domingo, 14 de outubro de 2012

História da semana:


Boa noite, madrugada amiga.
 
Sou Judite José, tenho 29 anos e vivo na cidade de Lichinga. De uns anos para cá, tenho vivido amedrontada por causa do pai dos meus filhos, com quem estive casada por cinco anos.
Durante os anos em que estivemos casados, do nada, ele agredia-me sem que eu percebesse o porquê dessa atitude. Convocava os nossos familiares e expunha o que acontecia. E...
les diziam-me para ser forte e aguentar, porque o lar é mesmo assim.
Durante semanas ia ao trabalho com a cara inchada de tanto apanhar do meu marido, até que o meu chefe acabou por transferir-me do sector em que trabalhava, porque lidava directamente com o público.
Por estar cansada dessa violência do meu marido, decide seguir-lhe para saber mais da sua rotina e descobri que ele usava drogas, sempre que saia do trabalho. Comecei a perceber o comportamento violento dele. Tentei conversar sobre o assunto e nada resultou.
Sempre que falava do assunto das drogas, ficava mais violento e chegou até partia-me a louça e outros bens da casa e batia-me.
A dois meses, mesmo sem o apoio da família resolvi levar os meus dois filhos e sair de casa. Ninguém sabe onde estou e tive que parar de trabalhar para minha própria segurança. Mas ainda estou assustada. Posso cruzar-me com ele pelo caminho e tudo complicar-se ainda mais.
Estou cansada de andar escondida e de sentir-me humilhada. Amigos, porquê é que os que não tem nada a ver com as drogas é que mais sofrem? Como dar rumo à minha vida?
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