomy Situation in Frelimo." Na verdade, para os tanzanianos, o que o Simango escreveu nao tinha nada de novo. Os tanzanianos ja tinham mais informaçoes sobre os crimes que o grupo Mondlane cometia na Frelimo e em Cabo Delgado como o seu campo de matanças(killing field)do que aquilo que Simano revelou no seu documento.
Graves acusaçoes contra a liderança da Frelimo chegavam ao gabinete do vice-presidente Rashid Kawawa de muitas fontes, e eram principalmente canalisadas pelo Padre Gwenjere a quem muitos militantes iam para denunciarem o que se passava na Frelimo.
Os tanzanianos nao se alegravam com jogos de traiçao que o Rev. Simango jogava. O Simango foi um dia chamado pelos tanzanianos para confirmar as acusaçoes que tinham sido canalisadas atraves do Gwenjere. Simango disse que as acusaçoes na tinham nada da verdade. Isto duma certa maneira desvalorisou o Gwenjere e fez com que o governo da Tanzania nao actuasse contra a liderança da Frelimo visto que o governo de Tanzania tinha dito que actuaria para acabar com as brincadeiras da liderança da Frelimo que punham em perigo a segurança da Tanzania (Boaventura Lemane, New Jersey, 2001, em conversa telefonica comigo).
Mais tarde, depois da morte de Mondlane, e vindo-se cercado pelos seus colegas do triunvirato, Samora Machel e Marcelino dos Santos, que planeavam dar cabo dele, Simango viu-se entao obrigado a ir ao governo tanzaniano para denunciar os malfeitos da liderança da Frelimo. As suas acusaçoes eram exactamente aquelas que Gwenjere tinha canalisado ao governo e que ele Simango tinha declarado ao mesmo governo como falsas. Os tanzanianos chatearam-se com ele e expulsaram-no da Tanzania e o governo de Nasser no Egipto acolheu-o e la viveu entre 1969 e 1974. Nao fugiu da Frelimo para o Egipto como o velho Mariano Matsinhe ja declarou alguma vez como lemos neste jornal (Boaventura Lemane, New Jersey, 2001).
Portanto, Jaime Khamba tem razao em dizer que a razao principal nao foi o documento. Eu concordo com ele. O documento so serviu de gatilho para os tanzanianos dispararem a arma da sua expulsao dele da Tanzania. A falta de caracter era o aspecto principal do Simango. Ele traiu a confiança dos tanzanianos, a confiança do Gwenjere por varias vezes e antes de tudo aquilo a confianca do Baraza la Wazee (o comité secreto dos Ancioes que estiveram muito contra a liderança de Mondlane e da sua camarilha).
Simango tambem serviu de ponta de lança do grupo de Mondlane para combater os estudantes do Instituto moçambicano. Sobre as suas provocaçoes aos estudantes, disto ja falei tendo por varias vezes neste jornal falado do dia em que os estudantes o bateram a ele e a Marcelino dos Santos.
In http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2012/07/gra%C3%A7a-machel-sobre-amorte-de-samora-machelvideo.html
18/08/2012
Lançamento do livro "Samora: Atentado ou Acidente?" Mais declarações polémicas.(Repetição)
Ouça então as declarações proferidas:
http://www.macua1.org/blog/milhazessamora.html
(Pode demorar um pouco a abrir)
Aproveito para recordar este despacho da Lusa, de 15.08.2008:
EUA e Inglaterra sabiam que avião de Samora Machel foi sabotado - ex-ministro da Segurança
O antigo ministro da Segurança de Moçambique, Sérgio Vieira, disse quinta-feira em Maputo que a Inglaterra e os Estados Unidos sabiam que o avião em que morreu o ex-Presidente moçambicano Samora Machel foi sabotado e não caiu por acidente.
Samora Machel, chefe de Estado moçambicano desde a proclamação da independência do país, em 1975, até à sua morte a 19 de Outubro de 1986, perdeu a vida quando o avião em que viajava caiu na localidade sul-africana de Mbuzini.
12/08/2012
Silvério Nungu, uma vítima de Samora Machel?
A morte do Nungu. um ndau e grande amigo do Uria Simango, veiu a explodir numa inimizade entre Uria Simango dum lado e Samora Machel e Marcelino dos Santos por outro depois da morte do Eduardo Mondlane. Foi a morte do Nungu que impeliu que Uria Simango explodisse no seu documento 'Gloomy Situation in Frelimo' -- o que veio a irritar o governo de Tanzania que o declarou como persona non grata e veio a o expulsar da Tanzania."
(Recebido por email)
Recorde
31/07/2012
Lady SOAS ou o diálogo com os mortos
Por: Barnabé Lucas Ncomo
Há afirmações de figuras políticas nacionais que são de tal forma controversas e desfasadas da realidade que acabam por assumir foros surrealistas. Viu-se isso numa entrevista recente ao canal televisivo, TVM, em que Graça Machel se viu confrontada com perguntas acutilantes do jornalista Simião Ponguane. Graça Machel reclamou representar uma ala liberal no seio da Frelimo e, por inerência, do regime que essa formação política tem dirigido desde há mais de três décadas. Quando o entrevistador indagou sobre as razões da Frelimo não ter conseguido gerir o descontentamento de alguns moçambicanos a ponto de haver um movimento que, depois, se chamou Renamo, Graça Machel descartou-se com algo inesperado, afirmando desconhecer que alguma vez os cidadãos moçambicanos tivessem colocado as suas posições perante o regime, tal como a Frelimo havia feito em relação ao governo português antes do início da luta armada. Graça Machel rematou o seu argumento, afirmando:
“És capaz de me dizer quando, onde e como a Renamo apresentou o seu descontentamento ao Estado? Nós, na pessoa do camarada Mondlane, para ir falar e explicar ao governo português que queremos independência, antes de pegar em armas, sabíamos o que queríamos. O meu problema não é dizer se as pessoas não tinham oposição ou não, o meu problema é que, quando nós temos exigência, é preciso colocar as coisas de uma maneira clara em cima da mesa. Eu não tenho conhecimento, não sei se tu tens, de um momento em que esses moçambicanos colocaram em cima da mesa: 1. Nós nos opomos a isto; 2. Nós nos opomos àquilo; 3. etc., etc. Se tu tiveres essa informação, diz-me onde e como!”.
16/07/2012
Graça Machel sobre a“Morte de Samora Machel”(video)
26/06/2012
The Death of Samora Machel - South Africa
In this exclusive report, a former South African Special Forces member reveals for the first time the truth behind the mysterious death of the former president of Mozambique, Samora Machel, claiming to be one of his assassins.
