sexta-feira, 26 de outubro de 2012

"Não vamos distribuir dinheiro" - Vaquina

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Alberto-vaquina-assembleia-republica-baptismoO novo Primeiro-Ministro (PM), Alberto Vaquina, disse que ideia de que os benefícios da exploração dos recursos minerais são em forma de dinheiro pode forçar aos moçambicanos a reduzir a sua entrega ao trabalho, endossando ao governo o dever de labutar para melhorar as suas próprias vidas.
“Gostaríamos de esclarecer que os benefícios não são distribuídos, na forma de dinheiro, directamente as pessoas. Esta ideia pode levar a que as pessoas e famílias reduzam a sua entrega ao trabalho, endossando às empresas ou ao governo o dever de lutar de forma digna, decente e honesta, para melhorar as suas próprias condições de vida”, sublinhou Vaquina.
Alberto Vaquina falava hoje, em Maputo, na Assembleia da Republica (AR), o Parlamento moçambicano, na sessão de informações do governo, naquilo que foi a sua primeira intervenção na magna casa desde que tomou posse como Primeiro–Ministro, há sensivelmente duas semanas.
De acordo com Vaquina, a via, por excelência, de distribuição do rendimento nacional é através do investimento em infra-estruturas e serviços públicos como escolas, hospitais, água potável, estradas, electricidade, pontes, linhas férreas, entre outras formas.
Ele exemplificou que a atribuição, anualmente, do fundo dos sete milhões de meticais a cada um dos 128 distritos moçambicanos é uma forma de redistribuição do rendimento nacional.
“Os ganhos advêm do engajamento das pessoas e famílias no trabalho, o qual pode ser através do emprego nas grandes empresas e suas contratadas, ou pelo desenvolvimento de negócios cujas oportunidades aumentam consideravelmente com a presença das grandes empresas”, indicou o Primeiro-Ministro.
Por outro lado, segundo Vaquina, da descoberta dos recursos minerais ou hidrocarbonetos ao início da sua exploração “vai muito tempo”, o mesmo que acontece entre o tempo que separa o início da exploração da geração de lucros.
“Assim, a ideia de redistribuição imediata da riqueza que muitas vezes se pretende associar a indústria extractiva é enganosa”, vincou.
Alberto Vaquina, que governou a província de Tete, centro noroeste de Moçambique, a mais rica em recursos energéticos, nomeadamente o carvão e energia hidroeléctrica, informou a magna casa que para garantir que as populações beneficiem dos recursos naturais à sua volta estão estipulados mecanismos de transferência de uma parte das receitas provenientes da sua exploração as comunidades.
“Na verdade, no orçamento do Estado para 2013 esta prevista a canalização de uma percentagem desta receita para os locais de exploração dos minerais”, disse Vaquina.
Alias, esta prática de transferência de uma percentagem deste tipo de receitas as comunidades não é nova, uma vez que já acontece em relacao aos recursos florestais e turísticos.
O Primeiro-Ministro indicou ainda que a indústria mineira não vai resolver todos os problemas dos moçambicanos, sendo que esta actividade deve ser encarada como uma oportunidade de se acelerar o desenvolvimento e “não como a única via para tal”.
Segundo a fonte, a agricultura, a pecuária, a indústria florestal, as pescas, os transportes, o turismo, entre outros sectores, são outras áreas em que o país tem um grande potencial e que devem merecer toda a atenção em benefício de um desenvolvimento equilibrado e sustentável.
A sessão de informações do governo continua Quinta-feira.
(RM/AIM)

ADENDA - DEBATE EM TORNO DO RETORNO A GUERRA

Por Miguel Arcanjo
Eu não ouvi Dhlakama dizer que quer voltar a guerra, mas hoje vi o seguinte titulo num jornal da praça "Iminência de conflito armado". na perspectiva de quem? do senhor jornalista? editor? ou director do jornal? haja sana paciencia pa. reportem la as coisas como elas são e deixem de assustar as pessoas. se tiver que acontecer algo que não seja por vossa agitação. oportunistas duma figa.
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  • Efraime Nhabanga É tudo para VENDER PAPEL...

  • Miguel Arcanjo Exacto, Nhabanga. só que se esquecem que eles também fazem parte desta sociedade. vamos la ser responsaveis

  • Efraime Nhabanga Miguel Arcanjos em dúvida que o fenomeno é mau e tem efeitos colaterais.
    Por exemplo, para além de informar o jornal é uma das materias para investigar um facto recente ou do passado e numa situação em que, a tal notícia é falsa? Como ficamos?

