quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Um dia dedicado às histórias sobre Samora Machel

Simpósio em memória dos feitos de Machel
Colóquio Internacional sobre Samora Machel.
Cerca de 500 pessoas debateram, ontem, vida e obra de Samora Machel, num colóquio que contou com a presença de algumas personalidades e estadistas africanos.
O país celebra, hoje, o 25º aniversário do acidente de Mbuzine, que vitimou Samora Machel, a 19 de Outubro de 1986.
Ontem, todo o dia foi dedicado a testemunhos de personalidades nacionais e internacionais sobre a vida e feitos de Samora Machel.
Numa cerimónia rara e incomum, o Chefe do Estado, Armando Guebuza, e sua esposa tiveram um e único ponto de agenda no dia de ontem: prestar e ouvir testemunhos sobre Samora.
Pelas relações históricas que unem Moçambique e outros países da África Austral, marcaram presenças, no evento, o presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, cuja independência foi obra-prima do nosso país; o antigo presidente da Zâmbia, Kenneth Kaunda, país que entra na história de Moçambique pelos Acordos de 7 de Setembro de 1974, sendo também da Zâmbia onde vinha o Tupolev presidencial no dia do fatídico  acidente de Mbuzini. Também esteve presente o antigo-presidente da Assembleia da República de Portugal, Almeida Santos.
Na abertura do colóquio, o presidente da República, Armando Guebuza, reiterou a intenção de o Governo continuar com as investigações sobre as circunstâncias que ditaram a morte de Machel. Para tal, disse Guebuza que o Executivo conta com a participação e envolvimento de todos.
Guebuza falou também das opções militares que Samora Machel fez para garantir a estabilidade no país e na região, sobretudo, na libertação da Rodésia do Sul - Zimbabwe - e da queda do Apartheid na África do Sul.
Robert Mugabe, no seu discurso, disse que Samora entendia que a consolidação da independência de Moçambique não só passava pela promoção interna da paz, mas também pela estabilidade da região, com destaque para Zimbabwe e África do Sul.

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