To see more go to http://www.youtube.com/user/journeymanpictures
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Samora Machel died when his plane crashed under mysterious circumstances in the Lebombo Mountains in 1986. It was a time of heightened political tensions in the region and many have always maintained that the crash was no accident. Speaking in exclusive interviews, Hans Louw, a former Special Forces and CCB operative revisits the facts behind the myths surrounding the infamous event, revealing that he was part of a major South African government plot to bring the presidential plane down.
March 2011
10/04/2012
SAMORA MACHEL: um relâmpago no céu, por Fernando Ganhão
Download SAMORA MACHEL- Um relampago no céu
PAI DE SAMORA MOISÉS MACHEL VIVE NO COLONATO DO LIMPOPO(1973)
A nossa, frente está um negro de feições duras, cabelos esbranquiçados, olhes perspicazes. Fato escuro, camisa cor-de-rosa, bem vestido. É praticante da Igreja Metodista Livre. Pesa as palavras, falando lenta e prudentemente. A nossa frente está o pai de Samora Machel, presidente do movimento anti- português (FRELIMO) (ou Frente de Libertação de Moçambique). À sua volta, reúne-se grande parte do clã, constituído por três mulheres (uma é a mãe de Samora), vários filhos, irmãos, sobrinhos. Ele não é só comandante de nome; é também o comandante de facto, no conjunto das cinco palhotas maticadas da sua terra.
24/03/2012
The Death of Samora Machel - South Africa(video)
Ou veja aqui http://youtu.be/_9RWHhw5ai4
24/03/2012 in História, Morte Samora Machel - 19.10.1986, África - SADC | Permalink|Comments (1)ShareThis
04/03/2012
Compulsando o que não se disse do comportamento político de Samora (Conclusão)
Por: Barnabé Lucas Ncomo
Assassinatos de carácter em massa
No meio da fanfarra em torno dos 25 anos do desaparecimento físico de Samora Machel muita coisa ficou por se dizer. Os políticos, académicos, escritores e os demais que emprestaram suas vozes no exaltar da figura de Samora em 2011 brindaram-nos com um chorrilho de assassinatos de carácter em massa.
Está claro que ao imporem que se evocasse a figura de Samora nos moldes em que o fizeram, infundindo a ideia da existência no país de uma grande nostalgia que avassala os corações de todos os moçambicanos, do Rovuma ao Maputo, os promotores da homenagem acabaram denunciando o que não queriam que se soubesse. Não o querem de volta não, porque também estavam fartos dele. E nem têm, esses senhores, saudades dos seus tempos ou actos. A maior parte dos camaradas de Samora querem-no bem morto servindo-se apenas da sua figura para projectos políticos inconfessáveis, mormente o de manutenção do poder político e, sobretudo, o da consolidação da ideia de heroicidade exclusiva de um tipo de gente em comparação com outros.
04/03/2012 in História, Morte Samora Machel - 19.10.1986, Opinião | Permalink|Comments (85)ShareThis
26/02/2012
Compulsando o que não se disse do comportamento político de Samora (1)
Tanto o homenageado como os promotores da homenagem são pessoas que viveram e vivem de falsidades. Nesta reflexão não nos propomos a inventar absolutamente nada. Propomo-nos, sim, é dizer o que outros temem em não dizer em público, porque entendemos que não basta afirmar que Samora Machel foi um ser humano como qualquer outro, e teve suas falhas, para de seguida se apontar apenas virtudes aparentemente positivas e não falha nenhuma. Os crimes de sangue que durante o seu reinado se cometeram em Moçambique não se trataram de simples falhas ou erros humanos quaisquer, como também se tenta reduzi-los. Foram crimes sérios, perpetrados, se não sob seu directo comando, no mínimo, sob sua cumplicidade.
Barnabé Lucas Ncomo
Em jeito de introdução começo por referir que durante os longos dias do ano passado os moçambicanos foram chamados a ouvir e a recordar a voz do homem a quem se atribui as mais nobres virtudes de combatente em prol do “bem-estar social” dos moçambicanos!
26/02/2012 in História, Morte Samora Machel - 19.10.1986, Opinião | Permalink|Comments (72)ShareThis
18/02/2012
Odivelas vai ter escultura de homenagem a Samora Machel
O Vice-presidente do município de Odivelas, Mário Máximo, esteve presente na cerimónia, lembrando a estreita e saudável colaboração entre as Repúblicas Portuguesa e Moçambicana. Alberto Augusto, Encarregado de Negócios da Embaixada de Moçambique em Lisboa, agradeceu a Odivelas a sua disponibilidade para receber a estátua de Samora Machel.
Fonte:C.M.Odivelas
In http://www.uccla.net/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=59&Itemid=224&limitstart=80
18/02/2012 in História, Morte Samora Machel - 19.10.1986, Portugal | Permalink|Comments (8)ShareThis
16/02/2012
Vovó sorte
Esta é a primeira mulher de Samora Machel com quem teve quatro filhos. Conhecida em toda ilha por vovó Sorte, que já nem se recorda da sua idade, a idosa não se esquece do momento em que Samora foi a Tanzânia traçar estratégias para libertar o país na época do colonialismo.
Vovó Sorte viveu durante largos anos com o primeiro presidente de Moçambique Independente, um relacionamento que foi interrompido com quatro filhos.
Desde que Samora foi a Dar-es-Salam nunca mais pós os pés em Inhaca para visitar a esposa que até hoje reside neste bairro.
Vovó Sorte diz que reclamava pela não visita dos filhos, um cenário que segundo a mesma já não acontece. Vive com o amor e carinho dos seus três filhos.
TIM – 14.02.2012
NOTA: Qual o verdadeiro nome de "vovó Sorte"?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
08/02/2012
Homenagem a Samora Machel: Monumentos serão inaugurados até fim do ano
Maputo, Quinta-Feira, 9 de Fevereiro de 2012:: Notícias
De referir que o Governo declarou 2011 “Ano Samora Machel”, para assinalar as celebrações dos 25 anos da morte do primeiro presidente de Moçambique independente, que foram marcadas por várias actividades de carácter político, cultural, desportivo e recreativo.
Como parte integrante das comemorações dos 25 anos da morte de Samora, o Governo lançou, em 2006, um desafio no sentido de todas as capitais provinciais construírem um monumento em homenagem a Samora Machel, até finais de 2011.
Como parte integrante das comemorações dos 25 anos da morte de Samora, o Governo lançou, em 2006, um desafio no sentido de todas as capitais provinciais construírem um monumento em homenagem a Samora Machel, até finais de 2011.
