quarta-feira, 10 de outubro de 2012

MDM confunde Beira com Moçambique”

MDM confunde Beira com Moçambique”
Dhlakama minimizou a popularidade do MDM e do seu líder, Daviz Simango, tendo dito que são frutos do seu partido
Um ano depois, Afonso Dhlakama volta a cidade da Beira, mas de passagem rumo ao distrito de Chibabava, sua terra natal e, no contacto com jornalistas, ainda no aeroporto, disse que nunca esteve preocupado com os acontecimentos da cidade da Beira, envolvendo o seu partido, Daviz Simango e as bases da Renamo, porque “não é um caso” da sua dimensão. “Não havia nenhum interesse em interromper a minha agenda nacional e vir a correr para a cidade da Beira, só porque Daviz Simango pensa que já tem capacidades para liderar um partido. A Renamo lutou por uma democracia e o surgimento de mais um partido não nos preocupa e muito menos, quando se trata-se do MDM, porque sei que não vai a lado nenhum. Liderar um movimento ou partido político de âmbito nacional não é dirigir o município da Beira.”
Dhlakama minimizou a popularidade do MDM e do seu líder, Daviz Simango, tendo dito que são frutos do seu partido. “Se Daviz Simango hoje é conhecido assim como todos os miúdos que o acompanham, devem isso à Renamo. Fui eu, Afonso Dhlakama, quem colocou Daviz Simango a governar na Beira, assim como posso colocar uma outra pessoa a governar neste município. Estes miúdos estão a confundir o país real com a cidade da Beira.”
O líder da Renamo referiu que as derrotas do seu partido em prol da Frelimo e do candidato Manuel Pereira a favor de Daviz Simango não alteram a condição da Beira ser o bastião da “perdiz” e reiterou que tudo se deveu a factores estranhos protagonizados pela Frelimo. Para Dhlakama, “a presença de vários órgãos de comunicação aqui no aeroporto mostra, claramente, que eu continuo sendo um líder importante e que a Beira continua o nosso bastião, apesar de termos saído derrotados nas últimas eleições.”
“Dom Jaime não é traidor”
Recentemente, alguma imprensa nacional publicou um artigo segundo o qual a Renamo e o seu líder consideram o arcebispo da Beira, Dom Jaime Pedro Gonçalves, traidor, pelo facto daquele clérigo nutrir uma certa simpatia pelo MDM e, alegadamente, por ter estado envolvido de forma indirecta na criação do mesmo, ao ceder as instalações do Centro de Nazaré, localizado no bairro de Inhamízua, ao movimento para albergar mais de uma centena dos delegados que participavam na Assembleia Constitutiva.
Instando a pronunciar-se sobre o assunto, Dhlakama ficou muito irritado e disse que está a tentar descobrir o autor do artigo pois, segundo afirmou, em nenhum momento chamou traidor a Dom Jaime e nunca o faria. “Tenho muito respeito para com a figura do arcebispo da Beira, pelo papel que desempenhou durante a nossa luta pela democracia.
Para os miúdos que não sabem, foi ele quem apareceu à nossa base em Marínguè, em pleno tempo de guerra, isto em 1988, e criou o elo de ligação entre eu, o então presidente Joaquim Chissano e a comunidade Internacional. Portanto, Dom Jaime nunca foi para nós um traidor. Alguém inventou”.
“Sinto pena de Marcelino dos Santos”
Dois quadros seniores da Frelimo, nomeadamente, Marcelino dos Santos e Jorge Ribeiro, consideraram em meados do mês passado que a Renamo está praticamente no fim e que o seu líder é um “palhaço”.
Reagindo a estes pronunciamentos, Dhlakama começou por lembrar que se o seu partido recorreu às armas, é porque “a Frelimo de Marcelino dos Santos e Jorge Ribeiro se recusou a implantar uma democracia multipartidária no país que hoje, a todo o custo, tenta elimina-la incluindo a Renamo e a mim Afonso”.
Dlhakama adiantou que tanto Marcelino dos Santos como Jorge Ribeiro estão muito enganados pois, “eu e o meu partido continuamos a jogar um papel muito importante no panorama político nacional.
Não são pronunciamentos como estes que nos deitarão abaixo. Sinto pena dos dois”.

1 comentário:

Anónimo disse...

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