  • Chande Puna Não só pra vender papel mas tambem pra induzir em erro o povo moçambicano. A desinfiormação é a maior arma que pode existir existir e a frelimo usa e abusa dela. Tenho mais medo do que a frelimo é capaz de fazer do que da renamo

  • Borges Nhamirre Hehehe... yeah, como perguntou, eu vou me encarregar de explicar. É assim. Dhlakama tem armas lá em Gorongosa e homens armados treinados com armas para disparar. O exército das FADM, está a movimentar-se para Gorongosa a fim de controlar os homens e armas de Dhalakama. O general Ossufo Mamade, antigo SG da Renamo, convocou a imprensa ontem, em Maputo, para dizer que caso haja ataque contra a base onde está Dhlakama, a Renamo vai responder com ataque. A partir destes todos elementos, chegou-se à conclusão de que há "iminência de conflito armado" e não de guerra. Agora há tensão e quiçá conflito político. O conflito de armas parece iminente, embora evitável.

  • Chande Puna O habito da frelimo perseguir o Djakas pra todo o sitio onde ele vai.

  • Borges Nhamirre É claro que ninguém quer conflito armado, mas não é escondendo os factos que se vai evitar tal conflito. Sugiro aos ilustres que leia tal artigo e não se limitem na capa. Boa noite a todos!

  • Miguel Arcanjo carissimo Borges, e bem possivel que tudo o que disse seja verdade, mas nao quero crer que um conflito armado seja iminente. as armas sempre estiveram la; os homens da renamo tambem. o porta voz da frelimo ja dsse que o partido esta aberto ao dialogo. verdade ou mentira mas disse. pergunto entao, pq desenhar um cenario sombrio quando nada ainda indica que se caminha para la? tambem vi a conferencia do Ossufo. em nenhum momento disse que iriam entrar em guerra. dsse que iriam responder se forem atacados. emfim deixo ao seu criterio ponderar o seu papel neste tipo de situacoes. eu como gosto de vces, apenas chamei atencao.

  • Miguel Arcanjo outro ponto ilustre Borges. li o artigo em alusao e nao encontrei argumento que sustentasse a teoria do conflito iminente. apenas sou a favor de uma cobertura balanceada sem alarmes infundados. como disse, vces sao o 4o poder nao e, por isso a responsabilidade e maior. o que disserem, as pessoas menos atentas irao acreditar, com todas as consequencias dai decorrentes. nao leve isso a peito mano.

  • Borges Nhamirre Claro que entendo isto como correccao de um leitor serio. Sabe, esta coisa de fazer jornal eh dificil. Sao analises com as quais as pessoas podem concordar ou nao. Nos, jornalistas, devemos estar sempre no ponto de equilibrio, sem exageros para nenhuma das partes. Agora, quanto a este artigo, ha duas sitiuacoes antecedentes que devem ser tomadas em conta. Estou a falar so dos casos recentes. Um ataque aos guardas de Afonso Dhlakama na rua dos sem medo em Nampula. Um ataque semelhante em Gorongosa... nem quero imaginar como cidadao, mas parece que a hipotese nao eh assim tao remonta. outro caso eh o ataque da FIR e ripostado pelos homens armado da Renamo em Maringue, nas vesperas da visita do chefe do estado aquele distrito.

  • Borges Nhamirre Quero com isso, Sr.Miguel, dizer que nao eh assim muito remonta a possibilidade de ataque mutuo entre estas duas forcas, a da Renamo e do Governo. So que parece que se o ataque for agora em Gorongosa (diabo seja surdo, cego e mudo), as coisas podem se dar mal.

  • Borges Nhamirre Outra razao do artigo, so posso dizer em inbox, no ambito da nossa optima amizade, mas pode crer que a sitiacao nao esta tao pacifica quanto parece. Eh importante repisar que o nosso artigo da fala de guerra, mas de "conflito armado", que apesar de ser muiuto parecido com guerra, nao chega a ser. A guerra deve ser declarada e o conflito armado eclode, surge, eh o culminar de tensoes like these. PS: eu gosto de criticas e ateh incentivo que nos critiquem. Aprendemos assim. BN

  • Taisse Sigaúque Estado de conflito lactente.... eh esse o nome Borges Nhamirre. Analise correta e gosto...... Quer queiramos ou nao, neste momento, a situacão e movimentação de homens armados eh de um conflito. "dormant" . Exige-se tacto e muita diplomacia pra evitar k se dispare o 1° tiro...

  • André Pedro Gwembe Taisse Sigaúque, ainda será o primeiro tiro? hehehe

  • Linette Olofsson Temos que reflectir sobre este assunto, o Lourenço do Rosário abre uma janela muito importante para o debate. A frelimo que não pense que éterna e tão poderosa. Mil formigas, abatem um elefante.

  • Taisse Sigaúque Mas quem está a concentrar homens armados é a Renamo e Afonso Dhlakama. O que o Estado Moçambicano está a fazer (e não é a FRELIMO não, é o Estado) é se posicionar e monitorar essa concentração por forma a que ela não se expanda para além de Maringue. É obrigação do Estado garantir a segurança dos seus cidadãos... O esforço da Frelimo aqui pode ser, querendo, no sentido de aproximar posições e evitar extremismos... mas nunca se substituindo ao poder do Estado...