06/01/2012
Na África do Sul, Mbuzini continua um caso policial
Distanciando-se da posição inicialmente adoptada pelo partido que dirige, para quem Samora Machel havia sido “assassinado”, o Presidente Zuma considera o desastre de Mbuzini como um “mistério”. Poucos dias depois do acidente, o então secretário-geral do ANC, Alfred Nzo, falava do “assassinato” do Presidente Samora Machel pela África do Sul. Na altura, o líder do ANC, Oliver Tambo, em mensagem de condolências enviada ao Comité Central da Frelimo, considerava que Machel “havia sido morto pelo regime do apartheid”.
Leia em http://www.canalmoz.co.mz/hoje/21067-na-africa-do-sul-mbuzini-continua-um-caso-policial.html
14/12/2011
Zuma reafirma “investigação completa” sobre a morte de Machel
Machel morreu em 19 de Outubro de 1986, quando o seu avião se despenhou em Mbuzini, África do Sul. Acredita-se que o acidente foi arquitectado pelos militares do apartheid, que terão desviado o aparelho da sua rota, usando um rádio pirata transmitindo na mesma frequência que o do aeroporto de Maputo.
Dirigindo-se ao parlamento moçambicano, a Assembleia da República, no segundo dia da sua visita de Estado, Zuma disse que queria "prestar homenagem e respeito ao povo de Moçambique pelo seu apoio incansável pela libertação do povo da África do Sul. O apoio que este país nos deu na luta contra o apartheid é imensurável ".
"O povo de Moçambique enfrentou dificuldades apoiando os seus irmãos sul-africanos que lutavam contra o monstro do apartheid", acrescentou. "Apesar disso batalharam, e o povo nunca vai esquecer o que este país fez para que a África do Sul se tornasse livre".
Um desses sacrifícios foi a morte de Samora Machel. "Moçambique é um país que perdeu o seu líder em circunstâncias misteriosas por causa do seu apoio para a libertação das suas irmãs e irmãos do outro lado da fronteira que ainda estavam sob o jugo do apartheid", declarou Zuma.
14/12/2011 in História, Morte Samora Machel - 19.10.1986, África - SADC | Permalink|Comments (3)ShareThis
08/12/2011
NAMPULA EXALTA FEITOS DE SAMORA
Numa cerimónia dirigida pelo Chefe do Estado, Armando Guebuza, a população da província de Nampula parou, ontem, para testemunhar a cerimónia de inauguração da estátua de Samora Moisés Machel, erigida na Praça da Liberdade, no centro da cidade de Nampula, no âmbito comemorativo do ano do grande Estadista, cujo acto serviu para celebrar os feitos da figura que sacrificou a sua própria vida pela exaltação da moçambicanidade, liberdade, e autoestima no seio do povo.
Fundador da Nação moçambicana desde o alcance da nossa independência a 25 de Junho de 1975, Samora Machel é detentor de uma dimensão de valores e princípios morais e sociais e a sua figura é colocada acima de todas finalidades políticas e étnicas. Conquistou a independência e a Paz, valores inestimáveis que, hoje, dignificamos com muito orgulho. Vincou o Chefe do Estado, diante de uma densa moldura humana que acorreu ao local para presenciar o acto, observando que a voz de Samora continua a ser evocada e recordada em todos os meios e extractos da sociedade não só moçambicana, mas também da região da África Austral que, com orgulho, eterniza a memória do Filho da nação moçambicana.
27/10/2011
“Guebuza está a assumir uma postura ambígua”
O jornalista e investigador João Cabrita, que investigou o acidente de Mbuzini até à exaustão e prossegue, disse no debate sobre a morte de Samora que “ao insistir na tese de que Samora Machel foi assassinado, o presidente da República Armando Guebuza está a assumir uma postura ambígua. Isto porque a Comissão Nacional de Inquérito, às causas do acidente de Mbuzni, da qual Guebuza é presidente, corroborou com as conclusões da Comissão de Inquérito instaurada pela África do Sul como Estado da ocorrência do desastre, incluindo as que se referem à causa do desastre.” Cabrita acrescentou que “essa postura ambígua do chefe de Estado moçambicano leva a concluir que ao mais alto nível o governo da Frelimo optou por um alinhamento a Moscovo e à política dos soviéticos, visando exonerar a tripulação do Tupolev presidencial, contrariando assim o que havia sido constatado pelos investigadores moçambicanos e os seus congéneres sul-africanos e soviéticos”.
Canal de Moçambique – 26.10.2011
26/10/2011
Morte de Machel foi um golpe de Estado (Repetição)
Segundo Hama Thai
Por Armando Nenane
O tenente-general António Hama Thai, actualmente na reserva e a desempenhar as funções de deputado pela bancada parlamentar da Frelimo, afirmou recentemente que a trágica morte do presidente Samora Machel, a 19 de Outubro de 1986, em Mbuzini, resultou de um golpe de Estado levado a cabo por indivíduos motivados pelo interesse de impor mudanças no regime em vigor até então. Hama Thai referiu-se a interesses externos como sendo uma das principais fontes da instabilidade política em África, mas não deixou de lado a lógica de que um golpe de Estado só é possível com o conluio de forças internas.
Esta é a primeira vez que a morte do presidente Samora Machel é classificada como tendo se tratado de um Golpe de Estado.
As declarações do tenente-general Hama Thai surgem numa altura em que ainda estão por desvendar as reais causas da morte de Samora Machel.
23/10/2011
Quando Samora era Jack Dempsey
Lamentavelmente (suponho que deve ser qualquer coisa ainda a ver com a herança cultural portuguesa) celebra-se, não o dia em que nasceu, mas o dia em que morreu. Eu sei que Samora Machel nasceu num 29 de Setembro e que em Moçambique este mês já está pejado de feriados. Mas comemorá-lo não tem que ser um feriado. Senão qualquer dia Moçambique fica como Portugal, com tantos feriados que não se trabalha. E acima de tudo, Moçambique precisa que se trabalhe. Não querendo ser dogmático, eu diria: querem celebrar Samora? Então trabalhem mais.
Esta semana, por exemplo, finalmente, lá se fez o gesto de colocar no lugar vago por Mouzinho de Albuquerque uma estátua menos má de Samora (importada da Coreia do Norte, doze metros de altura, sem pedestal, um bocadinho demais ao estilo do Querido Líder lá nos confins da península coreana mas enfim) mais uma vez recompondo a bem conseguida estética da praça em frente ao edifício do Conselho Municipal e, espero, salvando-a de vez de um plano de reconfiguração totalmente surreal que circulou em tempos pelos circuitos subterrâneos da máfia moçambicana na internet, creio que da autoria do Sr. Arquitecto José Forjaz.
