domingo, 21 de outubro de 2012

Filho mais novo de Kaddafi morreu em conflito neste sábado

 



21.10.2012, 09:23
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Khamis Kaddafi filho Muammar Kaddafi morte Líbia
AFP

Khamis, o filho mais novo do ditador Muammar Kaddafi, foi morto neste sábado em Bani Walid, sudeste da capital líbia, informou Anouar Echouan, um dos chefes da milícia Escudo da Líbia, filiada às forças oficiais.


A fonte acrescentou que Khamis morreu durante um confronto que começou esta manhã em Bani Walid, cidade 90 quilômetros ao sudeste de Tripoli, e palco de enfrentamentos entre milícias locais e forças regulares desde o início da semana.
As autoridades líbias tinham dado Khamis como morto no final de agosto de 2011, durante a batalha conhecida como Tarhuna que aconteceu na cidade pouco depois da queda de Tripoli pelas mãos dos insurgentes, em 20 de agosto.
Segundo a fonte, o corpo de Khamis, líder de uma das brigadas de elite mais temidas do antigo regime, foi transferido ao hospital de Misrata, para onde foi levado o corpo de seu pai, assassinado depois de ser capturado por milicianos em sua cidade natal, Sirte.
O porta-voz do Parlamento líbio, Omar Humeidan, explicou à rede Líbia al Ahrar que em Khamis ficou ferido durante os combates que deixaram ao menos 23 mortos e mais de 200 feridos neste sábado.
O ataque coincidiu com o primeiro aniversário da morte de Muammar Kaddafi, capturado e morto no dia 20 de outubro de 2011, em sua cidade natal Sirte.
O filho de Kadafi, no entanto, morreu quando era transportado a um hospital de Misrata, de onde é originária a milícia Escudo da Líbia (Deraa Líbia, em árabe).
Ao comando da brigada que levava seu nome, Khamis foi o responsável por reprimir os insurgentes no leste do país nos primeiros momentos do levantamento popular armado que eclodiu em fevereiro de 2011.
Em 20 de outubro de 2011, mesmo dia em que Kaddafi foi capturado, torturado e morto em uma situação ainda não esclarecida, seu filho Mutasim também foi detido e assassinado.
Seus outros filhos Mohammed, Aisha e Hanibal se refugiaram com sua mulher Sofia na Argélia, onde ainda estão sob proteção das autoridades deste país, que os acolheram por "razões humanitárias".
-- Folha Online

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