  • Linette Olofsson A Responsabilidade é do partido frelimo. Se o Estado e sua instituições funcionassem como um verdadeiro Estado de Direito; não teríamos estes problemas, por isso que apelamos por um Estado livre de qualquer partido político. Todos sabemos que isso acontece. Estes cidadãos, deveriam ser enquadrados no espírito de Roma- como Chissano bem o disse, fintou ao Dlalkhama. As consequências estão ai! Temos que analisar a margem de emoções, aqueles são cidadãos como nós , com direito a uma vida melhor. São questões politicas sensíveis que não devemos levar com animo leve. O Dr Lourenço do Rosario e jornalista Machado da Graça são frontais quando apresentam a sua tese. Quem comanda e manda e usa o Estado? -Células do Partido frelimo nas instituições do Estado. - obrigatoriedade do cartão do partido (há exemplos) intimidações, despedimentos por pertencer a um outro partido. Não é um Estado partidarizado? estamos a seguir a china!

  • Angela Maria Serras Pires andaram a brincar à democracia durante 20 anos e o povo continua miserável e aberto a qualquer solução que os beneficie, agora estão aflitos a tentar acalmar as hostes, porque não questionam tanta falta de visão ao deixarem o país chegar a este ponto ? a oposição tem todo o povo do lado deles por isso estamos numa situação bastante sensivel e facilmente causa conflitos sem retorno

  • Angela Maria Serras Pires se acham que o Lourenço do Rosário e o machado da Graça são ignorantes então é sinal que estamos perante um bando de idiotas que não se apercebe do perigo que estes líderes nos colocaram

  • Amilcar Sueia Parece que há uns iluminados que pensam que a guerra será um castigo para a frelimo.... a guerra será um castigo para o povo

  • Taisse Sigaúque O mais engraçado e me pergunto aqui: E se o MDN ganhar as eleiçoes e governar este país.... A RENAMO vai fazer "xtereka" com quem? Com o governo do dia ou irá atras da Frelimo pa (re)negociar o que quer que seja? É importante manter o foco na solução e não buscar a cara do problema.... e k a solução seja consistente (o ideal é mesmo k seja definitiva)..
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  • Taisse Sigaúque Amiga Linette Olofsson, a finta de Chissano foi no sentido de o protocolo em discussão ter sido preparado pelo Estado Moçambicano, no entanto, por causa da oposição cega em k se vivia, ter-se omitido este facto por forma a que SE DISCUTISSE A PROPOSTA E não o proponente (da proposta)...

  • Linette Olofsson Concordo contigo Amilcar Sueia a frelimo está nas tintas para isso! assim foi com o sistema marxista e a ditadura após 75- 1992 preferiram a guerra durante os 16 anos do que se entender com a renamo. Já ouvi em alguns forums internacionais da idc o Dlakahma a dizer que, a guerra poderia terminado muito antes, a frelimo não quis! Considerava-os de bandidos ou grupos armados; realmente não se negoceia com bandidos... a humilhação da frelimo foi de sentar e assinar a Paz com Dlakhama e a renamo. Que sinais querem dar agora?...com arrogância e prepotências, extremos que nos habituaram? A frelimo pensa que o poder económico e político nunca vai sair das suas mãos! la o económico; ainda pode ficar algum (??) olhemos os acontecimentos de outros países!

  • Amilcar Sueia Não sei se a Frelimo está nas tintas Linette Olofsson, quem foi para o mato e está a reagrupar Guerilheiros não me parece qua seja a frelimo

  • Linette Olofsson MDN não existe! MDM é a sigla correcta!

  • Taisse Sigaúque Ehehehehe.... Linette Olofsson refereste ao partido do Daviz Simango pois não? Euzinha aqui dava-te uma situação hipotética... Uma vez mais, o importante não era ver se era o N ou o M a governar... o focus era na solução ( como e com que negociaria a Renamo).. ehehehehe

  • Linette Olofsson Amilcar Sueia está sim. este partido mantém a mesma arrogância e prepotência de sempre. Deve ter ouvido vozes da sociedade a falar sobre a pouca abertura para o dialgo. Aqueles que estão nas matas são nossos concidadãos! e o antigo minsiterio ( Dos an...See More

  • Linette Olofsson Taisse Sigaúque abordemos coisas concretas, apalpáveis e existentes no terreno. também pode dar o exemplo dos Yacubes Sybindes, Mansangos, Mabotes, etc etc - eu refiro-me ao partido Nacional devidamente constituído- o Movimento Democrático de Moçambique liderado sim pelo Edil da Cidade da Beira, o Eng, Daviz Simango!

  • Amilcar Sueia antigos combatentes em excelentes condições de vida? Linette Olofsson "faxavor" eu vivo em Cabo Delgado, provincia que "alberga" um grande numero de antigos combatentes e essa sua afirmação é completamente falsa.

  • Angela Maria Serras Pires o problema deste país é que exceptuando o criador de patos e a sua clique mais ninguem tem excelentes condições de vida porque nunca desenvolveram nada, mas porque são incompetentes e são os tais radicais que o Lourenço do Rosário menciona, a frelimo moderada tem terror deles mas cobardemente vai deixar o país ir para o abismo

1 comentário:

Anónimo disse...

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