21/10/2011
Afinal nem só de política vivem os nossos presidentes
Maputo, Sábado, 22 de Outubro de 2011:: Notícias
A prova mais recente disso, foi dada na tarde de quarta-feira última, no Palácio da Ponta Vermelha, residência oficial do Chefe do Estado moçambicano, Armando Guebuza, na recepção servida aos líderes africanos e outros altos convidados que se juntaram à festa, marcada pela inauguração da majestosa estátua em homenagem à Samora.
A recepção, que incorporou uma diversidade de pratos típicos da rica gastronomia moçambicana e de outros países, teve um momento cultural cujo artista de cartaz foi o músico e compositor, Stewart Sukuma, que acompanhado pela sua banda “Nkuvu”, ambientou os convidados com vários números do seu reportório discográfico.
A recepção, que incorporou uma diversidade de pratos típicos da rica gastronomia moçambicana e de outros países, teve um momento cultural cujo artista de cartaz foi o músico e compositor, Stewart Sukuma, que acompanhado pela sua banda “Nkuvu”, ambientou os convidados com vários números do seu reportório discográfico.
“Força Aérea cometeu um erro muito grave ao não escoltar avião de Samora Machel”
Olívia Machel, entretanto, acusa o partido Frelimo e o Governo de usarem as homenagens a Samora para tirar dividendos políticos.
25 anos após o acidente de Mbuzini, que vitimou o primeiro presidente de moçambique independente, continuam por esclarecer as causas que terão ditado aquele acidente. Tal facto não impede, porém, o surgimento de novas versões e factos até aqui desconhecidos.
No programa Debate da Nação, da STV, exibido na última quarta-feira, a filha de Samora Machel, Olívia Machel, descreveu um conjunto de circunstâncias anormais que terão acontecido naquele dia 19 de Outubro. De acordo com a filha de Samora Machel, era norma, sempre que Machel regressasse de uma viagem de avião, ao entrar no espaço aéreo, “a força aérea escoltar o avião até aterrar”, facto que não aconteceu naquela noite.
Festejámos a tua morte, Samora!
Querido camarada Samora! Sou estranho para ti. Com razão. Quando morreste, eu ainda estava nas matas do posto administrativo de Nalaze, distrito de Guijá. Tinha apenas 10 anos e poucos meses. Mas isso não interessa. O que interessa é o que te quero confidenciar. Ora, o que te quero transmitir é que, anteontem, festejámos efusivamente a tua morte. São 25 anos. Cantámos, dançámos, comemos e bebemos. Tínhamos convidados de luxo: Keneth Kaunda, Seretse Iam Khama, Robert Mugabe, Dilma Rousseff, Jacob Zuma, entre outros. As principais cadeias televisivas transmitiram a mega-festa da tua morte em directo. E mais: no passado dia 29 de Setembro, organizámos uma grande festa do teu aniversário. Eram 78 anos de vida que completavas. Festas do teu aniversário e da tua morte são coisas ímpares. Os teus camaradas demonstram o quão te amam. Não é fácil celebrar aniversário dum morto. Daqui a dois anos, prepararemos uma mega-cerimónia, quando completares 80 anos.
O que me entristece é que, anualmente, as festas da tua morte são celebradas com os mesmos discursos: “os que mataram Samora serão encontrados” ou “devemos viver dos ideais de Samora”. Acontece que os que deviam explicar a tua morte estão a morrer um por um, sem deixar as pistas que nos possam levar a seguir os tais criminosos. Os arquivos da tua morte estão a ser queimados pelo tempo, estão a expirar o prazo. Dentro de duas décadas, ficaremos sem nenhuma pista. Isto leva-me a crer que a tua morte foi organizada interna e externamente.
20/10/2011
Entrevista a Samora Machel ( Paz sua Alma)
Jornalista: Sr. ex. Presidente, hoje(19 de Outubro) passa mais um aniversário da sua morte 23 anos:
Samora Machel: Sim meu camarada, hoje passa mais um aniversário que passei da terra, e os traidores, inimigos da pátria me apunhalaram pelas costas
Jornalista: pelas costas ex Sr. Presidente?
Samora Machel : sim pelas costas, bandos de traidores, olha que sai para Zâmbia em mais uma missão para fortaleceremos união dos nossos países contra o regime do apartheid do Pik Botha, e veja só que na minha comitiva muitos membros do Governo não estavam, na minha saída já havia avisado que na volta venho exonerar todos do governo
Jornalista: Todos do Governo ex sr Presidente? Porquê?
Onde “mora” a verdade sobre a morte de Samora Machel?
A Teoria do (des) conhecimento de Samora Machel
Como pudemos ver "in loco" na Praça da Independência ontem, houve mais convidados e "obrigados" - os alunos das escolas - do que genuinamente interessados em assistir ao mais nojento aproveitamento politico da nossa historia recente, por parte daqueles que em vida, Machel acantonou por serem ambiciosos políticos. Uma estatua, discursos nostálgicos e anacrónicos, prelecções de religiosos que em vida, ele humilhou, uma delegação de cinco comunistas norte-coreanos que fizeram a estatua, vestidos de roupa igual e muitas tendas com a PUBLICIDADE da PEPSI-COLA!
Samora deve ter-se remexido no tumulo. Ele, um comunista convicto, que proibiu a publicidade no seu reinado. E ate a venda de revistas como o TINTIM e o Tio Patinhas, por serem literatura de cariz imperialista, foi homenageado por seus mais ferrenhos inimigos políticos, ante os olhares de capitalistas convictos e outros tantos...
Era pedir demais. Por um momento, uma ventania forte cruzou a cidade de Maputo, tão forte era que ate pensei que o palanque e a estatua iam simplesmente voar em direcção a Mbuzini. Enfim, como diria Maquiavel, os fins, justificam os meios. E se o fim era preparar as eleições de 2014, então, já esta, Machel será o mote da campanha do próximo candidato presidencial do partido no poder. E nos, os crédulos, vamos acreditar na lenda e continuar a votar NELE!
Samora Machel re-imortalizado na Praça da Independência
Numa cerimónia pouco concorrida, apesar de ter sido amplamente divulgada, o chefe de Estado moçambicano disse que pesou para a escolha daquele espaço para a colocação da estátua o facto de ter sido naquele local que Samora Machel protagonizou os grandes momentos do país e onde ele dirigia comícios populares para dialogar com o povo e anunciar importantes decisões da vida do pais e de apoio aos povos oprimidos.
