quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Economia moçambicana ocupa 138º lugar

No Ranking da Competitividade Global
 
Maputo (Canalmoz) -A economia moçambicana ocupa o 138º lugar no ranking da Competitividade Global. Os dados constam no Relatório 2012-2013, divulgado na passada quarta-feira, em Maputo, pelo Fórum Económico Mundial (WEF), durante o Workshop Nacional sobre Competitividade em Moçambique.
Segundo o Relatório, Moçambique tem vindo a registar níveis de crescimento económico muito fraco nos últimos dois anos, razão pela qual ocupa o 138º lugar num universo de 166 países de todo o mundo, avaliados pelo Fórum Económico Mundial numa lista liderada pela Suíça com melhor economia a nível mundial.
A corrupção, a burocracia nas instituições públicas, falta de financiamento bancária as pequenas e médias empresas, insuficiência de mão-de-obra qualificada, das infra-estruturas sócias como: estradas, pontes, linhas-férreas bem como a fraca qualidade de energia que é fornecida no país são apontados pelo Relatório como principais factores que levaram ao Fórum Económico Mundial a atribuir uma nota negativa ao desempenho da economia nacional.
Estes constrangimentos, de acordo com o embaixador da Dinamarca em Moçambique, Magens Pedersen, foram determinante para atribuição da nota negativa do desempenho da economia moçambicana, uma vez que as mesmas ensombram o ambiente de negócios no país.
O relatório refere ainda que para Moçambique sair desta situação, ou seja, melhorar o seu Ranking, precisa de introduzir melhorias em várias áreas a fim de colocar a sua economia no caminho de crescimento e desenvolvimento sustentável, particularmente devido ao seu potencial em recursos naturais.
Para o efeito, é necessário que o Governo faça reformas administrativas profundas de modo a que as instituições públicas recuperem a confiança pública, o Governo deve reduzir as suas despesas de modo a não provocar o aumento do peso da dívida pública, introdução de um quadro regulamentar que encoraja a competição para promover a diversificação económica e o desenvolvimento de um mercado financeiro sólido, incrementar investimentos nos sistemas de saúde e nos ensinos primário e superior de modo a responder ao rápido crescimento populacional e do desemprego no país.
Não é possível termos crescimento acima da média enquanto continuarmos a depender da ajudar externa
Reagindo às conclusões do Relatório do Fórum Económico Global, o ministro da Indústria e Comércio, Armando Inroga, disse ser um exagero o 138º lugar que a economia nacional ocupa neste momento no Ranking da Competitividade Global, uma vez que durante o período em referência houve melhorias bastantes como resultado dos esforços que o Governo tem vindo a fazer de modo a melhorar o ambiente de negócios no país, tendo apontado, por exemplo, a introdução da Janela Única Electrónica visando o aceleramento dos processos de desalfandegamento de mercadorias bem como as reformas do sector público em curso, visando a melhoria de prestação dos serviços públicos no país.
Quanto à corrupção, Inroga diz que é apenas uma percepção generalizada das instituições internacionais em que o continente africano está na situação em que está devido à corrupção.
Há muitos países europeus em crise económico neste momento mas em nenhum momento o relatório refere que a mesma é provocada pela corrupção, por isso não concordo com essa ideia”, sublinhou Inroga para depois acrescentar: “Mas devo reconhecer que a nossa economia continua a enfrentar grandes desafios, pois ainda continua a depender da ajuda externa, por isso é impossível que a mesma tenha um crescimento acima da média”, finalizou.
Com duração de um dia, o workshop contou com a presença de líderes do sector empresarial, dirigentes, políticos e especialistas em desenvolvimento económico.
Refira-se que o Fórum Económico Mundial é uma organização internacional independente empenhada no melhoramento do estado do mundo através do envolvimento de líderes empresariais, políticos académicos e de outros sectores da sociedade a fim de influenciar as agendas globais, regionais e industrias. (Raimundo Moiane)

2 comentários:

Anónimo disse...

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