domingo, 7 de outubro de 2012

Hugo Chávez é reeleito mais uma vez presidente da Venezuela

 

Presidente superou oposicionista Henrique Capriles em campanha acirrada.
Reeleito prometeu, na campanha, 'radicalizar' o socialismo no país.

Do G1, com agências internacionais
3 comentários

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, venceu as eleições presidenciais deste domingo (7), informou a Comissão Nacional Eleitoral.
Chávez superou o opositor Henrique Capriles em uma disputada campanha eleitora e garantiu novo mandato até 2019, no qual prometeu "radicalizar" o socialismo que implantou em seu país.
O atual presidente teve 54,43% dos votos (7.444.082), contra 44,97% do oponente, com mais de 90% dos votos apurados, segundo Tibisay Lucena, presidente do conselho. O comparecimento às urnas foi de 80.94%.
Partidários de Chávez já comemoravam nas ruas, em frente ao palácio de Miraflores, em Caracas, antes mesmo do anúncio oficial.
Chavistas reúnem-se em frente ao palácio de Miraflores, em Caracas, celebrando antecipadamente a vitória nas eleições deste domingo (7) (Foto: AP)Chavistas reúnem-se em frente ao palácio de Miraflores, em Caracas, celebrando antecipadamente a vitória nas eleições deste domingo (7) (Foto: AP)
Testemunhas da agência Reuters afirmaram que, no comitê de Capriles, partidários se lamentavam.
"Vitória perfeita! A pátria-mãe ganhou", disse o ministro do Interior de Chávez antes do anúncio oficial.
Pouco antes, Chávez e Capriles haviam pedido "paciência" na espera dos resultados oficiais e respeito ao resultado das urnas.
Os postos de votação da Venezuela continuaram abertos após a hora prevista para o fechamento, 18h locais (19h30 de Brasília), por conta das filas. O atraso no fim da votação era previsto pelo conselho eleitoral e aumentou a expectativa sobre o resultado.
Nas eleições presidenciais de 2006, o comparecimento havia ficado em 75%.
Contraditórias, as pesquisas de bocas de urna -proibidas pela legislação eleitoral - indicavam vitória tanto para o presidente Chávez como para Capriles.
Quase 19 milhões de venezuelanos estavam habilitados para votar neste domingo para decidir entre a reeleição de Chávez por mais seis anos e uma mudança de rumo com o jovem Capriles, candidato das oposições.
Chávez votou em Caracas por volta das 12h locais, acompanhado por personalidades da esquerda e prometendo "reconhecer os resultados" da eleição, na qual tentava seu quarto mandato consecutivl. No mesmo tom, Capriles, também prometeu respeitar o resultado das urnas.
Venezuelanos formam fila para votar neste domingo (7) em Caracas, capital da Venezuela (Foto: AP)Venezuelanos formam fila para votar neste domingo (7) em Caracas, capital da Venezuela (Foto: AP)
Chávez
"Reconheceremos o resultado, qualquer que seja (...), por um voto de diferença ou por três milhões de votos. Os atores políticos responsáveis devem reconhecer os resultados diante de um sistema eleitoral absolutamente transparente", disse Chávez em entrevista após votar no Colégio Manuel Palacios Fajardo do bairro 23 de Janeiro, conhecido reduto da esquerda.
Chávez estava acompanhado de personalidades da esquerda latino-americana, como a ex-senadora colombiana Piedad Córdoba, a prêmio Nobel da Paz e dirigente indígena guatemalteca Rigoberta Menchú e o nicaraguense Miguel D'Escoto, ex-presidente da Assembleia Geral da ONU.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, é cercado após votar neste domingo (7) (Foto: AFP)O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, é cercado após votar neste domingo (7) (Foto: AFP)
O presidente também recebeu o apoio pessoal do jornalista espanhol Ignacio Ramonet, da senadora uruguaia Lucía Topolansky e do ator americano Danny Glover.
Chávez apoiou-se, para conseguir mais uma reeleição, nas classes populares, bastante contempladas pelos progamas sociais de seu governo.
Capriles
Capriles votou durante a tarde em Las Mercedes, na região de Caracas, afirmando que a vontade do povo seria respeitada nestas eleições.
"Acatarei o que o povo disser", disse o ex-governador do estado de Miranda depois de votar às 14h30 locais (16h de Brasília), em Las Mercedes, no município de Baruta, do qual foi prefeito.
"O que o povo disser hoje é sagrado para mim, quem participa deste processo aceita as regras", disse Capriles ao recordar sua carreira política como governador, prefeito e presidente da extinta Câmara dos Deputados como líder do partido democrata-cristão COPEI.
O candidato oposicionista à presidência da Venezuela, Henrique Capriles, é saudado ao votar neste domingo (7) (Foto: AFP)O candidato oposicionista à presidência da Venezuela, Henrique Capriles, é saudado ao votar neste domingo (7) (Foto: AFP)

Expectativa internacional
As eleições na Venezuela geraram grande expectativa na América Latina e Caribe, onde Chávez exerce uma forte liderança regional graças ao petróleo barato e às oportunidades de negócio.
Também é grande a expectativa nos EUA, país ao qual Chávez tem se oposto na região, apesar da manutenção da venda de petróleo.
Chávez, de 58 anos, tem se esforçado nos últimos meses em se mostrar revitalizado após tratar um câncer, detectado no ano anterior, e sobre o qual jamais deu detalhes. A doença o obrigou a passar longos períodos longe da cena pública.
Capriles fez uma campanha mais agressiva, visitando mais de 300 cidades e seguindo um modelo inspirado no governo brasileiro, conciliando os setores público e privado, como explicou em entrevista ao G1.
Durante a campanha, Capriles comparou o embate com a luta de Davi contra Golias, por conta do controle de recursos públicos e dos meios de comunicação estatais, denunciados pela oposição.
Na última eleição, em 2006, a oposição, com Manuel Rosales, perdeu feio para Chávez, que obteve 62% dos votos.
Os partidos políticos colocaram cerca de 200 mil fiscais para controlar o processo.
O sistema eleitoral está quase 100% informatizado, a não ser no exterior, onde os votos são manuais. Cerca de 100 mil pessoas devem votar fora do país.
Especialistas do Centro Carter, dos EUA, afiançaram nesta semana que não deve haver fraude e asseguraram que o sigilo do voto é garantido pelo processo.
Mais de 200 observadores internacionais, entre eles a delegação da Unasul, acompanharam o processo de votação.

1 comentário:

Anónimo disse...

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