“Foi aqui que Samora proferiu o discurso de tomada de posse e onde o povo se despediu dele”. Num outro desenvolvimento, Guebuza exaltou as qualidades do daquele que foi o fundador e primeiro presidente da Republica Popular de Moçambique, ao referir que “falar dele é render homenagem à clarividência, coragem, verticalidade, firmeza e carácter, reunidos numa só pessoa. É falar de uma figura que se distinguia pela forma clara e simples como interagia com o povo”.
Filha de Machel acusa Força Aérea de não ter escoltado o avião de Samora
Olívia Machel é filha do primeiro casamento do que viria a ser o primeiro presidente da Moçambique. Na altura Samora Machel era enfermeiro na Inhaca.
CANALMOZ – 20.10.2011
19/10/2011
Samora Machel + Samora Machel
http://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/topoption/53
NOTA:
Todos se esqueceram de falar nos CAMPOS DE REEDUCAÇÃO e nas várias operações levadas a cabo por Samora Machel após a independência. Imperdoável!
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Padre Miguel Buendia: uma entrevista (Repetição)
Leia aqui Download Miguel Buendia Entrevista
Desta entrevista, destaco:
"Estando os nossos companheiros ali, no mês de Abril, apanharam lá o 25. Meses antes, num encontro com Janette Mondlane, em Londres, dizia-nos ela que a luta seria longa, que ainda faltava muito tempo. O próprio Óscar Monteiro também nos afirmara que ainda seriam necessários mais 4 ou 5 anos. Portanto, o 25 de Abril apanha um pouco de surpresa a FRELIMO. "Bem, o que interessa é que as coisas mudam e, então, recebemos a tarefa de dar a conhecer à Frente, agora mais profundamente, por que é que tivemos tanto cuidado com a denúncia dos massacres de Wyriamo e de Mucumbura. "O 25 de Abril gerou confusão e oportunismo. Apareceram grupos que nada fizeram e que, à última da hora, se queriam colocar ao lado da FRELIMO. Era importante dizer ao mundo quem é que lutou e qual era o tipo de projecto. Foi o que fizemos."
25 anos da Morte de Samora Machel - Governo insiste na mentira
Faz a 19 de Outubro, por sinal a data desta edição, 25 anos que se registou o acidente em que perdeu a vida Samora Moisés Machel. Continua, entretanto, a haver quem insista na questão do VOR Falso, afinal uma tese assente na ficção
De 27 de Novembro a 3 de Dezembro de 1986, as equipas investigadoras da União Soviética, Moçambique e África do Sul reuniram-se em Moscovo para analisar o conteúdo das caixas negras do Tupolev 134ª acidentado em Mbuzini. Das informações obtidas do gravador digital dos dados do voo (DFDR), foi possível reconstruir o trajecto seguido pelo avião de Mbala até ao local do acidente.
Leia tudo em
Download CMC_118 (1)samoracontinuammentiras
18/10/2011
Beira ainda sem estátua do primeiro Presidente
No entanto, a Praça da independência volta, uma vez mais, a acolher as cerimónias centrais da província de Sofala sem o busto do primeiro Presidente de Moçambique independente, Samora Machel, porque as obras para o efeito continuam atrasadas. Ontem, a nossa Reportagem deslocou-se ao local, tendo constatado que apenas está erguido o alicerce que suportará o busto. Quem chega ao sítio nota logo que nenhuma coisa está a ser mexida.
Aliás, Francisco Banana Tauzene, guarda de Muxúnguè Construções, empresa encarregue de executar as obras, disse que “hoje (ontem) vieram medir esta base que está aqui levantada”.
Não conseguimos abordar o director provincial da Educação e Cultura de Sofala, Pedro Mbiza, porque se encontrava na sessão ordinária do Governo, mas nas nossas edições anteriores ele havia afirmado que o seu sector estava a trabalhar no sentido de o dia 19 de Outubro ser comemorado com o busto já montado.
Simpósio revive obra de Samora
Maputo, Quarta-Feira, 19 de Outubro de 2011:: Notícias
O simpósio, organizado pela Universidade Eduardo Mondlane (UEM), contou com a participação especial dos Presidentes da República, Armando Guebuza, e do Zimbabwe, Robert Mugabe, do antigo Chefe do Estado da Zâmbia, Kenneth Kaunda, e do ex-Secretário Executivo do Comité de Libertação de África, Hashim Mbita, da família Machel, para além de dignitários nacionais e estrangeiros a diversos níveis.
O encontro constituiu um importante e histórico momento da vida do país, onde, em painéis formados por figuras distintas, foram apresentados diversos testemunhos da convivência com Samora Machel e enaltecido o seu papel decisivo na direcção da luta de libertação após o assassinato de Eduardo Mondlane, na proclamação da independência nacional, construção do Estado-nação e no apoio à causa da libertação dos povos, não só da região como de toda a África e do mundo.
O encontro constituiu um importante e histórico momento da vida do país, onde, em painéis formados por figuras distintas, foram apresentados diversos testemunhos da convivência com Samora Machel e enaltecido o seu papel decisivo na direcção da luta de libertação após o assassinato de Eduardo Mondlane, na proclamação da independência nacional, construção do Estado-nação e no apoio à causa da libertação dos povos, não só da região como de toda a África e do mundo.
SAMORA VIVE EM CADA MOÇAMBICANO PORQUE PARTILHAVA SONHO DE SEUS COMPATRIOTAS
A passagem do 25/o aniversário da morte de Samora Machel, visionário Pai da Nação moçambicana, que será assinalada com inauguração de uma estátua gigante a 19 do corrente mês, em Maputo, será a imortalização material deste político legendário.
Esta será a maior de todas as estátuas de Samora em Moçambique.
Na verdade, a sua imortalização e’ um facto já consumado, por ter tido sonhos que, segundo o pensador brasileiro Raul Seixas, não são apenas de quem os sonha, mas de todos nós e, por isso, predestinados a se tornarem numa realidade.
Para Raul Seixas, um homem fica imortalizado quando não se limita a ter um “sonho que se sonha só”, mas quando deixa de ser “só sonho individual que se sonha só”, e se torna num “sonho que se sonha colectivamente”.
Samora está intrinsecamente encarnado em cada um dos moçambicanos e, por isso, jamais morrerá ou seja passar para o esquecimento, pois aquilo que ele sonhava é o que todos os seus compatriotas também sonhavam, ainda sonham e querem que se torne uma realidade.
