quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Holocausto: Fotógrafo de Auschwitz, Wilhelm Brasse morre aos 95 anos


 
Wilhelm-brasse-fotografo-holocausto-1Wilhelm Brasse, ex-prisioneiro de Auschwitz cujas fotografias do interior do campo de concentração nazista forneceram um registo histórico dos horrores cometidos no local, morreu nesta terça-feira, aos 95 anos. A informação foi divulgada nesta quarta-feira por uma historiadora do Museu de Auschwitz, Teresa Wontor-Cichy.
Entre os poucos registos fotográficos do campo de concentração, onde cerca de 1,5 milhão de pessoas morreram, as fotos de Brasse são consideradas essenciais para entender o que ali aconteceu. Durante os cinco anos que passou no campo, ele tirou cerca de 50.000 fotos. Há registos de 40.000 delas.
Brasse foi enviado ao campo de concentração em 1940, depois de tentar fugir da Polônia ocupada pelos nazistas. Num primeiro momento, ele foi colocado para trabalhar num sector no qual era encarregado de arrastar os corpos das câmaras de gás para serem incinerados. Quando os seus carcereiros de Auschwitz descobriram que ele era um fotógrafo experiente, no entanto, determinaram que tirasse fotos dos prisioneiros para os arquivos internos da prisão e para registar as visitas dos oficiais alemães do alto escalão – assim como de experiências médicas conduzidas no local.
"Brasse tentou voltar para a fotografia (depois da guerra), mas era muito difícil para ele", explicou a historiadora do museu de Auschwitz. "O facto de ter tirado tais fotos era perturbador".
O fotográfo trabalhou activamente na montagem do museu de Auschwitz e passou diversos anos da sua vida a ajudar a consciencializar os jovens sobre os horrores do nazismo. Em 2005, o director polaco Irek Dobrowolski lançou um documentário sobre a vida do fotógrafo chamado O Retratista (Portrecista).
Último sobrevivente - A notícia sobre a morte de Brasse vem um dia depois da divulgação da informação sobre a morte de outro sobrevivente de Auschwitz, o polaco Antoni Dobrowolski, de 108 anos. Ele foi levado ao campo de concentração em junho de 1942 por dar aulas numa escola clandestina, já que durante a ocupação nazista na Polônia os colégios para crianças polacas estavam proibidos de avançarem além do ensino fundamental.

Minha Luta - O estado alemão da Baviera, que detém os direitos autorais de "Mein Kampf" (Minha Luta, na livre tradução do alemão), anunciou nesta quarta-feira que está a procurar os meios jurídicos para impedir a livre reedição do documento escrito por Adolf Hitler na Alemanha. O livro vai se tornar livre de direitos autorais no final de 2015, 70 anos depois do suicídio de Hitler no seu bunker em Berlim.
A acção judicial foi anunciada após uma visita do chefe de governo deste estado, o conservador cristão-democrata Horst Seehofer, e o seu ministro da Cultura, Ludwig Spaenle, a Israel.
Escrito por Adolf Hitler durante sua passagem pela prisão em 1924 após uma tentativa fracassada de golpe, o livro não é proibido pela lei alemã. No entanto, o governo bávaro pretende impedir que seja reeditado e eventualmente explorado por grupos neonazistas.
(Com Agência Reuters e France-Presse)

1 comentário:

Anónimo disse...

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