sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Unidade Nacional: o segredo reside na igualdade de oportunidades

Unidade Nacional: o segredo reside na igualdade de oportunidades

Congresso tem lugar em Pemba e reúne as mais altas figuras da Frelimo
Teses do 10º Congresso da Frelimo.
Para a Frelimo, para que os moçambicanos estejam unidos e coesos, devem ser privilegiados de forma equilibrada nas opções económicas, nas políticas e na construção de infra-estruturas. Esta é a primeira tese que sera debatida no congresso de Pemba de 23 a 28 de Setembro em curso.
Faltam 10 dias para o início do 10º Congresso do Partido Frelimo.
“O País” traz, nesta edição e nas próximas sete, o conteúdo das teses que o partido leva à mesa de debate no congresso que decorre de 23 a 28 de Setembro em curso.
Segundo a Frelimo, e, derivado das contribuições dos seus membros nos distritos e províncias, a governação da Frelimo deve fundar-se no princípio da unidade na diversidade e isto deve traduzir-se em políticas de desenvolvimento social, económico e cultural equilibradas em todo o território nacional.
Ou seja, os “camaradas” defendem que a construção de infra-estruturas, as escolhas de desenvolvimento, as primazias de investimento, tudo deve ter em conta a diversidade das províncias e distritos do país.
Esta tese surge numa altura em que os projectos de grande dimensão decorrentes de créditos com o governo chinês são aplicados no sul de Moçambique. É o caso da circular de Maputo, um projecto cujo arranque está previsto para este ano (devia começar em Junho), avaliado em 300 milhões de USD; e o projecto de desenvolvimento da zona sul, que integra a construção de estrada Maputo/Ponta D´Ouro, Ponte Maputo/Ka Tembe e estrada  Boane/Bela-Vista, avaliado em 720 milhões de meticais. Em suma, são mais de mil milhões de meticais.
Com certeza, a visão de um desenvolvimento equilibrado vem passar a mensagem de que os distritos e províncias do país são tratados da mesma maneira e que os projectos âncoras de desenvolvimento os contemplam de forma igual.
Nessa tese, os “camaradas” vendem também a imagem dos discursos como os de que “a diversidade dos moçambicanos não deve ser um elemento de separação, mas de união”. Daí  entende que a tese da unidade nacional será um factor de coesão nacional, estabilidade, igualdade, desenvolvimento nacional sustentável e de plena integração de Moçambique no concerto das Nações.