Esclarecimento das circunstâncias da morte de Samora Machel
- “Continuaremos empenhados para o esclarecimento das circunstâncias que determinaram a morte do Presidente Samora Machel” - Armando Guebuza, na manhã de ontem, em Mbuzini, num discurso onde não poupou elogios infindáveis às qualidades excepcionais do primeiro presidente de Moçambique
O Presidente da República, Armando Guebuza, voltou a prometer à família Machel, aos moçambicanos e ao mundo, que o governo moçambicano e não só, não descansará enquanto não se esclarecer devida e cabalmente as reais circunstâncias que ditaram o assassinato do primeiro presidente de Moçambique,
Samora Moisés Machel. Machel, recorde-se morreu num acidente aéreo no início da noite de 19 de Outubro quando regressava de Mphala, na Zâmbia.
Desde à sua primeira reacção, as autoridades moçambicanas apontaram o dedo acusador ao regime segregacionista do apartheid como entidade que preparou o assassinato de Machel.
Dos detalhes concretos várias foram as versões que desde a ocorrência tem estado a cair publicamente. Nisto, há entidades com alguma credencial firmada a apontarem mão interna que terá conspirado com o apartheid para a eliminação física de Samora.
17/10/2011
Na Praça da Independência: Estátua de Samora inaugurada amanhã
Maputo, Terça-Feira, 18 de Outubro de 2011:: Notícias
A cerimónia será dirigida pelo Presidente da República, Armando Guebuza, no dia em que se assinalam 25 anos da tragédia de Mbuzini, na África do Sul, onde morreu Samora Machel e 33 membros da sua comitiva quando o avião em que seguia se despenhou.
A fixação daquela estátua foi concluída no domingo e até à tarde de ontem estavam a ser feitos os últimos arranjos à volta da rotunda, incluindo a reabilitação do jardim.
Trata-se de uma estrutura de bronze, com nove metros de altura, que foi fixada numa base de pouco mais de dois metros, feita de betão. Foi igualmente colocado um sistema de iluminação.
Samora Moisés Machel foi Presidente da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) a partir de 22 de Maio de 1970 até à vitória contra o colonialismo português, em 1975. Proclamou a Independência Nacional a 25 de Junho de 1975, fundando a República Popular de Moçambique.
A fixação daquela estátua foi concluída no domingo e até à tarde de ontem estavam a ser feitos os últimos arranjos à volta da rotunda, incluindo a reabilitação do jardim.
Trata-se de uma estrutura de bronze, com nove metros de altura, que foi fixada numa base de pouco mais de dois metros, feita de betão. Foi igualmente colocado um sistema de iluminação.
Samora Moisés Machel foi Presidente da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) a partir de 22 de Maio de 1970 até à vitória contra o colonialismo português, em 1975. Proclamou a Independência Nacional a 25 de Junho de 1975, fundando a República Popular de Moçambique.
NÃO DESCANSAREMOS ANTES QUE A JUSTIÇA SEJA FEITA - GUEBUZA
Guebuza prometeu o facto hoje, em Mbuzini, província de Mphumalanga, na vizinha África do Sul, durante a cerimónia que marcou a passagem do 25 aniversário da “tragédia de Mbuzini”..
Na ocasião, Guebuza pediu a colaboração de todos os moçambicanos para o esclarecimento do caso.
“Continuamos empenhados no esclarecimento das circunstâncias que determinaram a morte do Presidente Machel, para tal a colaboração de todos é indispensável. Não descansaremos enquanto a justiça não tiver sido feita”, garantiu.
De referir que há muito que os familiares de Samora Machel, bem como de parentes das 33 pessoas que faziam parte da delegação presidencial que morreram no acidente, clamam pelo esclarecimento do caso.
16/10/2011
Hoje em Mbuzni: Guebuza e Zuma na homenagem a Samora
Maputo, Segunda-Feira, 17 de Outubro de 2011:: Notícias
Esta exaltação assinala a passagem dos 25 anos do acidente aéreo de Mbuzini, no qual pereceu Samora Machel, vindo de Mbala, na Zâmbia, em mais uma missão de busca da paz para Moçambique, para a região continental e para o mundo. Com Samora morreram também 33 membros da sua comitiva.
A homenagem ao fundador do Estado moçambicano consistirá na entoação dos hinos nacionais de Moçambique e da África do Sul, seguida da deposição de flores pelos dois estadistas, pela Graça Machel, viúva de Samora Machel, governador da província sul africana de Mpumalanga, familiares dos mártires de Mbuzini, sobreviventes da tragédia de Mbuzini, ministros da Cultura de Moçambique e das Artes e Cultura da África do Sul e outras individualidades.
16/10/2011 in História, Morte Samora Machel - 19.10.1986, África - SADC | Permalink|Comments (0)ShareThis
11/10/2011
Mbuzini 25 anos depois: Esperadas 5000 pessoas para homenagear Samora
Maputo, Quarta-Feira, 12 de Outubro de 2011:: Notícias
Os preparativos para acolher este evento decorrem há sensivelmente três meses e a comissão organizadora deu conta ontem que estavam criadas as condições para acolher a cerimónia.
De acordo com o Cônsul de Moçambique em Mpumalanga e na província de Limpopo, Artur Veríssimo, o acto terá representatividade ao mais alto nível dos estados moçambicano e sul africano, bem como da família dos perecidos no fatídico desastre, representados pela família do malogrado Presidente da República.
Segundo informou, espera-se uma cerimónia com a necessária solenidade sendo por isso que as cinco mil pessoas maioritariamente provenientes de Moçambique, são apenas uma estimativa atendendo a dimensão do evento.
Foram determinados dois pontos de entrada, nomeadamente através da fronteira de Ressano Garcia e de Macuácua, na rota de Namaacha, que estarão abertas a partir das seis horas.
As cerimónias de evocação dos 25 anos da tragédia de Mbuzini começam no dia 17 do mês corrente na no território sul-africano, e culminam no dia 19, em Maputo, altura em que será descerrada uma estátua em memória de Samora Machel, na Praca da Independência.
Segundo a fonte, os moçambicanos detentores de passaporte devem se fazer ao local através de Ressano Garcia, enquanto que os que não dispõem deste documento atravessarão através de Macuácua. Para efeito, os governos dos dois estabeleceram já os necessários procedimentos para facilitação do movimento fronteiriço.
De acordo com o Cônsul de Moçambique em Mpumalanga e na província de Limpopo, Artur Veríssimo, o acto terá representatividade ao mais alto nível dos estados moçambicano e sul africano, bem como da família dos perecidos no fatídico desastre, representados pela família do malogrado Presidente da República.
