22.10.2012 - 10:31 Por Cláudia Sobral
Fidel desmente notícias sobre agravamento do seu estado de saúde com novas fotografias publicadas num site cubano (Alex Castro/Cubadebate)
Fidel Castro está “agonizado”. Não pelo estado de saúde (diz que já nem se lembra do que é uma dor de cabeça), mas com as “mentiras” do “galinheiro da propaganda imperialista” e das agências noticiosas. Num artigo publicado esta segunda-feira, o ex-Presidente cubano desmente a notícia do diário espanhol ABC que, citando um médico venezuelano, escreveu que Fidel está em “estado vegetativo”.
“Aves de mau agouro! Não me lembro sequer do que é uma dor de cabeça”, lê-se no texto publicado nesta segunda-feira de manhã no site Cubadebate, que Fidel assina com a data de domingo, reagindo aos rumores dos últimos dias sobre o agravamento do seu estado de saúde.
“Como prova de quão mentirosos são, apresento-lhes as fotografias que acompanham este artigo”, acrescenta o ex-líder cubano. Nessas imagens Fidel aparece no jardim, de camisa vermelha aos quadrados e chapéu de palha, apoiado numa bengala. Em duas delas aparece com a edição do dia do Granma, o jornal oficial do Partido Comunista cubano.
Esclarece ainda que só deixou de publicar as “reflexões” por acreditar que não deve ser o seu papel ocupar as páginas da imprensa cubana.
Fidel aproveitou também para responder àqueles que o têm apontado como um dos três responsáveis pela crise dos mísseis de Cuba, caso que completou na semana passada 50 anos. “Cuba nada teve a ver com a arma nuclear, nem com a matança desnecessária de Hiroshima e Negasaki”, sublinhou. “Cuba defendia o seu direito à independência e à justiça social.”
Na véspera, Elías Jaua, um político venezuelano próximo do Presidente Hugo Chávez, tinha mostrado a jornalistas fotografias de um encontro com Fidel, no Hotel Nacional, em Havana.
À agência Reuters, o director do hotel confirmou a visita. “Sim, esteve aqui ontem [sábado]. O mesmo velho Fidel, com a sua barba e bochechas rosadas. Estava bem.” Foi a primeira vez que apareceu em público desde Março.
“Como prova de quão mentirosos são, apresento-lhes as fotografias que acompanham este artigo”, acrescenta o ex-líder cubano. Nessas imagens Fidel aparece no jardim, de camisa vermelha aos quadrados e chapéu de palha, apoiado numa bengala. Em duas delas aparece com a edição do dia do Granma, o jornal oficial do Partido Comunista cubano.
Esclarece ainda que só deixou de publicar as “reflexões” por acreditar que não deve ser o seu papel ocupar as páginas da imprensa cubana.
Fidel aproveitou também para responder àqueles que o têm apontado como um dos três responsáveis pela crise dos mísseis de Cuba, caso que completou na semana passada 50 anos. “Cuba nada teve a ver com a arma nuclear, nem com a matança desnecessária de Hiroshima e Negasaki”, sublinhou. “Cuba defendia o seu direito à independência e à justiça social.”
Na véspera, Elías Jaua, um político venezuelano próximo do Presidente Hugo Chávez, tinha mostrado a jornalistas fotografias de um encontro com Fidel, no Hotel Nacional, em Havana.
À agência Reuters, o director do hotel confirmou a visita. “Sim, esteve aqui ontem [sábado]. O mesmo velho Fidel, com a sua barba e bochechas rosadas. Estava bem.” Foi a primeira vez que apareceu em público desde Março.
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