Segundo informou, espera-se uma cerimónia com a necessária solenidade sendo por isso que as cinco mil pessoas maioritariamente provenientes de Moçambique, são apenas uma estimativa atendendo a dimensão do evento.
Foram determinados dois pontos de entrada, nomeadamente através da fronteira de Ressano Garcia e de Macuácua, na rota de Namaacha, que estarão abertas a partir das seis horas.
As cerimónias de evocação dos 25 anos da tragédia de Mbuzini começam no dia 17 do mês corrente na no território sul-africano, e culminam no dia 19, em Maputo, altura em que será descerrada uma estátua em memória de Samora Machel, na Praca da Independência.
Segundo a fonte, os moçambicanos detentores de passaporte devem se fazer ao local através de Ressano Garcia, enquanto que os que não dispõem deste documento atravessarão através de Macuácua. Para efeito, os governos dos dois estabeleceram já os necessários procedimentos para facilitação do movimento fronteiriço.
02/10/2011
Se o meu pai ressuscitasse, ficaria profundamente decepcionado", diz a filha de Samora Machel
Ornila, 48 anos, elogiou o movimento nacional de evocação do nascimento e morte do seu pai. "O que aprendemos dele é celebrar a vida de um indivíduo, pelos seus feitos. Sentimo-lo sempre presente, sempre connosco", afirmou Ornila, enfermeira e uma das fundadoras do Centro de Documentação Samora Machel, fundado pela família Machel para o arquivo e acesso público de toda a bibliografia do "pai" da nação moçambicana.
Para a família Machel, a evocação da figura do ex-Presidente só tem mérito na identificação da actualidade do seu pensamento, porque, como considera Ornila Machel, Samora Machel já alertava para os desvios que a sociedade moçambicana actual está a conhecer. "Não se revia nesta forma de liberdade, que no fundo é muita libertinagem, muitos valores estão degradados, a falta de respeito e a consideração pelas pessoas (...) Ele sempre dizia, 'Presidente sou eu, vocês são os meus filhos', e por isso respeitem as pessoas", recorda.
Rescaldo de uma romaria a Chilembene
Vindo de Maputo, deixando a estrada nacional número Um, bifurcando na vila Macia, já em Gaza, em direcção ao município de Chókwè, e depois bifurcar de novo para a localidade de Chilembene, a terra natal de Samora Machel, e tarefa algo fácil, precisando de apenas duas horas e meia de caro, sempre respeitando o novo código de Estrada. Difícil é entender como é que num pacato povoado igual a tantos por este Moçambique podia nascer há 78 anos, em pleno auge de dominação colonial portuguesa, um homem de quem mais se fala nos dias que correm apesar de agora não estar no mundo dos vivos.
Chilembene é uma zona pobre, num largo descampado, e onde Samora na sua infância, tal como outras crianças brincava, e apascentava gado bovino dos seus progenitores. 78 anos depois este cenário mantém-se.
Enquanto decorria, na passada quinta-feira a cerimónia de inauguração da estátua do primeiro presidente de Moçambique independente, podia-se ver ao longe vários agrupamentos de manadas de bois a serem apascentadas por crianças de tenra idade. Certamente, foi assim desde os tempos dos antepassados de Samora.
Mas, para quem chega nas proximidades da casa onde nasceu o segundo presidente da Frelimo, depois de Eduardo Mondlane, depara-se com um enorme quintal que, segundo nos foi segredado por populares da zona, era a cadeia erguida no tempo colonial Hoje, nesse quintal, Graça Machel, a antiga esposa de Samora, mandou construir uma sumptuosa habitação, mas mesmo assim pode-se considerar de uma simplicidade enorme, e de uma arquitectura muito modesta.
02/10/2011 in História, Morte Samora Machel - 19.10.1986, África - SADC | Permalink|Comments (0)ShareThis
29/09/2011
Com um monumento em Chilembene: Samora imortalizado
Maputo, Sexta-Feira, 30 de Setembro de 2011:: Notícias
A inauguração do monumento insere-se nas celebrações do 78º aniversário do nascimento de Samora Machel, em homenagem ao fundador da República de Moçambique.
O Presidente Armando Guebuza foi quem descerrou a placa do monumento, com o testemunho de membros dos Governos Central e Provincial, representantes do Corpo Diplomático, de partidos políticos, incluindo a oposição e de dois convidados de honra, nomeadamente os Presidentes Denis Sassou Nguesso, do Congo Brazzavile, e Ian Khama Seretse Khama, do Botswana.
O Presidente Armando Guebuza foi quem descerrou a placa do monumento, com o testemunho de membros dos Governos Central e Provincial, representantes do Corpo Diplomático, de partidos políticos, incluindo a oposição e de dois convidados de honra, nomeadamente os Presidentes Denis Sassou Nguesso, do Congo Brazzavile, e Ian Khama Seretse Khama, do Botswana.
Presidente Samora Machel resgatou a história do seu povo
“Samora Machel resgatou os valores socioculturais de milhares de moçambicanos e se afirmou como guia do seu povo, incluindo a oposição clandestina”, afirmou ontem o líder do partido ecologista, João Massango. Ele falava em representação dos partidos políticos da oposição, no posto administrativo de Chilembene, distrito de Chókwè, em Gaza, durante a cerimónia central de homenagem ao fundador do Estado moçambicano, Samora Machel, por ocasião da comemoração do seu 78º aniversário natalício e num ano a ele dedicado.
“A oposição chora Samora”, disse Massango, para depois explicar que chorar Samora significa ver a indiferença social e “é recordar o tempo em que no país não tínhamos muito e o pouco que existia era repartido com o povo”.
“É verdade que nessa altura para os dirigentes melhor dirigir, tinham que ter um pouco mais. O que hoje se assiste é o inverso: os dirigentes têm muito mais e demais, o povo cada vez mais com o pouco”, queixou Massango, para quem a morte de Samora Machel abriu ao povo moçambicano uma página de dor.
22/06/2011
Samora amava este país - afirma Chipande
Maputo, Quinta-Feira, 23 de Junho de 2011:: Notícias
Alberto Joaquim Chipande foi orador duma palestra sobre a vida e obra de Samora Machel havida terça-feira no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano. Veterano da luta armada de libertação nacional, o homem que disparou o primeiro tiro contra as tropas portuguesas ao serviço do regime colonial no posto de Chai, na província de Cabo Delgado, a 25 de Setembro de 1964, Alberto Chipande proferiu aquela palestra a convite da Escola do Partido Frelimo na Cidade de Maputo, no âmbito das comemorações do Ano Samora Machel.
O orador começou a sua intervenção afirmando que não era fácil falar da vida e obra dum homem da estatura e dimensão de Samora Machel. Segundo Alberto Chipande, tal como muitos moçambicanos no período da dominação colonial, Samora Machel nasceu num território que não era pátria e explicou:
O orador começou a sua intervenção afirmando que não era fácil falar da vida e obra dum homem da estatura e dimensão de Samora Machel. Segundo Alberto Chipande, tal como muitos moçambicanos no período da dominação colonial, Samora Machel nasceu num território que não era pátria e explicou:
16/03/2011
ENTRE AS DUAS FACES DE UMA HISTÓRIA, UM PÉSSIMO SERVIÇO DE PAUL FAUVET(Repetição)
Na edição de 28 de Outubro último, vem inserida uma entrevista do Reverendíssimo Dom Jaime Pedro Gonçalves, Arcebispo da Beira, o qual, a determinada altura, lembrando os sinuosos caminhos ideológicos da Guerra Fria, com manifestos reflexos no imediato do nosso pós-independência, refere a recusa do falecido Presidente Samora Machel em visitar o Vaticano, para aí se encontrar com o Papa, quando da sua visita à Itália.
Cerca de um mês depois, em edição de 18 de Novembro seguinte, o Centro de Documentação Samora Machel reage em carta ao mesmo Savana, juntando uma fotografia do mesmo falecido Presidente junto do também já falecido Papa João Paulo II, dizendo pretender com esse gesto “repor a verdade, contribuindo assim para o alcance dos objectivos para o qual este centro foi criado, que são a preservação do legado de Samora Machel”.
16/03/2011 in História, Morte Samora Machel - 19.10.1986, Religião - Igrejas | Permalink|Comments (0)ShareThis
15/02/2011
Cantora Stela Mendonça em recital operático no Centro Cultural de Belem, Lisboa
O recital opérático de Stella Mendonça, no Centro Cultural de Belem, na capital portguesa, insere-se no conjunto de eventos organizados por ocasião do 3 de Fevereiro, Dia dos Heróeis Moçambicanos, data que este ano coiscidiu com o lançamento do Ano Samora Machel.
Inicialmente, estava programado que a cantora moçambicana, radicana na Suiça, actuasse por ocasião dos 35 anos da independência de Moçambique, evento assinalado o ano passado (2010), mas constrangimentos de diversa ordem impediram que isso acontecesse, segundo fonte da Embaixada de Moçambique em Lisboa.
Num breve contacto telefónico esta Segunda-feira com a AIM, em Lisboa, Stella Mendonça manifestou satisfação por, mais uma vez, actuar para compatriotas vivendo em Portugal e amigos de Moçambique.
04/02/2011
"Samora Machel foi barbaramente assassinado pelo Apartheid"
Samora foi o líder que foi porque respondeu ao chamamento da pátria, valorizando-se a si próprio e procurando, na auto-estima, a fonte de inspiração, de força, e a construção dum mundo melhor para si e para o seu povo
Intervindo no comício popular que ontem orientou em Xai-Xai, o Presidente da República, Armando Guebuza, afirmou numa passagem do seu discurso que “Samora Machel foi barbaramente assassinado pelo regime do Apartheid, nas colinas de Mbuzini, em território sul-africano”. Na verdade, não se trata de uma tese nova. No entanto, não deixa de ser curioso o Presidente da República continuar a reiterar e tomar esta tese como uma verdade acabada, na medida em que o mesmo encarregou o procurador-geral da República, Augusto Paulino, de dar continuidade às investigações sobre as reais causas que ditaram a morte de Machel, a 19 de Outubro de 1986. Ou seja, se é um facto que Samora foi morto pelo Apartheid, não faz sentido mandar investigar, sendo, sim, necessário que o Estado moçambicano desencadeie mecanismos legais e diplomáticos junto do governo sul-africano ou das Nações Unidas com vista a prender, julgar e punir severamente os responsáveis por este acto hediondo.
24/01/2011
Interferências de Pik Botha ameaçaram idoneidade das investigações
O antigo ministro dos negócios estrangeiros sul-africano, Pik Botha, interferiu nos trabalhos da comissão de inquérito instaurada pela África do Sul como Estado de Ocorrência do acidente de Mbuzini, pondo em cheque a autoridade dos investigadores que no terreno procediam à identificação das causas do desastre de aviação em que perdeu a vida o primeiro presidente de Moçambique, Samora Machel. Segundo Theresa Papenfus, autora da obra biográfica «Pik Botha and His Times», o ex-ministro sul-africano tomou a iniciativa de entregar às autoridades moçambicanas a documentação da aeronave sinistrada em Mbuzini, à revelia dos preceitos que regem as comissões que investigam acidentes de aviação.
A autora cita o investigador responsável pela parte sul-africana, Rennie van Zyl, a dizer que Pik Botha “havia tornado mais difícil a tarefa dos investigadores pois ele, infelizmente, já havia concordado que os moçambicanos retirassem documentos de entre os destroços do avião. Perdemos muitas provas. Conseguimos salvar as caixas negras quase no fim, pois Pik Botha até estava disposto a entregá-las a Moçambique”. Acrescenta Van Zyl, referindo-se ao investigador-chefe, pela parte sul-africana, “Felizmente, o Piet de Klerk evitou que isso acontecesse e a seguir a polícia colocou as caixas negras sob sua custódia”.
19/01/2011
ACIDENTE DE MBUZINI QUE VITIMOU SAMORA
Estados Unidos mantiveram comunicações entre Tupolev e Maputo sob escuta |
– revela biografia de Pik Botha |
As comunicações via rádio entre o Tupolev presidencial e a Torre de Controlo do Aeródromo de Maputo estiveram sob escuta dos Estados Unidos na noite do acidente de Mbuzini em que perdeu a vida o então chefe de Estado moçambicano, Samora Moisés Machel. A revelação vem contida na biografia do antigo ministro sul-africano dos negócios estrangeiros, Pik Botha, publicada em Dezembro último na África do Sul. Segundo a autora da obra biográfica «Pik Botha and His Times», pouco depois do despenhamento do Tu-134A em Mbuzini, os investigadores da parte sul-africana receberam de entidades americanas a transcrição das referidas comunicações. A autora cita o investigador-chefe do acidente, pela parte sul-africana, como tendo dito que “os americanos mantinham a frequência sob escuta”. |
3 comentários:
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